A Gravidade do Tempo (Novo Eu e Ela)

Capítulo 1

  Eu estava em casa , fazendo nada, quando um amigo me ligou convidando para sair e nos divertimos um pouco. Aceitei já que não tinha nada melhor para fazer.
 Quando cheguei no local marcado, vi a namorada dele e Helena, uma amiga por quem sou apaixonado a anos.
  Passamos o dia todo juntos, até que quando começou a anoitecer e meu amigo e a namorada dele foram embora, deixando Helena e eu sozinhos.
  Começamos a conversar sobre várias coisas e a andar enquanto conversávamos, até alguém esbarrar nela, fazendo ela cair para o meu lado. Como reflexo, peguei-a e ela começou a me encarar profundamente. Seus olhos pareciam brilhar de uma forma como eu nunca tinha visto antes.
  Ela se ajeitou um pouco envergonhada e começamos a a andar de novo. Minutos depois, resolvemos ir no cinema e depois ir embora. Escolhemos cadeiras uma do lado da outra é durante o filme, olhei para ela diversas vezes. Era um filme de terror e como eu sabia como ela se assusta fácil fiquei um pouco preocupado por ela escolher aquele.
 Em uma cena, o assassino apareceu de repente, nos pegando de surpresa, já que estava silencioso até então. Helena se assustou bastante e me abraçou forte. Olhei para ela na hora que senti seu toque e ela retornou com o mesmo movimento. Nos encaramos por alguns instantes e depois nos voltamos ao filme.
 Saindo da sala do cinema, ela pegou minha mão e a encarei, seus olhos pareciam me analisar. Ela estava muito fofa com aquele olhar. Me aproximei dela e sussurrei em seu ouvido:
 "Obrigado por hoje. Foi muito divertido estar com você"
 Ela me encarou um tanto surpresa e sorriu, dizendo:
 " Eu que agradeço, mas tem uma coisa que eu queria, mas tenho medo de pedir e as coisas ficarem estranhas"
  Nessa hora me perguntei o que seria, quando algo me veio a cabeça. Mas decidi não perguntar se era o que eu pensei.
  " E o que seria? Você pode me dizer sem medo algum"
  Ela me encarou surpresa novamente e sorriu. Seu sorriso era muito bonito. Principalmente por causa das suas covinhas que apareciam e sempre faziam meu coração se agitar.
  Ela se aproximou um pouco, deixando nossos rostos bem próximos e me beijou na bochecha.
  Virei para ela surpreso, era exatamente o que eu havia pensado.
  " Você tem certeza que é assim que você quer ?"
  " Sim"
  " Então temos que fazer direito."
  Quando falei isso, o rosto de Helena ficou vermelho e ela sorria de uma forma que eu nunca tinha visto. Ela parecia estar muito feliz.
  " Mas... eu... não tenho experiência nisso..."
 Ela falou.
  " Tudo bem. Eu também não"
  Falei segurando seu rosto com uma mão enquanto a outra estava em sua cintura. Puxei- a para mais perto e a encarei esperando por um sinal dela. Ela me encarava feliz e fechou os olhos, indicando que estava pronta.
  Beijei Helena e  senti seus lábios sorrindo. Depois de alguns segundos, afastamos nossos rostos e olhei em seus olhos que revelam uma garota feliz. Voltamos a nos beijar com um pouco mais de intensidade e eu ficava cada vez mais apaixonado por seus lábios. Eu nunca tinha beijado alguém daquela maneira.
  Quando nos afastamos para recuperar o fôlego, nos olhamos intensamente. Eu não sabia o que ela estava pensando, mas olha- lá era como tentar encontrar uma resposta para isso.
 Dois dias depois, estávamos em um parque, ao pôr-do-sol quando ela disse de repente:
 " Você quer ir na minha casa?"
 Aquilo me pegou de surpresa
 " Como assim?"
 "Desculpa! Não era para parecer algo assim!!!"
 Ela falou/ berrou nervosa, me fazendo rir. Ela logo começou a rir junto comigo e depois se explicou:
  " O que eu queria dizer era se você não gostaria de ir na minha casa para fazer alguma coisa, tipo jogar algo"
  " Claro! Eu adoraria. Mas seus pais não vão se importar?"
  " Não. Eles estão viajando, então estou sozinha em casa. Aí queria saber se você quer ir pra me fazer companhia"
  " Por que não falou antes? Vamos agora mesmo! A, só espera eu ligar para os meus pais, para eles não ficarem preocupados"
   Fiquei alguns minutos explicando pra minha mãe no telefone onde eu estaria.