Dois dias depois daquele estranho jantar em que Emma pareceu começar a estabelecer uma conexão com Regina, ela a surpreende novamente pedindo que mediasse um novo encontro entre seus pais e ela.
Regina assim o fez. E sentiu-se estranhamente contente com isso. Normalmente não era muito ligada a dramas familiares, mas aquela família em particular lhe trazia sentimentos bons. Talvez pela ligação deles com Henry mas, de alguma forma, sentia-se grata por fazer parte daquele momento.
Normalmente, Emma passava toda a manhã trancada no quarto e só saía quando tinha certeza de que Mary Margareth já havia ido embora.
Mas, naquele dia, ela saiu cedo do quarto e foi para a cozinha ajudar a preparar o café da manhã.
No dia anterior, ela havia ligado para Regina, na prefeitura, pedindo que convidasse Mary Margareth e David para o café da manhã.
Ela deu um pequeno salto por assustar-se quando a campainha tocou. Regina terminou as últimas panquecas e levou-as para a mesa.
- Termine de preparar o suco. Eu vou atender a porta - disse e Emma imediatamente concordou.
Ela estava nervosa. Dava para ver pelo seu olhar assustado. Vendo-a daquele jeito, Regina não pôde deixar de pensar que ela parecia uma criança desamparada.
Assim que abriu a porta, Regina viu que Mary Margareth também estava muito nervosa.
Temendo a reação de Emma, disse-lhes baixinho, antes de deixá-los entrar:
- Escutem, ela está muito assustada e se ela se sentir pressionada, vai recuar. Então, tentem agir naturalmente, como se fosse um simples café da manhã na casa de uma vizinha qualquer. Eu sei que para vocês é muito mais que isso. Mas, acreditem, é a melhor estratégia.
Os dois balançaram a cabeça, concordando. Respiraram fundo e puseram-se em ação.
- Sejam bem-vindos. - Regina finalmente deixou-os entrar.
- Olá, Regina. Como você está? - David cumprimentou.
- Estou ótima. - Fechou a porta e foi na direção de Mary Margareth. - Deixe-me segurar o pequeno Jamie.
Continuaram a encenação e seguiram para a sala de jantar. David de mãos dadas com Mary Margareth e Regina com o bebê dos Charming no colo. James tinha pouco mais de seis meses de idade e Regina achava-o um bebê muito fofo.
Mary Margareth e David cumprimentaram Henry que levantou e foi correndo ao encontro deles. Ele já chamava Mary Margareth de Vovó, desde o dia em que contara para ele.
- Posso te chamar de vovô David? - Ele perguntou ao Xerife.
- Claro que pode! - David alisou a cabeça lisa.
Até que Emma surgiu, vindo da cozinha, com a jarra de suco na mãos.
- O suco está pronto - ela disse, depositando a jarra sobre a mesa.
Houve um momento de tensão. Mary Margareth quis chorar, mas manteve-se firme.
- Olá, Emma - ela disse, quase num sussurro.
Inacreditavelmente, foi Emma que tomou a iniciativa de se aproximar.
- Oi, mãe, pai.
E jogou-se nos braços dos dois já aos prantos.
Depois de muitos beijos e abraços e de muitas lágrimas, Henry decidiu que ele também queria fazer parte daquele abraço e se enfiou no meio dos três. Como se não a tivesse surpreendido o suficiente, Emma puxou-o para si, abraçando-o e sendo abraçada pelos pais.
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True Love Is Magic
Fiksi PenggemarEmma Swan já javia superado os traumas que a infância em lares adotivos e a passagem de Neal Cassidy pela sua vida haviam lhe causado. Ou, pelo menos, era isso o que achava. Até receber, no meio da noite, a visita de uma estranha mulher com intensos...