pretty boy ✧ಾ larry stylinson

01✧ಾ lost in hollywood

Louis Tomlinson POV.

— Okay... uhum — Eu falava ao celular enquanto ouvia Troye enfurecido na outra linha — Troye, diga tudo isso à minha secretária.

— Eu não vou dizer nada Louis, você nem se quer esta me dando ouvidos. — O homem esbravejou.

E eu realmente não estava. Por um longo tempo eu havia namorado Troye Sivan, nada além de uma fuga de meu noivado com Stanley. Minha vida sempre foi monótona, até que os dois se conheceram. Eu deveria estar desesperado por meus homens estarem me largando, mas veja bem.. tenho dinheiro e tudo o que eu quiser ao meu dispor.

Estava em uma das salas com vista para o jardim e a piscina que não foi usada desde o momento em que meu empresário Robert alugou aquela mansão para apenas uma festa de comemoração de minha empresa LT Company. Estava distraído até que um ruído no telefone ao meu ouvido me fez acordar.

— Louis! Porra... — Troye gritava ao celular — quer saber? Pra mim chega.

— Você já disse isso, mais de vinte vezes — Rebati totalmente entediado.

— Estou acabando de tirar minhas coisas do seu apartamento, adeus Louis. — Ele desligou o celular.

Só então pude respirar fundo. Ouvi a música ficar um pouco mais alta vindo por trás de mim. Me virei e vi o homem baixinho, careca e barrigudo à porta.

— O que está fazendo aqui em cima? — O homem cruzou os braços e encostou seu ombro na soleira da porta de madeira. — estão todos a sua espera, Louis.

— Não estou com cabeça para isso, Robert. — Disse revirando os olhos

— Olha... vamos lá, não me diga que há problemas com Stanley de novo? — Soltou irônico.

Robert é um cara bacana, mas é também um grande baba-ovo. Às vezes eu achava que o mesmo queria tomar meu lugar na empresa, quase sempre ele queria tomar a frente nas decisões que seriam tomadas por mim.

— Não, Robert. Ele foi um dos problemas — Passei os olhos sob as pessoas bem arrumadas que bebiam e conversavam no andar debaixo. Pensei em todos aqueles sorrisos falsos e me deu enjoo quase que de imediato.

— Me diga que isso é uma coisa boa, Tomlinson. — Ele passou a mão na careca brilhante como se quisesse arrumar os poucos fios de cabelo que tinha, enquanto olhava seu reflexo no vidro de uma janela próxima.

— Robert, está com seu carro? —Perguntei ao fita-lo.

— Sim, comprei aquela lamborghini — Falou animado — eu lhe disse que queria uma gallardo spyder. Chegou ontem d...

— Me dê a chave. — estendi a mão para que ele me entregasse a chave do conversível.

O homem juntou suas sobrancelhas confuso, respirou fundo e só aí pareceu perceber do que se tratava.
Uma risada desafinada cortou o ar, Robert andou de um lado para o outro com as mãos na cintura ainda rindo.

— Quase achei que você, Louis, que cresceu andando de limousine! — Ele deu a famosa pausa dramática — está pedindo a minha Lamborghini Gallardo Spyder novinha para poder sair por aí fazendo não sei o que.

— Claro que não, Robbie. Você se enganou — Me aproximei em passos lentos do gorducho — eu não pedi, eu mandei.

[...]

No estacionamento da casa, me aproximei do carro prata e o destranquei. O interior do automóvel era vermelho com detalhes em preto, assim que coloquei a chave na ignição e a virei o painel se iluminou em cores azul e branco, mostrando os números e os ponteiros. O carro cheirava a novo.