- Acho que hoje exageramos Gun. - Digo ao chegarmos aos tropeços em meu apartamento com um Gun tão embriagado quanto a mim logo atrás.
Hoje todos os atores mais desejados da Tailândia e boa parte do mundo se reunirão para beber e se divertir, sem nenhum motivo especial. E bom, depois de horas, Gun e eu resolvemos ir embora, e ele como já de costume, preferiu vir para a minha casa.
Gun não me responde apenas me abraça por trás e joga seu peso em mim, e como estou tão bêbado quanto ele, mal consigo dar alguns passos antes de cair em cima do sofá.
[I]" Ah, esse sofá é tão macio, acho que posso dormir aqui mesmo."
Penso já fechando meus olhos cansados.
- Tão quente e macio. - Gun se aconchega em minhas costas.
- Gun, saia de cima de mim, não vou conseguir dormir assim.
- Ah, Papii, está tão gostoso assim. - Diz com sua voz fofa ,mas arrastada por causa da bebida.
Até poderíamos dormir do jeito que estamos, mas mesmo Gun sendo pequeno, ainda era um pouco pesado e não sei se meus pulmões aguentariam aquele peso por horas ao longo do meu sono.
- Guuun. - peço mais uma vez estendendo minha voz, agora ele me obedece e se vira para o lado, me levanto e sento.
Gun nunca consegue ficar muito tempo sem me tocar, mesmo totalmente bêbado, ele ainda me abraça pela cintura, e como sempre aproxima seu rosto do meu pescoço.
- Papii sempre cheira tão bem, enquanto todos estão fedendo a álcool, você ainda tem um cheirinho de bebê.
E então ele me beija no pescoço, não apenas uma vez, mas várias e seus beijos começam a ficar molhados.
- Gun pare de me beijar! - Tento me afastar, mas esse baixinho mantém seus braços fortemente à minha volta.
- Papii, hoje não.
E do nada, Gun estava sob minhas pernas, beijando cada centímetro do meu pescoço.
- Gun, o que está fazendo? - Não posso deixar de me deliciar com a situação, os lábios de Gun são tão macios e quentes.
- Papii, hoje eu quero você.
Não respondo, não sei o que está acontecendo, estou perdido. Foi a bebida que me deixou assim? E o mais importante, Gun está fazendo isso porque está bêbado?
Meus pensamentos somem como fumaça, pois agora a boca de Gun está sob a minha, já nos beijamos antes durante as gravações e alguns selinhos durante alguma lives, e mesmo que essa boca não seja diferente para mim, ainda me assusto com o quão deliciosa ela é.
Nesse momento eu faço o que qualquer um faria, respondo ao beijo de forma ainda mais intensa e tomo as rédeas da situação.
Beijo Gun com força, tirando de seus lábios tudo o que poderia tirar, o seguro pela cintura e ele não para de se mexer em meu colo, e é nesse instante que as coisas começam a mudar, pois algo que estava guardado dentro de mim dá as caras novamente, desejo.
Desejo por Gun.
Posso estar louco agora, mas não quero parar, ainda mais quando Gun se mexe em cima de mim dessa forma, e quando suas mãos já estão dentro da minha camisa me atiçando fica impossível parar.
Seguro suas pernas em volta da minha cintura e me levanto, levando Gun até minha cama, o deito e me inclino por cima dele.
- Gun, eu não acho que possa parar agora.
- Também não quero que pare, você não sabe há quanto tempo quero isso.
Aceno com a cabeça, meio que por não saber como responder a ele.
A confirmação de Gun era o que precisava, mesmo sabendo que estávamos sendo guiados pelo álcool em nossos corpos, ainda assim não podia fazer isso com ele sem receber o seu devido consentimento.
O beijo delicadamente, sem presa, quero sentir seu delicioso gosto, mas Gun queria mais do que isso e tratou de aprofundar nosso beijo, seus dedos passando a toda hora pelo meu cabelo raspado na nuca.
Estava nervoso, mal sabia como havíamos parado ali, e muito menos se ele já tinha feito algo do tipo com um homem, então eu precisava saber se ele queria parar ou não, rezando em meu âmago para que ele desejasse continuar com isso tanto quanto eu sinto que poderia morrer se tudo acabasse agora.
Levo meus beijos para o seu queixo e pescoço, e com minhas mãos tremendo, mas ainda assim decididas, desabotoou sua camisa, e logo nossas roupas estavam espalhadas pelo quarto, uma por uma, até estarmos os dois nus.
E o estado em que entrei no momento seguinte ao despir Gun e a mim pode ser caracterizado como uma agitação implacável.
Meu Deus, como fiquei agitado!
Gun não me olhava, no entanto, sua face ruborizava mais e mais a cada segundo.
-Gun olhe pra mim. - Pedi, pois queria olhar em seus olhos.
Gun ainda não se virou, então pequei o seu rosto em minhas mãos e o virei para mim.
- Olhe para mim, okay?
Eu não sou virgem, minha virgindade se foi há muitos anos atrás, mas essa era a minha primeira vez fazendo isso com um homem, e não era um homem qualquer, era Gun, meu amigo, um cara pelo qual eu tinha fortes sentimentos e que às vezes eu mesmo achava que iam além dos de amizade.
Finalmente consegui atingi-lo e encontrei o seu ritmo. Eu estava em chamas, estar dentro dele era tão bom, era divino.
À medida que nos movimentamos, o calor de nossos corpos aumentavam, meus movimentos se intensificaram em busca de aumentar o prazer que estávamos sentindo.
Ele me respondeu com vibrações novas em cada polegada de sua pele, e em cada uma encontrei um calor diferente, um sabor próprio, um gemido novo.
E aquele momento em que ambos chegamos ao ápice iria ficar para sempre gravado em mim.
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Inevitável (OffGun)
FanfictionQual é o maior clichê de sua vida? Bem, o de Gun foi se apaixonar pelo melhor amigo. E veja bem, não é um amigo que você pode ignorar, é seu melhor amigo, são inseparáveis. Mas se apaixonar por Off foi inevitável, Gun tentou muito ver nele apenas u...