Capítulo IX

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"No que eu estava pensando?", era só o que Castiel pensava ao tocar a campainha do cara que ele conheçeu no aplocativo algumas horas antes. Tinha decidido ouvir Dean e tentar, mas agora já tinha se arrependido da sua decisão.

- Gatinho. Gosto dessa vibe "atendente republicano da Abercombie". - Disse Luther, ao abrir a porta e olha-ló de cima a baixo.

- Ahm, preciso confessar que nunca fiz nada desse tipo antes. - Cas respondeu, envergonhado.

- E que tipo de coisa seria essa?

- Conheçer um cara que não sei quem é no meio da noite.

- E o que você achou até agora?

- Estou nervoso.

- Que gracinha! Quer entrar?

- Você não vai me matar, né?

- Acha mesmo que alguém está planejando te matar vai responder que sim? Quer arriscar?

- Não estava planejando ficar. Sou neurótico com essa coisa de ficar ate tarde.

- A oferta ainda está de pé.

Castiel resolveu entrar. Luther o conduziu até o sofá.

- Quer beber algo?

- Estou bem.

- Quer maconha?

- Não, estou bem.

- Se importa se eu fumar?

- Não. O que vai acontecer agora?

- O que você quiser. - Luther respondeu, tirando sua camisa, exibindo seu peitoral cheio de tatuagens. - Eu não mordo... muito forte na primeira vez. Tem certeza que não quer um drink?

- Faça um duplo. - Cas respondeu. Talvez um pouco de coragem líquida o ajudasse nessa hora.

Luther então se levantou e foi fazer o drink. Cas pegou o celular e ligou através do facetime para Dean.

- E aí cara? - Disse Dean ao aparecer na tela do celular.

- Ei, aceitei seu conselho.

- Onde você está?

- Estou na casa de um cara muito gostoso na verdade.

- Não me diga isso, não vou acreditar em você.

- Sim senhor. É verdade.

- Onde você está?

- O nome dele é Luther. Ele está vindo. Preciso ir. Depois te ligo. Tchau.

- Espera! - Respondeu Dean, tarde demais, pois Cas ja tinha encerrado a ligação.

- Era o seu plano B? - perguntou Luther ao trazer as bebidas.

- Oh, não. Era só meu amigo. Ele sempre me liga quando conheçe um cara, então eu acabei ligando para ele. - Cas então viu que Dean estava ligando, mas recusou a chamada.

- Fico lisonjeado. - Luther respondeu. - Pode atender se quiser.

- Só um minuto. - Respondeu a Luther, ss afastando e atendendo o telefone. - O que você quer?

- O que você está fazendo? - Dean perguntou, irritado.

- Aceitando seu conselho.

- Meu conselho?

- Sim. Conheçer alguém e me divertir. Olha, eu tenho que ir. Te ligo depois.

- Espera!

- Não! Te ligo depois! - Cas respondeu, também irritado.

Cas voltou para o sofá ao lado de Luther, e deu um bom gole de sua bebida.

- Isso foi ridículo, eu sei. Estou com vergonha agora.

- Não, foi fofo. Se não há mais ninguém para você ligar a meia-noite... está pronto para nos conhecermos? - Luther disse, colocando a mão na coxa de Cas sugestivamente.

- Se importa se nós apenas ficarmos juntos hoje?

- Ok, sem problemas. - Luther respondeu, colocando de volta sua camisa.

- Tem certeza?

- Sim, tudo bem. Eu só achei que fosse isso que você queria.

- Eu não gosto muito disso.

- Nem eu. Eu sou apenas um cara simples, romântico e caseiro. Eu curto "só ficarmos juntos".

- Muito gentil da sua parte. Você parece ser um cara legal.

- Eu sou. - Luther respondeu, dando risada.

- Sabe, se você quiser colocar sua mão na minha coxa de novo eu não vou surtar, prometo.

Luther então colocou a mão novamente, e começou a se aproximar. Cas então o surpreendeu com um beijo, e quando se deu conta já tinha tirado sua blusa também.

O plano de 10 anos - DestielOnde histórias criam vida. Descubra agora