Anos após sua mãe falecer, as cartas que ela havia escrito em seu leito de morte são misteriosamente enviadas. Quando o pai que ela achava estar morto aparece em sua porta e disposto a compensar os 16 anos que perdeu da vida da filha. Skylar não vê...
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Kol usava um smoking preto feito sob medida e bebericava o copo com água e uma rodela de limão.
A diferença entre ele e Hunter era gritante, desde a briga dos dois e o poema que ele havia escrito os meus sentimentos estavam confusos. Após o desentendimento, veio também o beijo de Hunter e assim não sabia mais como interpretar o turbilhão de emoções que eu sentia.
Uma coisa que eu sabia era que diferente de Stone, o garoto me acalmava, era como se eu tivesse bebido três litros de chá de camomila quando o via e gostava muito dessa sensação. Ao se aproximar ele sorriu e tocou em uma das mechas do meu cabelo, colocando-a atrás de minha orelha.
"Você está..." Ele se perdeu ao me olhar e sorri sem graça.
"Obrigado Kol, está muito bonito também"
"O que achou do seu primeiro evento como Montgomery?"
"Sufocante" Respondi e ele fez uma careta.
"Seja bem-vinda a Seattle" Ele disse e levantou o copo em um brinde.
"Seus pais estão juntos com você?" Perguntei e ele afirmou com a cabeça apontando para uma mesa mais afastada onde uma mulher morena e um homem já calvo se sentavam.
Eles notaram Kol e eu e acenaram empolgados.
"Eles estão fascinados por você" O garoto disse e eu ri.
"Por qual motivo?" Perguntei ainda com um sorriso irônico no rosto.
"Você é uma Montgomery, acho que você esquece o peso que esse sobrenome tem"
Olhei em volta e podia notar olhares curiosos sob nós dois, me encolhi e passei a mão pelos poucos fios do meu cabelo que não estavam presos. Kol aproximou e riu entretido de como eu havia ficado encabulada.
"Você vai desmanchar o penteado, deixe que eu arrume" Ele disse e foi rápido ao ajeitar os poucos cachos que caiam sobre meu rosto.
