Como eu quero!

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Palavras não ditas, engasgadas ou até mesmo sufocadas, quem não as têm?

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Palavras não ditas, engasgadas ou até mesmo sufocadas, quem não as têm?

Não foi a primeira vez que engoli o choro junto com as palavras, que abaixei a cabeça e lhe obedeci, pois eu te amo e jamais te machucaria, e se o que eu faço lhe incomoda é só eu não fazer, correto?

Correto. É tão mais fácil sussurrar um desculpa ao invés de gritar e falar cala a sua boca não vê o que está me causando?

É mais simples só respirar e engolir meus sentimentos, balançar a cabeça e agir como se o erro fosse meu.

Mas qual foi meu erro mesmo?

Ah sim, eu lembro. Minha saia tava curta de mais, e aquela vez da barriga a mostra? Ou do meu amigo de infância que só quer me pegar e eu claramente dou-lhe corda.

Talvez o meu erro seja ser eu.

Talvez o meu erro seja amar demais.

Não, não. Amar nunca é um erro, eu sei qual é o meu, mas não com você, comigo.

Meu erro é não me amar!

Eu perdi dias da minha vida me doando a você e esqueci de mim. Esqueci que eu também preciso estar feliz.

O amor nunca é um erro, a posse é.

Eu acredito que um dia você possa mudar, acredito que um dia entenda o quão quebrado e dilacerado deixou meu coração, as feridas ainda abertas e as já cicatrizadas. Mas mesmo acreditando eu não posso simplesmente sentar e esperar.

Então eu vou gritar!

EU USO O QUE QUERO, FALO COM QUEM QUERO, AJO COMO EU QUERO.

E se você não me quiser... bem, vai doer, mas a porta da rua é a serventia da casa.

Essa sou eu, e se você não me ama assim, eu me amo.

Escrito por: LehAnello

PALAVRAS NÃO DITASOnde histórias criam vida. Descubra agora