Cap. 2

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<Park Jimin>

Suas palavras me espancaram de um jeito terrível, eu jamais pensei que alguém falaria isso para mim.

Olhei para ele com os olhos cheios de lágrimas e dei um tapa em sua bochecha o fazendo cambar para o lado.

— CALA A BOCA! — Grito e acabei perdendo para a vontade de desabar e comecei a liberar lágrimas.

— V-Você não tem noção do que eu passei e p-passo... — Sussurro enquanto soltava soluços.

— EU NUNCA TE EXPULSEI DALI, E TU ME FALA ISSO? NUNCA TE ACEITEI, NUNCA TE SUPORTEI E AINDA SIM. Ainda faz isso? Caralho, quem é você pra encostar a mão em mim?

Ele estava pronto para vir pra cima de mim até que vê meus olhos marejados e logo após minhas lágrimas descerem rapidamente.

Parou em cima e ao escutar minha última frase, me empurrou levemente de frente do carro e adentrou o mesmo.

Entrei na frente antes mesmo dele dar partida e continuei chorando.

— Você não vai sair! — Falo e seco as lágrimas que continuaram descendo.

— ONDE VOCÊ VAI?!— Pergunto e chuto devagar a frente do seu carro e perdi as forças de tanta raiva que estava sentindo e acabei tendo que encostar em seu carro para não cair.

— Eu vou fugir, satisfeito??? Agora me deixa ir e já basta encostar em mim, vai querer encostar no meu carro também? Sério, com um soco eu... — Ele olha meu rosto enfestado de lágrimas e meu corpo tremer de frio — Eu... Esquece.

Olho para ele ainda um pouco fraco e com uma incrível dor no peito e o olho com meus olhos inchado e vermelhos enquanto ainda escorria lágrimas.

— D-Deixa eu ir junto... — Falo tremendo sentindo minha pele gelada.

Ele suspirou e pegou em meu pulso, me colocando no banco do passageiro.

— Você é louco. Tem certeza que não quer voltar pra cama quentinha e pros braços da tua mãe??? Eu vou ir sem rumo — Avisou, me dando uma última chance de mudar de idéia.

Abaixo a cabeça e afirmo quando pergunta.

— Não quero ficar aqui... Eu juro que fico longe de você... Só não quero ficar aqui sozinho... — Falo baixo me encolhendo no banco e olho para o lado de fora vendo tudo escuto.

— Me desculpa por atrapalhar a sua vida... Eu vou tentar ir embora... Falarei com a minha mãe... — Falo.

— Tento arrumar um emprego e alugar um apartamento, não irei mais atrapalhar... — Digo abraçando meu próprio corpo enquanto ainda olhava o lado de fora pela janela.

— Você nunca... Teve culpa, então cala a boca. Você não vai a lugar nenhum, você vai fugir com um inimigo.

Ele liga o rádio quando pegamos estrada, ele deitou meu banco discretamente, me fazendo tomar um susto e desvia o olhar pro lado oposto para disfarçar.

No rádio, a música que tocava era Lu, do Luhan. Não poderia ficar pior.

Não é à toa as postagens de putaria no Twitter

Olho para ele e meu olhar bate em sua mão, que estava com sangue.

— O que aconteceu com a sua mão? Por que está sangrando? — Pergunto pegando em sua mao e vendo feridas em seus punhos que sangravam.

Procuro algum tipo de pano para limpar e abro o porta luvas, vendo que tinha lenço umedecido e um pedaço de pano.

Pego o lenço e limpo o sangramento com ele tentando tirar sua mão da minha.

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⏰ Última atualização: Apr 19, 2020 ⏰

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I Hate You, I Love You - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora