꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚꒷︶꒷꒥꒷‧₊˚Amber inclinou a cabeça para olhar um retrato antigo na família. Catarina contou sobre o passado da família, que eles eram bastante importantes na cidade.
A mansão antiga da família cheirava a morfo, já fazia anos que ninguém morava nela, desde que sua avó morreu.
Amber encarou de cima a baixo a construção de tijolos antigos, a propriedade era afastada da estrada, a mansão era ladeada de carvalhos e pinheiros espigados. Bem, no telhado tinha umas estátuas com símbolos que aparentavam que a mansão estava de coroa.
Bem no meio do terreno ficava uma fonte, que não continha água dentro, apenas musgo.Amber passou a mão em um sofá antigo coberto com plásticos, empoeirado, lustres, lareira, vasos bordados antigos, algumas esculturas antigas na parede. Aquilo tudo era deslumbrante.
Catarina não era de falar muito sobre sua família, pouca coisa já era muito para Amber.— Gostou, filha?
Amber balançou a cabeça.
— Aqui é maravilhoso, deve ser muito legal morar nesse palácio. – Amber desfrutou do momento.
O vento entrava pela enorme janela de vidro, trazendo o cheiro do campo. Fileiras de tulipas brancas balançavam lá fora. Amber farejou o ar.
Mara apareceu na sala de estar com alguns retratos antigos, amarelados.
— Estes são os últimos. – Mara deu mais uma olhada, na foto estava Katelyn sobre um cavalo.
Amber observou sua mãe, Katelyn, rosto em formato de coração, nariz empinado, cabelos ondulados abaixo dos ombros. Olhos cor de avelã, elas eram praticamente idênticas.
— Lembro desse dia como se fosse ontem. – Catarina esfregou os olhos com a parte de trás das mãos. — Esse foi o melhor dia de montaria.
Mara acenou.
— Lembra de como nós três éramos felizes – disse Mara, em voz baixa.
Catarina sorriu alegremente, Amber passa o braço ao redor do seu corpo. Dando um abraço apertado, sentindo seu perfume vago.
Catarina fechou o sorriso de forma estranha, era muito difícil ela falar sobre Katelyn.Amber olhou para ela.
— Você está bem, mãe?
Catarina desviou o olhar.
— Estou, não quer ir ver o quarto da Katelyn?
Amber ficou um pouco inquieta, quando ela pensava que Catarina estava relaxada, sempre percebia que não era isso que ela estava pensando. Sua mãe não parou nada desde o dia que chegou a Charlwood Hills, sempre trabalhando em coisas que ela não queria contar a Amber, sempre mudando de assunto.
— Ah, claro...
. . . .
Amber olhou em volta do quarto que pertenceu à sua mãe, Katelyn, tinha apenas uma cama de bordo com dossel, uma penteadeira empoeirada, papel de parede florido, algumas bailarinas de enfeite estavam cobertas de teia de aranha, velas de sândalo no criado mudo, ao lado da cama.
Tulipas brancas artificiais ocupavam um espaço em um vaso antigo. Katelyn amava tulipas de todas as cores, mas as brancas eram sua predileta. O quarto era enorme, com duas janelas bem grandes, com vista para o jardim abandonado, com flores silvestres e musgo. Amber caminhou até o guarda-roupa estilo vitoriano, estava vazio e cheirava a poeira. Katelyn não tinha deixado nada para trás quando partiu para a Califórnia.
Amber caminhou até a cama, tocou no caçador-de-sonhos, estava coberto de poeiras e teia de aranha, colorido igual a um arco-íris.
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O Supremo ( Lua cheia)
Hombres LoboTudo começa quando Amber se muda para Charlwood hills (Pensilvânia) cidade onde sua mãe morava antes dela nascer, Amber começa a notar que não é só a sua família materna que esconde um segredo. Mas sim a pequena cidade, cercada de mistérios e segred...