Cena 1: "Nas Alturas".

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-Heróis sempre serão lembrados,mas você sabe que as lendas nunca morrem.

• Manhattan, Hidden City, 5:45 pm.

A vida daqueles jovens estava prestes a mudar... Outra vez! Desde as férias de Natal que os mesmos não se encontravam nos eixos dos seus ideais, forjando viver uma vida a base de mentiras, simulações e confidências. Enfim, uma auténtica sobrevivência, visando esconder os pecados do passado, em prol de não acordar a "avalanche" dentro deles.

Até certo tempo tudo corria como planejado. A rotina era a mesma: pertubadora mas necessária. Até o dia em que o vulcão chamado Aylah despertou...

-Eu não aguento mais. Eu estou cansada de finjir o tempo todo. Eu não posso mais viver com isso, eu nem ao menos consigo me olhar no espelho, quanto mais..., quanto mais p'ra vocês.

- Uggh!

Enquanto Aylah encara o drama da sua vida, recebe um revirar de olhos de sua amiga Díliah. A morena de certo tinha coisas muito mais interessantes para fazer do que presenciar um ataque de nervos, e Aylah sabia muito bem disso.

- Do que está falando? Nos estamos todos juntos nessa, esqueceu? Não vamos abandonar voc...

- Deixe ela fazer o que quiser, eu sempre avisei vocês, ela é uma bomba relógio. E chegou a hora dela explodir. Morta dará menos problemas.

- Dília.
Repreendeu Delia, sua irmã, cutucando o braço da mais velha.

- O que você disse, hein? Como assim "morta dará menos problemas".

Eloise perguntou exasperado pela situcão em que estava, o que não era de se espantar. Na verdade também não era um espanto a atitude de Aylah, tão pouco da gêmea maior. Faz alguns dias que vem notando a atitude instavel da amiga, recorreu a todos os métodos que podia para tentar ajuda - la a superar isso, mas nada do que tentara deu bons frutos. No final, tudo o que podia fazer, era assistir o colapso de sua amiga enquanto a mesma caminhava em direção do que seria a sua morte certa. Uma morte fria, dolorosa e com certeza letal.

Assustou-se quando o grito agudo de Aylah ecoou o local.

- Aylah, por favor me escute. Isso não vai ajudar em absolutamente nada, pelo contrário, só vai piorar as coisas.

- É apenas isso que ela sabe fazer.

- Eu já mandei você calar.

- E por acaso é mentira? Quer que eu lembre a vocês como chegamos até esse ponto?

S.N. que até agora não havia emitido nem sequer um fonéma, decidiu participar do "conversa amigável" de seus colegas.

- S.N. por favor, não faça isso mais difícil.

- Isso, Edward está certo, se você quer tanto fazer isso, vai em frente, pule prédio abaixo. Você nem ao menos tem coragem de "se libertar".

- Eu já mandei você calar...

- Eloise, me pordoe...

Aylah dizia com os olhos marejados, enquanto se despedia de seu comparsa.

- Aylah, por favor, pense nos seus planos para o futuro, você é jovem ainda tem a vida pela frente. Nõs podemos e vamos ultrapassar isso juntos.

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