Capítulo 26

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CHRIS MARTIN 


Ando de um lado para outro no banheiro.  Algumas vezes colo meu ouvido na porta do banheiro e tento ouvir alguma coisa.  Nenhum resmungo, briga, nada...  Isso não está normal.  A mãe dela bate na minha porta atrás dela e agora nem um barraco esta acontecendo? 

Ela não me queria perto da Dakota.  Abro um pouco a porta e posso ver Dakota na porta falando, mas não escuto nada.  Não consigo ver sua mãe.  Pelo menos ela não arrastou a filha do meu quarto. 

Fecho a porta e espero mais alguns minutos.  Escuto o barulho da porta se fechando e espero que Dakota não tenha ido embora.  Abro a porta do banheiro e dou de cara com ela.  

Minha curiosidade grita.  Oh merda!  Ela esta nua!  Foco! Foco! Foco! 

 - O que esta acontecendo?  Sua mãe te acha aqui e não surta?  Agora ela vai embora e te deixa aqui comigo? 

Ela está rindo de mim e isso só piora minha confusão.  Vem se aproximando, mantendo seus lindos olhos azuis nos meus.  Seu corpo cola no meu e sua boca vem para perto da minha. 

- Posso perder tempo te explicando sobre minha mãe ou... 

Sua mão desce e toca meu membro, que logo desperta para ela.  Um simples toque de seus lindos dedos e estou vivo para ela.  Isso me assusta. 

- Ou podemos ir para aquele chuveiro e fazer amor.  A escolha é sua! 

Fazer amor...  Com toda a certeza do mundo, me perder dentro dela e esquecer o mundo lá fora.Agarro sua cintura a mantendo presa em mim. 

- Fazer amor... 

Sorri e morde seu lábio inferior. 

- Então me leve para aquele chuveiro e faça amor comigo, bem gostoso como ontem. 

- Você me deixa louco! 

 Avanço em sua boca e a beijo.  Beijo com fome, com desejo, como se ela ainda não tivesse sido minha.  Ela pula em meu colo e suas pernas circulam minha cintura.  Agarra minha cabeça e devora minha boca com a mesma fome que a minha. 

- Está demorando!

Sussurra e percebo que se não começar a andar, não chegaremos no chuveiro logo.  Me viro e enquanto me beija, vou para o chuveiro.  Solto uma mão de seu corpo e ligo a água. 

- Aí caramba! 

Dakota grita quando a água fria bate em seu corpo.  Tiro ela de baixo da ducha forte, rindo. 

- Desculpa! 

Ela sorri para mim e morde minha boca. 

- Se queria apagar meu fogo assim, sinto te informar que não deu certo! 

Sussurra me olhando. 

- Deus me livre apagar seu fogo!  Quero ele me queimando intensamente. 

Volto para o chuveiro e agora a água que bate em nossos corpos é morna.  Ficamos nos encarando sem falar ou se mover.  Apenas o desejo em nossos olhos. 

- Vou te lavar!

Ela diz, descendo do meu colo.  Segura meu membro e me puxa pra perto da parede. 

- Já vi pegar pela mão e puxar, mas assim... 

Aponto com a cabeça sua mão no meu membro. 

- Cada um segura o que quer! 

Levo minhas mãos aos seus seios. 

- Concordo! 

Ela ri e solta meu membro. 

- Quero você em baixo da ducha.  Quero que sinta a água bater em seu corpo, enquanto te dou prazer. 

Pega o sabonete liquido e despeja um pouco em sua mão. 

- Já entrou em baixo de uma cachoeira? 

- Sim... 

- Já teve prazer embaixo de uma cachoeira? 

- Não... 

Respondo, observando-a esfregar as mãos, criando espuma. 

- Vou te dar um gostinho agora de como é. 

Traz suas mãos ao meu peito e começa a me lavar. 

- Existe uma cachoeira aqui perto. 

Fala enquanto lava meus braços e peito. 

- Vou te levar lá e te mostrar como é linda e como pode ser prazerosa. 

Desce as mãos e chega em meu membro.  Envolve meu membro com as duas mãos e começa a me masturbar com calma.  Minha respiração acelera e o prazer vai crescendo dentro de mim.Apoio minhas mãos na parede fria do banheiro, uma de cada lado se sua cabeça.  Enquanto ela me dá prazer, lavando meu membro, minha boca se enterra na dela,  abafando meus gemidos.Agora ela acelera os movimentos e sinto que posso gozar a qualquer momento.  Solto seus lábios desço minhas mãos para as dela parando seus movimentos e a vejo sorrir. 

- Minha vez!

Pego o sabonete liquido e despejo em minha mão.  Coloco no lugar e esfrego uma mão na outra.Volto a aproximar nossos corpos, mas não os colo. Dakota está de costas para a parede e me espera com o olhar intenso.  Levo minhas mãos ao seu pescoço e vou levemente lavando.  Desço mais as mãos e chego em seus seios.  Encaixo cada um em uma mão e começo a lavá-los com um pouco mais de força.  Ela fecha os olhos e vai gemendo baixo, me deixando mais excitado.  Meus dedos brincam com seus bicos duros e os puxo, arrancando dela um gemido mais alto de prazer.Beijo seus lábios de leve e deixo-a gemer em minha boca, enquanto aumento o aperto em seus seios.  Desço somente a mão direita pela sua barriga, deixando a esquerda a torturando.

Chego em seu sexo e suas pernas se abrem para mim.  Antes de tocá-la e lhe dar mais prazer, lhe dou um beijo intenso.  Enfio minha lingua em sua boca e me delicio com seu sabor.  Suas mãos agarram meus cabelos e puxam com força.  Ela está tão excitada quanto eu.  Finalmente toco seu sexo e ela se contorce de prazer.  Movo meus dedos, procurando o lugar certo e quando ela grita, sei que alcancei.  Movo meus dedos mais e mais e ela puxa mais o meu cabelo.  Seguro seu mamilo em meus dedos e afundo dois dedos dentro dela. 

- Oh! 

Geme alto e move seu quadril em busca de mais.  Começo a deslizar para dentro e para fora meus dedos e Dakota não controla mais seus gemidos em minha boca.  Solta meu cabelo e desce as mãos para o meu membro.  Olha fundo nos meus olhos e vai me masturbando enquanto meus dedos a penetram.

Nossas respirações acelerando enquanto nos damos prazer,  sem desviar os olhos um do outro.Isso é mais que perfeito! 

Sinto meu orgasmo perto e seu sexo contrai, apertando meus dedos.  Ela também está perto de gozar. 

- Quero você!  Agora! 

Implora em desespero e solta meu membro. Tiro meus dedos de dentro dela e viro seu corpo.Dakota fica de costas para mim e apoia as mãos na parede.  Sua bunda empina perfeitamente para me receber.  Colo nossos corpos e beijo seu ombro, dando uma leve mordida em seguida. 

- Por favor! 

Implora e direciono meu membro em sua entrada.  Ela rebola nele e sorri.  Morde o lábio inferior e fecha os olhos, soltando um suspiro quando me afundo dentro dela.  Fecho meus olhos e não seguro o gemido prazeroso ao senti-la me apertar.  Seguro sua cintura e sem esperar muito, começo a me mover dentro dela.  Quero ser calmo, mas não consigo.  Senti-la me apertando assim está me enlouquecendo.  Ela está quente e tão... Tão... 

Então percebo a merda que estamos fazendo. 

- Merda!Digo saindo de dentro dela assustado. 

- Não... Volta!!! 

Dakota pede balançando a bunda, desesperada por mim, assim como estava por ela.  Tão desesperado que esqueci a merda da camisinha. 

- Estou sem camisinha! 

Solto ainda em choque por ter entrado nela assim.  Dakota se vira na parede e me olha, também assustada. 

- Esquecemos a camisinha!

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