Poema-Texto
Há instantes
Briguei com todos
De mãe a irmão
E um momento banal tornou-se gritos, socos e lagrimas
Rasgaram-se as camisas
Rasguei-me em prantos
Caiu-se as lagrimas
O clima pesou
Veio à tona o ódio.
Fez-se clara a decepção
Tornou-se um peso viver
Contudo dentro de tamanho turbilhão
Veio um ombro irmão
Entre palavras e conselho disse:
"A mãe tá doente, se ela morrer, quem vai cuidar de nós?"
E um sentimento pesaroso surgiu dentro de mim
"Sua mãe tá doente, ela pode morrer. Não deves agir assim."
Ao passo que sinto e penso, escrevo.
Envergonhado e abafado dentro de um quarto.
Não há palavras que façam perdão
Em um momento banal
Quebraram-se vasilhas, jogou-se o caderno, perderam-se os óculos
Um quintal e uma caneta
Não os esquecerei
Esse dia
Não hei de esquecer
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Apenas Poesia
RandomE foram nos sentimentos mais fortes, das lembranças mais afiadas que eu pude contemplar aquilo que era. Os movimentos que iam e vinham, o pulsar de cada ser. Era único. Era vivo. Era o mundo. Ainda não sabia, mas já sentia. Fui crescendo e morrendo...