A policial lésbica.

292 24 34
                                    

N/A.: Olá pessoinhas, estou de volta cpom alguns avisos.

O primeiro e mais antigo:gostaria de dizer que a fic começou apenas como uma distração entre minhas amigas e eu, mas após tomar umas proporções maiores, mais capítulos decidi posta-la.Agora os novos: Estive sumida por vários motivos e um deles e muito importante foi o bloqueio criativo, não conseguia escrever algo novo e passei a desgostar do que já havia postado, como consequência veio um enorme desânimo... Porém agora com grande parte reescrita, e alguns capítulos novos à caminho, resolvi retomar as postagens.Também perdi algumas visualizações e comentários, então sintam-se à vontade para compartilhar e comentar bastante!Espero que gostem, boa leitura!



...


Se alguns anos atrás alguém lhe contasse que ser mãe não era uma tarefa fácil, ainda assim Nicole não haveria desistido da maternidade. Ela contava com um divórcio o que por um lado era bem ruim, ainda mais quando sua ex-esposa não dá a mínima para a filha que tiveram juntas. Esse era um dos maiores desafios da vida de Nicole Haught, cuidar da pequena Elena sozinha, se antes do fim do casamento ela já não podia contar com a mãe de sua filha, depois do fim menos ainda. A ruiva sabia do posicionamento de sua ex quanto a filhos, mas realmente achou que quando Shae concordou que Nicole devia fazer o tratamento para engravidar ela havia mudado de opinião. Ainda na gestação, ela descobriu que não, era apenas para que o assunto não fosse falado todos os dias. Mesmo assim não desistiu, achava que quando a sua ex visse a pequena Elena, mudaria completamente sua postura. Mas não mudou, nunca mudou. Hoje, um ano e oito meses após o nascimento da filha, Pressman ainda usava sempre as mesmas desculpas: "Estou ocupada", "tenho que fazer plantões extras", "tive uma emergência". Ela nunca tinha tempo para a Elena, sua única filha, não a vendo a mais de três meses.

A decisão de mudar para Purgatory não foi fácil, pois precisava ficar longe de seus pais que eram ótimos avós e uma boa rede de apoio com sua filha, Shae veria Elena menos ainda. Era uma nova cidade, um novo serviço, sua garotinha iria para a creche, tudo era diferente.

Por outro lado era a melhor decisão que poderia tomar pensando no bem estar de sua filha, em Purgatory ela não seria somente uma agente, uma policial, seu cargo seria bem melhor e o salário também, se tornar sub-xerife era uma ótima oportunidade de crescer em sua carreira, consequentemente poderia dar uma vida melhor para Elena.


Por ser uma cidade pacata, dificilmente haviam grandes problemas para serem resolvidos, em muitos dias se envolvia somente com a papelada. Se preocupava em antes de sair do serviço já trocar de roupa, para evitar receber mais olhares tortos dos pais dos outros alunos.

Nicole dirigia seu carro em direção a creche aonde sua filha ficava para ela trabalhar. Era somente ela e Elena, por isso ela se esforçava ao máximo para dar uma vida confortável para sua pequena ruivinha. Faria o que fosse preciso, como escolher a melhor escolinha da região.

Com o carro já estacionado, a policial foi para o portão do lugar, as outras mães a olhavam torto: por ser divorciada e por ser lésbica, ela tentava não se importar mas de alguma maneira isso ainda incomodava; Não era nada legal ser julgada apenas por ter optado sair de um relacionamento tóxico, ou por amar alguém do mesmo sexo.

Pela primeira vez, naquele dia, ela havia visto uma pessoa diferente, que talvez não a julgasse, talvez fosse a mãe de alguma nova aluna pois nunca havia a visto ali e talvez por esse motivo, a mulher não a olhasse com algum tipo de julgamento.

...






Desde que retornou para Purgatory, quando Alice tinha por volta de cinco meses, era ela quem mais cuidava da sobrinha, entendia que o trabalho de Wynonna exigia um pouco mais de sua presença fora de casa e até mesmo em viagens, e não se importava em cuidar de sua pequena criaturinha travessa.


Tudo que conseguia pensar era que sua irmã devia um enorme favor a ela, tinha seus motivos para evitar ir até o local aonde a sobrinha estudava e sua irmã sabia disso. Não achava certo sua irmã estar de ressaca, Doc estar atoa e ela ser a responsável por buscar Alice na creche. Não é que ela não gostasse da sobrinha, muito pelo contrário, a menininha de dois anos e com personalidade igual a da mãe, o serzinho era uma das pessoas que Waverly mais amava no mundo.

A morena acabou ficando feliz, por saber que levaria a pequena para tomar um sorvete, afinal tudo tinha um preço. Se ela era a responsável por Alice naquele momento, poderia escolher o que fazer com ela quando saísse do local.

Quando chegou ao local, acabou por se sentir deslocada, diferente de sua irmã ela não rebatia as ofensas sofridas pelas outras mães, apenas se afastava e esperava pela sobrinha. Mas dessa vez notou algo diferente, ou melhor, alguém diferente uma linda ruiva estava aonde ela costumava esperar, seu estômago revirou e o coração errou uma batida. Ainda assim se aproximou, com cuidado sorriu em direção mulher mais alta.

-Boa tarde! -Disse a ruiva que estava a sua frente de maneira gentil.

-Oh, me desculpe, boa tarde! -Respondeu saindo de seu transe causado pela mesma.

-Mãe de aluna nova? -Nicole tentou puxar assunto.

-Uh, na verdade, não... Não havia ninguém para buscar minha sobrinha hoje, minha irmã pediu que eu viesse. -Ela explica. -Mas você é, da última vez que vim, você não estava por aqui.

-Sim, eu sou. Somos novas na cidade, viemos logo após o recesso de final de ano. -Ela suspira. -Vim para cá com minha filha, após o divórcio. Me surpreende que ainda não tenha ouvido falar sobre mim. -Ela dá um sorriso vazio. -À propósito, Nicole Rayleigh Haught.

O primeiro pensamento de Waverly acabaca sendo "realmente quente", ela pensou nunca ter visto uma mulher tão bonita antes, e tal pensamento a fez morder levemente seu lábio inferior. Quando volta a se concentrar acaba soltando uma gargalhada ao se dar conta de que já havia escutado sobre Nicole aonde ela trabalhava, mas se arrepende logo em seguida, fazendo questão de se justificar.

-Me desculpe, por favor! - Ela sorri sem graça. -Então você que é a policial lésbica, divorciada e mãe solo que a cidade tem comentado? -Ela pergunta e Nicole confirma. -Bem, eu não te reconheci, está sem seu uniforme. - E não se preocupe, sou uma Earp, minha reputação não é das melhores. -Faz um gesto engraçado com a mão. -A propósito, Waverly Earp. -Ela ri, sabendo que não precisava ter repetido o sobrenome, mas achou interessante assim.

Nicole e Waverly iriam falar algo ao mesmo tempo, mas se distraiam com a cena que presenciaram a sua frente. Alice e Elena vindo de mãos dadas ao encontro delas. A menor se soltou de Alice para correr até os braços da mãe, enquanto a mais velha fez o mesmo até a tia. Era possível ver que muitos beijos e abraços eram trocados entre mãe e filha, enquanto Waverly enchia a sobrinha de cócegas. A risadinha de Alice tomava conta do local, até que foi tomada por sua vizinha fina.

-Titia? -Os olhos tão azuis quanto os de Wynonna a encaravam.

-Sim, bebê?!

-Não sou um bebê! -Ela responde emburrada, cruzando os bracinhos. -Essa é minha amiguinha, Eiena. -A pequena aponta para a ruivinha nos braços da policial.

-É mesmo? -Waverly pergunta achando curioso a mini Wynonna fazendo amizades.

-É sim, tia Waves. A Eiena é minha meió amiga! -Alice diz com um sorriso fofinho.

-Então se despeça dela, vamos tomar um sorvete antes de eu te levar para casa, meu amor.

-Eiena, vem! -Alice chamou enquanto descia do colo da tia.

Nicole observava tudo em silêncio, a Earp mais velha sorria com a fofura da sobrinha abraçando a garotinha que ela apresentou como sua amiga.

-Tchau, amanhã a gente binca mais.

-Tchau Elena, tchau Oficial!

A pequena ruivinha sorriu de forma tímida, já de volta ao colo de sua mãe. Enquanto Alice fazia o mesmo no colo de sua amada tia Waves.

-Waverly?! -Quando a morena se vira, ela dá um sorriso mostrando a covinha do lado esquerdo que no mesmo instante faz Waverly suspirar. -Nos vemos por aí.

-Nos vemos por aí, Haught! -Waverly por fim respondeu deixando um sorriso brincar em seus lábios.


...

N/A.: E então, galerinha? Gostaram das mudanças, mas pricnipalmente do retorno? Espero que sim!

Nos vemos em breve!

You Complete Me.Where stories live. Discover now