Publicação 6

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Eu estava sentada no chão a espera do Argentino, que na minha opinião estava a demorar muito tempo, quando eu ouvi a porta a abrir.

Podias ter-me esperado lá dentro. Interpelou-me o Dybala que estava agora a minha frente. Ele estendeu-me a mão para me ajudar a levantar-me, eu aceitei.

Não fazia grande diferencia, eu estava bem aqui. Respondi-lhe eu com um ar de indiferença, ele ter muita dificuldade comigo hoje, eu não lhe ia facilitar a vida.

Não tens frio ? Vieste só com isto vestido ?Perguntou-me ele, tocando das pontas dos dedos a minha t-shirt bastante fina. Estávamos em setembro, mas em comparação com Paris, estava muito calor em Roma.

Não, eu estou bem.Afirmei-lhe eu, dando-lhe um pequeno sorriso, eu vou fazer-te cair por mim Dybala, acredita.

Anda, vamos indo.Disse-me ele, passando a mão direita nas minhas costas para me empurrar ligeiramente ate aos carros. Eu fiquei surpreendida quando chegamos perto de uma Porsche preta, que ele abriu com as chaves. Ele estava com a equipa da Juventus, não deveria ter um carro aqui.

Não vieste com o resto da equipa para Roma ? Porquê é que tens um carro aqui ?Perguntei-lhe eu, entrando no carro do lado passageiro. Era a primeira vez que eu me sentava num carro tão caro. Eu nunca ganharei dinheiro suficiente na minha vida para comprar um carro destes.

Sim eu vim com eles, mas aluguei este carro para a ocasião.Respondeu-me ele, entrando no carro.Toma mete isto, eu não quero que fiques doente por minha causa.

Disse-me ele, dando-me uma camisola cinzenta que eu peguei, um cheiro de perfume subiu-me diretamente ao nariz. Bolas, ele cheira bem, hesitei um momento, mas acabei por vestir a camisola que era demasiado grande para mim.

Onde vamos ? Questionei-o eu, metendo o sinto, ele riu-se um bocadinho, o que me fez virar para ele.

Fazes demasiado perguntas, logo veras. Concluiu ele, sem tirar os olhos da estrada. Eu olhei-o durante alguns segundos, e apercebi-me que ele parecia muito cansado, os cabelos molhados caiam-lhe sobre a testa. Ele estava vestido simplesmente, com uns jeans, uma camisola e um casaco preto.

A postura dele estava ligeiramente curvada sobre o volante, eu mordi o lábio, virando me para a janela, as ruas de Roma estavam calmas, quase sem ninguém.

Chegamos. O Dybala tirou-me dos meus pensamentos, efetivamente, ele tinha parado o carro, eu vi-o sair do lado dele, e eu comecei a tirar o meu sinto e o Argentino veio abrir-me a porta e estendeu-me a mão.Senhora.

Que gentleman.Ri-me eu, saindo do carro, eu fiquei contente por ter a camisola do Dybala, estava bastante vento, o tempo tinha ficado mais frio. A minha frente encontrava-se um Starbucks, eu sorri. Tinha-se tornando uma segunda casa, eu suspeitei-o de ter ido olhar no meu Instagram os sítios que eu frequentava.

Eu pensei que era talvez uma boa ideia de fazer alguma coisa simples, e o que eu percebi gostas muito de vir aqui. Confirma ele os meus pensamentos. Eu ri-me discretamente, ele queria mesmo levar-me para a cama dele.

Alguns minutos depois, eu estava sentada a frente do jogador de futebol, eu tive que discutir com o Argentino porque queria pagar o que eu tinha pedido, ele tinha tentado jogar a carta do "fui eu que convidei" mas comigo ele nunca ia conseguir pagar. Eu não gostava da sensação de dever qualquer gosta a alguém.

Il n'y avait pratiquement personne dans le Starbucks et je fus néanmoins contente de cela, personne ne risquait donc de reconnaitre Dybala

Não havia quase ninguém no Starbucks e eu fiquei ate bastante contente por isso, assim não havia riscos de alguém reconhecer o Dybala.

Instagram || Paulo Dybala (PT)Onde histórias criam vida. Descubra agora