Meu Melhor Amigo Homofóbico🏳️‍🌈♂️

O Trauma pt.1-08

AAAAAAAA QUANTO TEMPO SEM APARECER NÉ? Tava sem ideia pra "terminar" o capítulo, mas consegui terminar essa primeira parte só pra não ficarem sem atualização, é ixxuuuu, vamos pro capítulo❤️

— Oi an-

— "Oi anjo" nada, Chaeyoung.

— Ué, o que eu fiz?

— Você prometeu ir pra casa comigo hoje.

— Ai, anjo, me desculpe. Tive que resolver umas coisas, mas umas 14:30 eu vou pra casa, uh?

— Ok. – ela suspira triste. — Até.

— Até. Beijos.

— Beijos.

Lalisa então, desliga a ligação.

— Fala logo o que você quer ,Yoongi.

— Credo, grossa. – ele se fingi de ofendido.

— Se tu não falar logo, tu vai ver a grossa.

— Tá, tá. Eu quero que você me ajude com uma coisa. – ele a lança um olhar sorrateiro.

— Então fala logo né cacete.

— Eu hein, pode nem fazer suspense.

_*VIDA/LALISA*_

Tinha acabado de bater o sinal, e, sim, Lalisa teria que voltar sozinha pra casa. Enfrentar seu maior medo.

*FLASHBACK ON/6 ANOS ANTES*

— Por favor, me deixem sair daqui! Eu prometo não voltar.

Dizia Lalisa, em meio às lágrimas, vendo seu sangue escorrer por todo seu corpo.

Não, ela não tinha feito nada de errado, ela apenas pegou uma bala de cima da mesa, e apanhou muito por causa disso.

— Cala a boca, garota! – a mulher se aproxima.

A mulher então, aperta o rosto de Lalisa com uma mão, e pronuncia:

— Jaesung que vai decidir o que fazer com você quando ele voltar, e depois, a mamãe. – ela ri em tom irônico.

—Jungsu, leve esta imunda pro quarto, e deixe que Jaesung faça o que quiser com ela. Se ela resistir, me chame, e eu dou um jeito. – ela sai dali com cara de nojo.

— Sim mãe. – ele se reverencia, triste.

— Já disse pra não me chamar de mãe! Eu não sou velha. – ela aperta o rosto do mesmo.

— O-ok, Mihye. – ela o solta.

— Bom garoto. – ela sorri irônica. — Leve-a logo pro quarto. – ela sai dali.

Jungsu então, a levanta e a apoia em seu ombro, sabendo que ela não iria conseguir sozinha.

Eles sobem as escadas e logo chegam no quarto de Lalisa. Jungsu tranca a porta, mas Lalisa não se preocupa, seu irmão era a única pessoa que se importava consigo, a única pessoa que cuidava de seus machucados, e a única pessoa que lhe dava amor e carinho.

Jungsu vai até o banheiro, e volta com uma caixinha de remédios pra dores e curativos.

— Se arder, aperte meu braço. – ela assente e segura no braço do mesmo.

Ele começa molhando o algodão com água e limpa os ferimentos com cuidado. Em seguida, ele passa um remédio pra cicatrização.

Logo ele pega um remédio pra dores musculares, pega um copo com água no banheiro e a entrega. A mesma pega o copo e o remédio e os bebe.

— Hoje, nós iremos embora desse inferno ok? – ela assente.

— Eu vou arrumar nossas coisas, tem tempo antes de Jaesung chegar. – ele suspira.

— Temos que tomar cuidado pra essa velha não nos pegar. Pode acontecer coisas piores conosco. – diz ela.

— Já já, ela sai pra ir no mercado, dá tempo de nos arrumarmos e pegar um pouco de dinheiro.

Como o garoto disse, Mihye foi ao mercado, e é sempre bem demorado.

Jungsu se levantou da cama da mais nova, foi até o guarda-roupa da mesma, e colocou todas as roupas que a garota tinha, já que os dois não tinham muitas.

Em seguida, ele vai até seu quarto, e faz o mesmo com o pouco de roupa que tem, logo voltando ao quarto de Lalisa, deixando suas coisas lá, e descendo pra cozinha pra pegar um pouco de dinheiro.

  Logo voltou ao quarto da irmã e deu um banho, a final, ela ainda estava com sangue dos machucados.

Ele tira sua roupa com cuidado, a deixando apenas de lingerie, enche a banheira e a leva até a banheira, a dando um banho.

Terminando o banho, eles se vestem com uma roupa qualquer e saem de lá, mas infelizmente vêem Jaesung saindo de seu carro e vendo os dois, vai até eles.

— O que vocês pensam que estão fazendo aqui fora? Mihye e eu já dissemos pra não saírem, qual parte vocês não entenderam?! – grita Jaesung, pegando o braço deles.

— P-por favor, nos deixe ir embora. – Lalisa diz, começando a chorar, e com um certo tom amedrontador

— Solte ela agora! – ele tira a mão de Jaesung de seu braço e abraça Lalisa.

— Ela vai – ele se aproxima. — Mas você fica. – ri sarcástico e se afasta.

— Jungsu, não. – ela sussurra, com lágrimas nos olhos, e o medo de não ver mais seu irmão.

— Lalisa, apenas vá, te vejo daqui a três dias. – ela sorri no colo de seu irmão e assente, o mesmo da um selinho em sua cabeça e a solta.

— Eu te amo, Jungsu.

— Eu também te amo, Lalisa. – ele sorri e logo é arrastado até dentro de casa, enquanto Lalisa se afasta da casa.

— Agora você vai ter o que merece. – Jaesung tira o cinto de sua calça e se aproxima do mais novo.

Lalisa decide parar, e acabou ouvindo os gritos de dor de seu irmão e as cintadas. Não conseguiu mais ouvir aquilo e saiu chorando dali, querendo voltar e ajudar seu irmão, mas não pôde, tinha de fazer o que seu irmão havia lhe dito.