pretty boy ✧ಾ larry stylinson

2✧ಾ let's talk?

Comentem e votem bastante okay?

Harry Styles POV.

Louis destrancou a porta usando um daqueles cartões de acesso e entramos em seu quarto.

E que quarto!

Caminhei até a sala. Um carpete vermelho, percorria toda a extensão  do cômodo. O lugar estava pouco iluminado com alguns abajures, quadros artísticos enfeitavam as paredes brancas, os móveis eram todos de madeira aparentemente de cor preta. Louis se aproximou de mim enquanto jogava sua pequena bolsa no sofá ao lado.

— Está impressionado? — O homem de olhos azuis perguntou.

— Está brincando, venho aqui toda hora — Menti — E aliás eles alugam por aqui.

— Até parece.

Caminhei até a varanda do quarto, onde podia-se ver toda a cidade iluminada.

— Puxa... que vista! — Soltei admirado. — Aposto que dá pra ver o mar daqui.

— Eu acredito que sim, nunca vou aí fora. — Louis agora estava sentado num canto da sala onde tinha uma mesa cheia de papeis. Um mini escritório, talvez.

Ele remexia os papéis com atenção. Caminhei para dentro do apartamento retirando o meu sobretudo avermelhado.

— E por que não? — Parei em sua frente sentindo seus olhos me acompanhar.

— Porque eu tenho medo de altura. — Ele sorriu fraco.

Esse homem é lindo!

— Então por que escolheu a cobertura? — Me joguei no sofá mais próximo.

— Tentei encontrar uma cobertura no primeiro andar, mas não achei nenhuma — Falou irônico.

Ficamos em silêncio por um tempo.

— Agora que eu estou aqui — Suspirei pesado. — O que você quer de mim?

— Quer saber de uma coisa? — O moreno jogou a franja para o lado contrário e umedeceu os lábios com a ponta de sua língua — Eu não faço ideia.

Levantei do sofá e comecei a caminhar olhando cada detalhe daquele lugar. Era tudo tão delicado e tão bonito, seria ridículo não desejar cada coisinha.

— Eu não planejei isso — Ele continuou.

— Você costuma planejar tudo? — Sorri e ele assentiu — É, eu percebi. Aliás, eu não planejo nada, não gosto de planejar nada. Gosto de fazer o que me dá na telha, sabe como é?

Tentei impressioná-lo. Assim que as palavras saíram de minha boca eu vi o quão ridículas elas soaram. Praguejei internamente. Louis me olhou duvidoso, quase que desconfiado. Ficamos em silêncio por mais alguns segundos até que eu tomei impulso e caminhei próximo a ele.

— Sabe — Fitei-o — Você bem que podia me pagar, pra nós quebrarmos o gelo.

— Ah... sim. — Ele levantou e pegou sua bolsa no sofá e enquanto vasculhava seu interior ele voltou a sentar-se à mesa.

Eu aproximei-me do homem o mesmo entregou-me a nota. Fiquei de frente para ele e sentei em cima da mesa, ignorando alguns papéis que por lá estavam, logo, coloquei a nota no interior de minha bota direita.

— Você sentou em cima do meu fax — A voz fina de Louis cortou o ar.

— Tá aí uma coisa que eu nunca experimentei — Inclinei um pouco meu corpo para o lado contrário de Louis, dando espaço para ele pegar o tal fax. E assim ele o fez. —  Sabe, o bom de usar os dedos ou a boca é que não vamos precisar de camisinhas, por agora...