A Maldita Caveira Mexicana

O dia dos mortos

Aquele fato no aeroporto passou batido, mas ainda penso nele.
Emillly depois do ”sumiço” mudou radicalmente, agora ela se comporta estranhamente todo o tempo, se mantendo em silencio e isolada em um canto. Meus familiares dizem que ela está em choque, também percebi que ela está estranha comigo, parecendo me evitar o tempo todo.      

No dia 2 de novembro, estavam todos animados, pois neste dia pais inteiro comemorava o dia dos mortos, até aquele presente momento em que todos os meus familiares se arrumavam e se fantasiavam estava tudo perfeito, todos nos felizes e animados, porem minha prima continuava me ignorando e hoje havia algo a mais em seu comportamento, estava com um sorriso de canto como se estivesse escondendo algo, isto me irritou, mas não sei porque.

Ao chegar na festa, encontrei pessoas fantasiadas ou somente vestidas com roupas estranhas dançando. O local estava cheio, passando de mil pessoas.

Quando a festa se aproximava das 00:00, houve um apagão, em seguida um grito agudo vindo do fundo da festa todos correram para a única saída que ali tinha, algumas pessoas que estavam no fundo e conseguiram chegar perto da porta estavam sem um de seus membros ou com ferimentos graves. Não consegui olhar para trás, mas alguém me puxou, ao olhar para mão que me puxava me assustei era uma mão repleta de sangue, tentei tirar aquela mão, mas era inútil, ela me puxava para o fundo da festa. Ao olhar para o rosto daquele ser, ouvi um grito, percebi que o grito horrorizado vinha de mim. Em seguida vi tudo rodar e ficar escuro.