Em família

1.3K 177 15
                                    

🖤Capítulo Quatorze🖤

🌺 Isabella 🌺

Acordei cedo e logo recebi a visita dos médicos me dizendo que estava de alta, então alguém me buscaria, aproveitei para tomar um banho e fazer minhas higienes pessoais, depois disso vesti um vestido florido e soltinho até nos joelhos, com alcinha fininha, seu tecido era tão leve e macio que dava gosto de vestir, tinha vestido somente uma cacinha lilás de renda, pois não consegui por o sutiã, por que meus seios estavam doloridos ainda, calcei uma sapatilha preta, fiz uma make de leve e prendi os cabelos em um coque. Voltei pro quarto e lá estava ele, o Ravi em seu tom sério, setando no sofá mexendo em seu iPhone, estava vestindo uma calça jeans da Pitbull e uma camisa D&G, e com os cabelos penteados pra trás, quem o via assim até pensava que era um cara maravilhoso, só que não, realmente ele era lindo, dava pra notar sua barba bem feita pelo seu cavanhaque, em outra ocasião eu até me apaixonaria, mas agora eu o odeio. Saio dos meus pensamentos quando ele me olha e sorri.

- Está linda Bella!

- Obrigado!

Digo de cabeça baixa, pois achei que ele estava tão estranho.

- Vamos? Meus pais prepararam um café da manhã pra você, além do mais temos que arrumar as malas pra viagem.

- Vamos viajar?

Pergunto assustada.

- Sim, meus avôs querem te conhecer e nos abençoar.

- E para qual cidade vamos?

Pergunto arrumando a mala, mas ele segura minhas mãos e ele mesmo fecha ela e a pega, me guiando até a porta, ele sorri e nada diz, apenas saímos e então ele passa seu braço em volta do meu pescoço como se fossémos o casal do ano... Quando chegamos na entrada do hospital vejo uma Lamborghini preta estacionada, ele abre a porta pra mim e em seguida eu entro, definitivamente aquele não era ele, parecia outra pessoa.

- Pesadelo...

Quando ia perguntar ele me interrompe.

- Ravi tá bom, somente Ravi, e se é tão difícil pra você  me chamar pelo meu nome, pode me chamar de amor!

Ele fala e sorri e muito. É um cara de pau mesmo, depois de desgraçar minha vida, me vem com essa de amor, passo as mãos me minha barriga e fico olhando o trajeto todo que fazemos , até chegarmos em um condomínio luxuoso com vários seguranças armados, as casas lado  à lado das outras sem muros na frente somente nos fundos, toda a  frente das casas com gramados, eram muito lindas, andamos mais ainda até nos afastarmos de todas as casas, finalmente quando chegamos em uma marrom de três andares e essa sim era mais luxuosa do quê todas que já vi, e estava cercada de homens armados, o que me faz ver que essa família e muito rica e que Pesadelo nasceu na riqueza, mas porque ir pro morro?!
Se só essa casa mostra claramente que ele não presisa daquilo, vários homens entram no tráfico por acharem que não exista outra opção, mas ele não se encaixa ali, é tudo muito estranho, mas talvez eles não morem ali, como sou besta, eu estava internada naquele hospital sofisticado, dona Safira muito bem vestida e com suas jóias caras, tá na cara que moram nessa mansão. Ele desce do carro e quando vou descer, elw abre a porta pra mim, então ouço a voz que tanto amo gritar:

-Bellaaaa...

Minha pequena corre até mim, me abraçando forte e sinto meu peito se alegrar, abraço ela o mais forte que poço e beijo cada pedacinho do seu rosto. 

-Que saudades meu amor!

Sinto as lágrimas descerem.

- Quase que não conseguíamos segurar ela aqui...

Ele fala sorrindo.

- Tio Ravi!!!

Ela corre até ele e o abraça, ele a pega no colo, segurando minhas mãos e nos levando para dentro, ouço a voz de dona Safira, que sorri ao nos ver e me abraça.

- Que bom que está melhor, venha preparei um lindo café da manhã pra nós...

Caminhamos até  uma sala, e sinto meu coração acelerar quando vejo o pai dele na mesa e para me deixar ainda mais sem graça vejo o Joaquim sentado com uma mulher ao seu lado, ele me olha e sorri, então  sinto meu coração doer, quando vejo a mulher ao seu lado lhe dar um selinho, Pesadelo que segura minha mão, aperta ela forte, que sinto como se fosse quebrar meus dedos me fazendo virar o rosto e me sentar ao seu lado.

- Bem vinda a família Isabella...

O pai de Ravi fala, mas da pra ver na sua cara seu desapontamento em me ter ali presente, sinto meu coração doer, e eu não queria estar ali, é tudo tão estranho, eu preferiria minha casinha, do quê viver aqui, onde não sou bem vinda.

- Então Isabella, o quê faz sa vida?

Ouço a namorada de Joaquim perguntar.

- A Bella é dançarina...

Minha pequena diz.

- Que legal dança balé?? Eu ja fiz balé, mas atualmente sou modelo.

- Danço outras músicas, menos balé...

Sinto uma vergonha me abater da forma que ela diz toda orgulhosa, eu sou uma "Zé ninguém"... Olho pra Ravi que parecia estar com sua expressão neutra e sombria, ele e o irmão pareciam se matar somente pelo olhar, aquilo estava muito desconfortável...

- Hum dançarina da onde mesmo? Quantos anos você tem?

- Eu tenho 17, faço 18 daqui há dois meses...

- Ahhh sim... Joaquim fez 18 há duas semanas atrás, foi nesse dia que nos conhecemos né amor?

Ela pergunta e o beija, e ele retribui...

- E vocês, onde se conheceram?

- Numa balada!

Ravi fala à minha frente, já que eu na verdade não saberia o quê iria dizer.

- 17 anos... nossa eu tenho 18 anos e não me imagino grávida, Deus me livre de perder minhas viagens à Milão, Paris ,Roma, Nova Yorque... Você já foi na cafeteira Sweet taste? fica na avenid....

Ela é interrompida por  Joaquim na hora.

- Amanda, Isabella é de uma família humilde, nunca saiu nem do Rio de Janeiro.

- Ahhh... sim!

Ela me olha com cara de desdém e noto que seu Bahuan está sempre atento a cada palavra minha, mas pra minha distração, Yasmim começou a narrar tudo o que fez, por todos esses dias que eu estava longe e por incrível que pareça o seu Bahuan parecia gostar da minha menina, mas quem não gosta dela??? Isso é inegável, pois ela é um amor de menina, e já na mesa eu comi um pedaço de bolo de chocolate que estava uma delícia.

- Não vai beber nada Bella?

Dona Safira pergunta.

- A eu... um suco tá bom!

- Leite faz muito bem pra os bebês que estão em sempre em formação...

Seu Bahuan falou, e a dona Safira colocou o leite me passando o açúcar, e Ravi pegou o copo colocando ao lado me servindo suco, então ele me entregou, e notei que era como se ele desafiasse o pai, terminamos o café da manhã no maior climão estranho.
Vejo Pesadelo atender celular, falar alguma coisa e me olhar furioso....

Continua...

🚫Desculpas pelo capítulo pequeno meus amores, prometo melhorar nos próximos...

Beijinhos Alyni Rodrigues!!!💋💋💋

NÃO ERA NOSSO TEMPO livro 2 trilogia irmãos BarmanhOnde histórias criam vida. Descubra agora