Capítulo 1 - Silent Cry

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Havia sido um dia muito cansativo para o esqueleto que encontrava-se andando solitário pelas ruas escuras de sua cidade.

Ele abaixou a cabeça e foi até um lugar muito frequentado pelo mesmo, o bar do Grillby's. Adentrou-se no local que, diferente das ruas, encontrava-se bem movimentado e misturando-se entre si monstros e humanos.

Sans dirigiu-se até o balcão e sentou-se em um dos banquinhos, logo o 'garçon' veiou até o esqueleto.

- Olá Sans, seja bem vindo novamente -disse Grillby em seu tom educado de sempre- O que deseja?

- Ah, o mesmo de sempre, cara. -falou em um tom monótono.

- Sans, tu sabés que isso te faz mal, certo? Tente cozinhar algo!

- Eh, cara. Tu sabes que eu nunca fui fã de cozinhar, ainda mais depois "daquilo".

O homem de fogo somente suspirou, sabia o quanto tem sido difícil para Sans depois que Frisk desapareceu. Grillby lembrou-se do dia em que os policiais informaram Sans que não havia nenhuma chance de achar a garota; pelo menos com vida, e como Sans chegou no bar totalmente pra baixo, afogando-se em bebidas.

Por fim, Grillby terminou de preparar o pedido de Sans e levou até o mesmo. O homem, não ousou a pronunciar-se em protesto sobre seus maus - hábitos alimentares; sabia o porquê ele estava desse jeito e não queria fazer-lhe ficar pior.

Após terminar sua merecida " janta ", Sans pegou pela refeição e saiu do bar do Grillby's.

Caminhava pelas ruas escuras e melancólicas de onde se encontrava, o que dava um ar triste e sombrio ao local.

O esqueleto andou até um portão grande de ferro cinza meio enferrujado, entregando-o ser antigo.

Empurrou os portões e adentrou no local, seguindo uma pequena estradinha de terra que guiava para diferentes "corredores". Após andar por alguns minutos, Sans chegará finalmente ao seu destino, ajoelhando-se em frente a uma lápide.

"Aqui jaz Frisk Dreemurr , que deixará saudade para a família e amigos. Uma garota adorável, gentil e doce, uma garota de determinação exemplar que lutou até o último dia de sua vida"

- É pivete, eu tô só o osso aqui sem você -ele deu um sorrisinho triste- você faz muita falta, Fri. Não sabe o que sua irmã fez quando viu o ocorrido... Ela chegou a me culpar, sabia?! Se não fosse seu irmão, Chara poderia ter me matado hehe. Eu não tô muito bem, mas né, tô tentando ir em frente, e seguir minha carreira de advogado. -ele abaixou a cabeça com um semblante triste- espero que seja lá onde esteja, que esteja bem e feliz. Um dia eu me junto com você, hehe.

Ele tocou seus dedos gélidos sob a lápide de Frisk e pois-se a chorar, lembrando-se das diversas lembranças que tivera com Frisk.

Quando os policiais afirmaram que não havia quaisquer chance que a garota ainda esteja viva, foi como se o mundo perdesse o sentido para o esqueleto, porém, bem no fundo de sua alma, havia um vestígio de esperança em que Frisk ainda esteja viva em algum lugar por aí, uma vez que os polícias nunca acharam o corpo da garota.

Colocou sua mão no bolso e remexeu-o até achar o que queria: uma corrente prateada com uma flor azul de pingente -em menção as echo flowers- que dera a garota em seu aniversário de 18 anos.

"- Hey, Frisk! -O esqueleto chamou-a enquanto espreguiçava-se de forma preguiçosa no sofá.

A garota rapidamente escutou Sans e não tardou a correr até ele -O que foi Sans? - respondeu em seu tom doce e com o sorriso de sempre.

Enquanto uma mão do esqueleto estava dentro de seu bolso sigurando uma caixinha, a outra dava leves batidas no sofá ao seu lado assim chamando-a para sentar-se com ele. A garota entendeu o que Sans queria e se sentou delicadamente e em um pose educada.

- Olha... Eu sei que isso é bem simples e não chega aos pés de tudo que tu mereces, mas foi algo que eu consegui fazer... espero que goste. -ele tirou a caixinha e entregou-a para Frisk.

A morena pegou o presente e encarou por alguns segundos sua embalagem, até que finalmente resolveu abrir.

Dentro da caixinha havia um papel e uma corrente prateada com uma flor azul.

"Com todo amor, o SANSasiconal esqueleto ao seu lado"

Ela riu com o pequeno trocadsilho que fora escrito por Sans e logo pegou a corrente enquanto abraçava o esqueleto bobo ao seu lado, com lágrimas de pura alegria em seus olhos dourados.

- Obrigada Sans! Eu amei, eu amei muito esse colar!

- Ah pivete... -Sans ficou sem graça corando em azul- só foi algo bem simples, tem coisa bem melhor para ganhar....

- Shiiii! Qualquer presente vindo de você e especial! Mesmo que seja um mero laço de cabelo!

- Eh... feliz aniversário, pivete."

Esta é uma das melhores lembranças que ele tinha com a garota, já que a mesma sempre o alegrava com seu jeito doce e inocente que só ela tinha.

- Está ficando tarde... tenho que ir antes que o Papys fique preocupado. Eu volto daqui uns dias para visitar-te, Kiddo.

Ele levantou e bateu as mãos em seus joelhos, retirando a sujeira que havia grudado em seus ossos e saiu rapidamente do lugar, correndo para o estacionamento a duas quadras de lá, onde estava sua moto.

...

Após chegar em casa, Sans ganhará de graça um sermão do irmão mais novo por chegar tão tarde novamente, mas nem ligou, era comum que seu irmão brigasse com ele por coisas assim.

Subiu rapidamente para o banheiro e trancou-se nele, logo despindo-se e entrando em baixo do chuveiro.

Após um banho bem quente, saiu enxugando-se e vestindo uma de suas roupas costumeiras.

Teleportou-se para seu quarto e jogou-se na cama, enquanto fitava um porta-retrato que havia ao lado da cama, em cima do criado mudo. Era uma foto de Frisk e Sans em um parque, em uma comemoração quando finalmente Frisk consiguira entrar na empresa que tanto almejava trabalhar.

Seus olhos pesaram, obrigando-o a fecha-los. No mesmo istante que fizera tal ato, Sans mergulhou-se em memórias enquanto dormia.

"- Hey Sans! Eu quero ir morar com você! -a garotinha de olhos dourados disse- você é meu melhor amigo e companheiro que eu tenho! Quero ficar sempre com você!!

- Eh, pivete, talvez um dia. Concentre-se em seus estudos, se não a Toriel nunca deixará tal coisa! -um jovem esqueleto pronunciou, rindo.

- Aahh, esses assuntos adultos são taaaao chatos. Nunca quero ser uma! -disse Frisk fazendo um biquinho fofo em burrada.

- Então vamos congelar nossos corpos, assim sempre teremos 14 e 10 anos!

- Isso é impossível! Se desse, eu adoraria!

- Hehe."

E a noite de sono de Sans, foram repletas de memórias desde sua infância até os últimos momentos que viverá com sua amada Frisk.

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