O problema é que as vezes
a vida imita um teatro
E eu sou a marionete
Que atua numa peçaCom fatores depressivos
A cada tarde dessa cena
Lágrimas e sangue se escorrem
Choro por aquele que não liga
Choro por aquele que n me vêA cada cena de amor
Há um incompreendido
Sempre há um esquisito
Entre os normais a sua vistaSou aquele arbusto que ninguém vê
Estou lá de enfeite
Mesmo sem atenção eu sofro
Mas sofro em segredoMinhas emoções não são papel principal
Minha presença não significa
Minha voz nem sai
Às escondidas eu me escondo
Nesse terror chamado vida
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A um passo do horizonte
PoetryPoemas sobre romances, dia a dia, crises, esperanças e outros.