Sra. Tuan se sentou perto de Mark e pegou a mão dele.
– Você trouxe Jaebeom aqui apenas para provocá-lo, sim?
– Não! Fora de mim fazer esse tipo de coisa!
– E por que o trouxe?
– Por educação… E faz tempo que ele não vem aqui… Gosto de conversar com ele…
– Entendo… Bom… Você vai sair pra algum lugar ou vai ficar em casa?
– Vou ficar em casa… Passar um tempo com a senhora…
Ela sorriu e passou a mão no rosto dele.
– Queria que seu pai tivesse sido como você…
– Não pense nele, mãe… Por favor…
– Eu tento, querido…
– A senhora sabe que sempre estarei aqui pra tudo… Não sabe?
– Sei sim…
– Então… Ele ficou no passado… Eu estou aqui agora… Dando o melhor de mim por nós dois… Vou cuidar da senhora…
Ela o abraçou e lhe deu um beijo na testa.
Os dois passaram o resto do dia juntos, conversando e buscando algumas formas de se divertir. Quando a noite caiu, eles foram para seus respectivos quartos, tomaram um banho quente e se deitaram.
No dia seguinte, ao se levantarem, tomaram café da manhã juntos e Mark disse que iria dar uma volta pelo jardim enquanto sua mãe resolvia algumas pendências com o advogado da família.
Ele saiu de dentro de casa e foi até aquela fonte que havia no jardim, ele ficou lá olhando as flores mas logo sentiu a presença de alguém alí.
– O que quer aqui, Wang?
– Nada demais… Achei que tinha visto uma criança perdida aqui no seu jardim… Mas era só o senhor…
– Morro de rir com suas piadas…
– Só o senhor não percebe que se parece com uma criança…
– Acho que isso não interfere em nada na sua vida… Por que não me deixa em paz?
– Gosto de ver-te zangado…
– Já conseguiu, pode ir…
– Não seja tão arrogante…
Jackson se aproximou dele e Mark deu um passo para trás, ele olhou para o portão de sua casa e viu Jaebeom entrando e indo até eles.
Com um movimento rápido, Jackson empurrou Mark na fonte, fazendo ele cair dentro dela e se molhar todo, Os olhos de Mark se encheram de lágrimas e Jaebeom correu até eles, puxando Jackson Dalí e o pegando pela gola da camisa.
– Quem o senhor pensa que é pra fazer isso com ele?
– Não sabia que o Tuan andava com um segurança…
– Seu crápula! Não chegue mais perto dele!
– Farei isso com todo prazer!
Jackson deu um empurrão nele e saiu de lá. Quando Jaebeom olhou para Mark, o viu saindo daquela fonte, molhado dos pés a cabeça, ele se segurava para não chorar mas Jaebeom percebeu isso.
– Fique calmo… Venha… Você precisa se secar e vestir outras roupas…
– Minha mãe… Ela não pode ver isso…
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1897 {Markson}
RomanceEm pleno século 19, foi possível que a alegria e a arrogância encontrassem um caminho que pudessem seguir juntos. Mas como duas coisas completamente opostas podem se juntar de uma forma apaixonante ao extremo? Uma doce voz e um duro coração, que em...