Totalmente Por Ironia - Livro 2. - Concluído

Canadá e New York.

Mais um capítulo do livro do Derek que foi tão interessante de ser escrito.

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Boa Leitura

Chegando no meu prédio subi para meu apartamento, me acolhi no meu casulo. Me troquei colocando uma das minhas camisolas sensuais, não pude conter minha surpresa ao ouvir alguém batendo em minha porta, fui para lá decidida a brigar com Dean, mas não fiz isso, porque quando abri a porta não foi ele que eu encontrei. E sim Derek, não tive nem tempo de falar algo, pois logo minha boca foi tampada pela sua. Me deixei levar por aquilo, aceitei o beijo. Ele veio até mim em busca dos extremos que eu havia oferecido, em busca de uma coisa sem sentimentos, afinal era ótima naquilo, ele havia aceitado minha proposta. Ele não sabia onde estava se metendo,  para ser sincera nem eu, estávamos ferrados, completamente. A grande verdade é que eu não sabia que ao abrir aquela porta deixei alguém entrar, não na minha casa, mas na minha vida. Maldito pedido!

O mundo era um incêndio e eu apenas queimava junto com Derek, a parede que ele me colou serviu de apoio para que cada estrutura do meu corpo não se desequilibrasse ao receber o que parecia o beijo mais profundo e preciso que alguém já tomou de mim, Derek queria me sugar, me fazer sumir naquele ato, como se estivesse com raiva pelo desejo que sentia, e raiva, aprendi há muito que raiva é mais semelhante ao amor do que se pode cogitar, tem a mesma força que ele e se usada para aproveitar o momento como estamos fazendo agora se torna agradável.

- Você é tão errada. - sussurrou contra meus lábios como se palavras tivessem que nos impedir de fazermos o que queremos. Passou suas mãos por cima da seda da minha roupa e gemi. Rodeou minha cintura por trás, apertou minha bunda e soltei um grunhido. Cada ação dele teve um efeito positivo em mim.  Encostei mais minha cabeça na parede tentando normalizar o fôlego. Ele mordeu meu queixo e deslizou os lábios para baixo, beijando meu pescoço com afinco.

- Você é tão certo. - retribui com leveza, sorrimos de um jeito sensual. Derek ergueu o vestido sem nenhuma dificuldade vinda de mim, a mão chegando a pele das minhas coxas, o dedo indicador subiu levemente, prendendo-se no elástico da minha calcinha e puxou, a descendo até o chão, me desviei do tecido com desenvoltura, ficar nua naquela situação era natural para mim, não para Derek que aproveitou a imagem se afastando um pouco sem falar nem uma outra frase para negar o que quer.

Ergui seu rosto quando ele hesitou, puxei a bainha da sua camisa para cima e a retirei do seu peitoral musculoso, talvez nunca tenha se deparado com uma mulher que sabia exatamente o que queria, que não pedia um conto de fadas depois de uma transa, uma mulher que assim como um homem na maioria das vezes comum só queria que um corpo fosse capaz de fazê-la ignorar o resto das complicações. Mordi os lábios com vontade enquanto ele me deixava puxar a fivela do seu cinto e abrir sua calça. Não precisava da nudez completa se aquilo parecia intimo para ele. Não queria intimidade. Queria sexo. Com o cara que escolhi em um restaurante. 

- Tudo que você já quis com uma mulher e não teve por convenções sociais de ter que estar apaixonado, estou te oferecendo Derek, não quero que tenha medo de como vai terminar, quero que foque no agora, quero que faça exatamente o que quer. - minhas palavras tiveram algum poder sob ele, foi como se eu pedisse para ele ser quem era.

Impactada. Excitada. Satisfeita.

Foi como me senti quando sua resposta foi me pegar no colo, de modo que tive que me enroscar a ele e me prensar contra o que me segurava. Ele não demorou para entrar, após um impulso forte, gritei desejosa, apertando os olhos, passando a mãos pelos  cabelos de Derek, logo agarraram-se a cintura dele o colocando mais dentro, meu corpo se balançava para cima e para baixo, enquanto Derek mordia meu ombro e qualquer extensão perto dele. Nossos grunhidos enchiam o apartamento, fazendo eco.