-𝐎𝐍𝐙𝐄.

6.3K 315 44
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

LAURA, point of viewsaint petersburg, russia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

LAURA, point of view
saint petersburg, russia

Estávamos no estádio do segundo jogo do Brasil e eu estava com o coração na mão. A cada chute fora do gol ou uma caída de Neymar era um corte no meu coração. Desde o dia do nosso encontro não nos falamos, ele teve que treinar pesado para o segundo jogo ter melhor resultado que o primeiro, mas eu tenho uma leve impressão de que ele estava tentando se livrar de uma possível conversa. Eu não queria uma conversa para começar um relacionamento, havia adorado passar aquele tempo com ele mas eu não queria entrar em um relacionamento, não agora, não com um jogador de Paris. Eu sabia que me apaixonasse iria me ferrar no fim porque ele iria para Paris viver sua vida enquanto eu sofreria com sua ausência em Barcelona. Não queria desistir do meu sonho, que lutei tanto, por alguém que poderia simplesmente acordar numa manhã dizendo que não me ama mais, e por mais que eu saiba que existam oportunidades do emprego que eu quero em Paris, em Barcelona já estava tudo preparado para eu começar a trabalhar quando voltasse para casa. Eu não queria ser bancada por ele por mais que saiba que não faria nem cosquinha em sua conta bancária.

Fiquei tanto tempo perdida em meus pensamentos que, quando voltei a realidade, percebi que estávamos nos acréscimos do jogo. Mas, como brasileiro ama fazer tudo de última hora, logo vi o primeiro gol saindo. E foi do meu irmão. Pulei e gritei igual a uma doida, meu irmão só me dava orgulho e eu não tinha do que reclamar dele. Eu lembro que chorei quando vi que Coutinho havia sido convocado para Seleção Brasileira, liguei para ele no mesmo minuto e ficamos horas no telefone chorando e eu falando o quão orgulhosa estava.

E então veio o segundo gol dele. Meu peito se encheu de orgulho e eu só soube sorrir e olhá-lo. E ao olhá-lo vi que o mesmo procurava alguém na torcida e quando encontrou percebi que era eu quem ele estava procurando, sorriu e eu pude ler seus lábios. Foi para você. Merda Neymar, eu não posso te amar.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝐅𝐑𝐄𝐒𝐇 𝐄𝐘𝐄𝐒Onde histórias criam vida. Descubra agora