Juntos

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oi, finalmente cheguei com esse capítulo e espero de coração que vocês gostem <3

LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!!

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"Eu acho que a gente deveria terminar".

"Por que?".

Mark queria dizer a Jeno que era porque ele o amava demais e porque amava Jisung também. Mark queria não ter que fazer isso. Ele queria segurar Jeno em seus braços e o beijar até que o mundo acabasse. Ele queria que Jisung estivesse do lado deles. Mas isso não iria acontecer porque era a especialidade de Mark estragar tudo.

Se ele não tivesse se metido, Jisung e Jeno não teriam brigado, nem dado um tempo. Mark só queria que os dois fossem felizes, e se para isso fosse preciso que ele ficasse de fora, então tudo bem.

"Isso 'tá errado," foi tudo o que ele disse.

Jeno o encarou com tanta raiva, Mark nunca tinha o visto daquele jeito – nem quando ele empurrou Donghyuck.

"Tanto faz," se virou e saiu andando, saindo do campo de visão de Mark uns segundos depois.

Mark entrou em casa e se arrastou até seu quarto. Fechou a janela e a cortina para que tudo ficasse escuro. Deitou-se na cama e chorou, mas não é como se não estivesse acostumado a fazer isso. Era sempre assim, toda vez que ele achava que finalmente daria certo, algo o destruía. Talvez ele estivesse destinado a nunca ser feliz.

Horas se passaram e Mark permaneceu na mesma posição. Ouviu seus pais chegando em casa, a TV sendo ligada, o barulho das panelas e sentiu o cheiro da comida. Ele queria descer e jantar, mas não queria ser questionado pelo seu estado e sua cara de choro, então ele só procurou pelo seu maço de cigarro na cabeceira da cama.

Mark se sentou no chão e acendeu o cigarro, o tragando. Ele não deveria estar fazendo isso já que estava quase conseguindo largar de vez, mas no momento ele só não se importava o suficiente. Mark recebia a solidão e a tristeza como velhas amigas.

Ele não se contentou só com um cigarro, fumou 3 seguidos. Poderia continuar até o maço acabar, mas de repente ele não queria mais. Mark não queria fazer nada, só aproveitar a escuridão a sua volta. Sua cabeça o deu uma trégua e ele já não pensava mais nos seus problemas, ele não pensava em nada. Estava inerte.

Dormiu sem perceber e acordou no outro dia com sua mãe batendo na porta.

"Eu e seu pai estamos indo trabalhar. Deixei comida pra você na geladeira já que não jantou".

Mark não fez sinal de que tinha escutado e nem de que estava acordado.

"'Tá tudo bem, filho? Você não saiu do quarto ontem". Era raro sua mãe demonstrar preocupação com ele e Mark ficou tão surpreso, que respondeu.

"'Tá sim mãe, eu só 'tava com dor de cabeça".

"Tem remédio na mesa da cozinha". E assim ela foi embora.

Mark grunhiu e levantou, já que seu estômago estava desesperado por comida. Ele encontrou uns biscoitos de sal no armário e tomou um pouco de café. Pegou o celular para ver se tinha recebido alguma mensagem, mas ninguém tinha falado com ele. Os 7 andavam meio estranhos nos últimos dias, então Mark não culpava ninguém – além dele mesmo, é claro.

Ficou um tempo na sala vendo desenho, mas logo seu corpo começou a ficar dormente e ele odiava isso. Precisava de vento no rosto e por isso pegou o skate no quarto e saiu de casa, indo para a rampa. Depois de tantas horas no escuro, a claridade machucava um pouco seus olhos. Mark deslizou pelas ruas e apreciou o calor que fazia, talvez o tempo ajudasse a melhorar seu humor.

Renascer - marknosung [nct]Onde histórias criam vida. Descubra agora