Mistério do Espaço

A Viagem

Brendon pov.

Era uma manhã qualquer como todas as outras... Bom era pra ter sido... Nunca pensei que eu, Brendon, fosse parar em uma nave indo em direção seja lá onde for. E pra melhorar a situação. Estou cercado de "pessoas" diferentes, bom... totalmente diferentes. Então vamos recapitular o como de eu vir parar nessa nave.

Flashback on

Segunda_ 12/02/2350 6:00 am.

Segunda feira. Esse era um dia que sinceramente não era pra existir, por simplesmente ser o começo da tortura, pela longa espera pelo final de semana.

E falando em tortura... hoje é o primeiro dia de aula e torna as coisas pior. Aluno novo, escola nova e pessoas novas. Ah as pessoas, nunca fui muito bem com elas, eu prefiro a companhia dos animais.

Pois bem... Chega de enrolar. Eu levanto da cama e vou em direção ao banheiro. Indo logo pra frente do espelho. Não que eu seja narcisista ou qualquer outra coisa. Eu só gosto de fazer isso. Depois de me olhar bem muito no espelho, eu faço minha higiene matinal e tomo um banho um pouco demorado.

Depois do banho, pego a toalha que estava no banheiro, me enxugo e vou pro meu quarto com a toalha enrolada na cintura. Pego uma cueca box com estampa de barquinhos, uma blusa manga longa de capuz azul, uma calça jeans azul escuro, que fica meio justa e um tênis branco. Claro passando um pouco de perfume depois.

Pego minha mochila em cima da cama e coloco a toalha no cesto separado de roupas sujas e desso para a sala de estar. Dando de cara com minha colega de moradia...

- Bom dia. - digo sendo educado.

Sara- Só se for pra você.

Bom... a Sara não é uma pessoa... como eu posso dizer, sociável. Eu também não sou, mas é diferente.

- Ok, bom... Estou indo pra escola.

Sara- Vá na fé - ela disse indo em direção ao sofá.

Como eu disse, ela não é muito sociável, não comigo. Sara já tinha seus 22 anos com uma atitude de punk e amigos punk... Que não gostam de mim e eu muito menos, principalmente a Sara. Eu me faço sempre a mesma pergunta: porque eu moro com ela?. E respondo sempre com a mesma resposta: não tenho escola. É melhor aturar ela e seus amigos do que voltar pro orfanato. Lá não foi um dos melhores lugares que já fiquei. Então era melhor ficar com ela.

Depois do pequeno diálogo com a Sara, eu vou na cozinha pego uma maçã e saio de casa indo em direção a escola. Ela não é tão longe, mas também não é tão perto. São exatamente meia hora de caminhada. Então olho no relógio do meu celular, que sempre deixo na minha mochila, e são 6:40. Ainda dá tempo de não chegar atrasado na aula.

Guardo meu celular no bolso da calça e pego minhas orelhas de gato na mochila, e as coloco na cabeça. Elas eram pretas e ficam meio camuflado no meu cabelo que também era preto meio cacheado. Sempre gostei de orelhas de gato...Eu só não sei ao certo o porque... E sempre os uso, só tiro quando vou dormir.

Enquanto eu caminhava na calçada, eu vejo uma folha passa entre minhas pernas e ficar presa em uma árvore de uma Praça...eu não ligaria pra isso, se a folha não fosse um roxo com brilho, como se fosse aqueles papel de parede de celular 3D no tema do espaço. Então eu vou em direção a árvore e pego o papel, longo notando que era uma carta.