capítulo 7

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    - Ainda não. Mas , quando toma uma cerveja,Lucy só quer saber de enfiar a mão debaixo da blusa de uma garota. Sei disso porque fazia o mesmo comigo.
   - Não esquenta - disse Sara, apontando para a mesa.- Jade trouxe margaritas. Tome uma e vai se sentir melhor.
  Lauren mordeu o lábio para não gritar que não ia se sentir melhor . A vida dela já estava um caos.
   - Escuta - continuou Sara. - nós duas sabemos que só o que você tem a fazer pra Lucy  voltar com você é agarra-la e ir lá pra cima com ela. Essa garota ainda te ama. Hoje mesmo perguntou de você quando saímos da escola.
   - Você sabia que ela viria? - a traição começava a abalar a pouca sanidade que ainda lhe restava.
   - Claro que não. Mas relaxa.
  Relaxar? Lauren olhou para a sua melhor amiga e percebeu que as coisas entre elas tinham mudado nos últimos seis meses. Não porque sara, ao contrário dela, adorasse festas ou tivesse perdido a virgindade. Bem, talvez fossem as duas coisas; mas havia mais.
  Lauren suspeitava que Sara queria arrasta- lá para festas regadas a muito álcool. Mas para quê, se ela achava que cerveja tinha gosto de xixi de cachorro? E não tinha nenhuma intenção de transar?
Tudo bem, não era bem assim: ela queria transar. Com lucy, ela ficou tentada, realmente tentada, mas se lembrou a tempo da conversa com sara., Quando decidiram que a primeira vez tinha que ser especial. Então lembrou que Sara era hétero e que tinha cedido as " necessidades" de  brad - brad o amor da sua vida - e, depois de duas semanas de pegação, esse grande armor Tina dado no pé. O que havia de tão especial nisso.
Desde então, Sara tinha se envolvido com outros quatros carinhas e transado com dois. Agora, não dizia mais que sexo era especial.
Diferente dela eu nunca cheguei aos finalmente com uma garota, no começo eu achava uma loucura quando eu via uma garota e sentia atração por ela, nunca fiquei com outras garotas até conhecer Lucy , começamos a ficar no 8° ano e quando ela me pediu em namoro, resolvi finalmente contar para os meus pais, no começo minha mãe e o meu pai não aceitaram, mas ao decorrer do tempo eles nem ligavam mais pra isso estavam ocupados demais sempre discutindo.
  Lucy sempre queria ir além dos beijos e abraços, mas eu sentia que ainda não estava preparada nosso namoro só ficava nos amassos mesmo.
   - Ei, sei que está triste por causa dos seus pais - consolou-a Sara. - Mas, por isso mesmo, precisa relaxar e se divertir um pouco. - Arrumou os longos cabelos castanhos atrás das orelhas. - Vou buscar uma margarita  pra você. Vai adorar.
  Sara foi até a mesa, onde um grupo estava reunido. Lauren fez menção de Acompanhá-la, mas deu de cara com o soldado dude, que parecia mais assustador e Esquesito que antes, junto ao bando de bebedores de margarita.
  Lauren deu meia-volta, preparando-se para fugir, mas bateu de frente com  um corpo de uma garota... E mais cerveja, derramada da garrafa, escorreu por entre os seios dela.
   - Que maravilha! Meus peitos vão ficar com cheiro de cervejaria.
   - O sonho de toda mulher- disse uma voz feminina.- Mas sinto muito.
  Lauren reconheceu a voz de Lucy antes mesmo de ver seus olhos castanhos, que não saiam do seu decote agora molhado de cerveja.
  Ignorando a dor de vê-la tão perto lhe causaria, levantou os olhos.
   - Não foi nada vero já fez isso antes. Esforçou-se para não reparar nos cabelos negros de Lucy sobre a testa, em seus olhos castanhos escuros que pareciam hipnotiza-la , em sua boca que a tentava a inclinar- se e precisar os lábios contra os dela.
   - Então é verdade- suspirou ela.
   - Como assim?- perguntou Lauren.
   - Você e vero estão juntas.
  Lauren pensou em mentir. A idéia de Fazê-la sofrer lhe agradava . Agradava tanto que a fez se lembrar do joguinho idiota que seus pais vinham disputando ultimamente. Ah, Nao, ela Imitaria a Criancice deles.

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