Poder

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Entro na escola com uma metralhadora escondida na mala. Dou-te um beijo e peço para não teres medo de mim. Entramos na sala e digo as meninas que vai correr tudo bem. Digo o quanto te amo e peço outra vez para não teres medo de mim. Um sentimento de poder e medo corre das minhas veias. Tiro a arma da mala e aí começa a festa. Olho a minha volta e estão todos de olhos em mim. Não tenho a certeza de quem seria a primeira pessoa. Ela (e) estava de joelhos e implorava pela vida. Neste momento o poder já se teria apoderado do medo. As lágrimas escorriam pelo rosto da pessoa de joelhos e o resto das pessoas estavam aterrorizadas. Aponto a arma para o centro da mesma e disparo sem pensar duas vezes. Apartir de aí seria morte seguida de morte acabando em mim. As minhas últimas palavras seriam por favor não tenhas medo de mim. Apartir de aí seria tudo apenas história. História para os jornais. História para todos aqueles que quisessem fazer daquilo história.
Mas calma isto é só o meu lado psicótico a falar. O lado mais obscuro de mim a domar me.
Claro que isto nunca irá acontecer porque eu nao tenho uma metralhadora nem algo do tipo.

17.02.2019

3:33Onde histórias criam vida. Descubra agora