6. Um casal incomum

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Harry

— Nós somos noivos? — Me pergunta Draco pela milésima vez, depois que consegui tirá-lo da sala da McGonagall, e impedir todos de lhe jogarem milhões de perguntas. Não sei o que foi pior, convencer a diretora de que realmente estávamos em um relacionamento, ou impedir que os rapazes fizessem perguntas desnecessárias sobre os sons ouvidos na outra noite. — Tipo, terno branco e aliança? — Seus questionamentos começam a me irritar, pois é como se ele não acreditasse que eu poderia mesmo cuidar dele. Quando eu disse que faria, e não deixaria de cumprir minhas palavras, antes que ele me questione novamente penso no que devo lhe dizer.

Bufo, o paro no meio do caminho e passo meus braços por sua cintura antes de jogá-lo por cima do ombro. Sim, acabei de agir como um ogro, porém não acho que possa calar a boca dele de outra maneira, entretanto fico feliz de ter conseguido me impedir de dar uma tapa em sua bunda. Diferente do que pensei Draco não reclama ou se debate. Como eu costumo fazer quando ele tenta algo parecido, tinha até me preparado para um surto de sua parte, porém ele age como se isso fosse normal.

— Ei doce. — Respiro fundo porque sei que ele fará algum tipo de piada. — Você tem uma bela bunda. — Ele dá um tapa na minha bunda, um tapa que queima de tão forte, maldito, mordo o lábio inferior para me impedir de xingá-lo.

Acredito que ele não se importará se eu decidir revidar seu ato ousado com algo do mesmo tipo, não é? Abro a porta do armário de vassouras, eles já são quase como um segundo quarto para nós de tanto que os usamos. O encosto contra a parede, enxergando a luxúria que se derrama por seus orbes cinza, passando a mão em seus cabelos sedosos, acariciando seu couro cabeludo.

— Você acha mesmo? — Draco lambe os lábios indiscretamente. Provocando a chama já desperta em meu peito ao passar seus dedos finos por meu peito, e mesmo por cima das vestes um choque corre em minha pele. — Me mostre o quanto gosta dela. — Por um segundo me vejo como uma presa na mão de um maldito caçador quando deveria ser eu a estar caçando, no entanto ser devorado não parece ser uma ideia ruim.

— Correção, eu gosto de você, sua bunda é apenas um bônus. — Sou virado rapidamente, com meu peito sendo pressionado contra a madeira grossa do armário, derrubando vários dos objetos presentes no pequeno cubículo. — Você está pronto doce? — Sua língua desce pelo lóbulo da minha orelha, lambendo a derme do meu pescoço, trazendo um arrepio junto a saliva, enquanto suas mãos descem ao retirar minha calça. Seus dedos espremem a carne do meu traseiro ao apertá-los. — Empina essa bunda. — Faço como pedido, mas ainda assim ele segura minha cintura e me faz curvar ainda mais, deixando meu traseiro completamente exposto. Olho de lado vendo como o tecido de sua roupa está repuxado por conta de sua ereção e sinto meu membro se erguer ao leve toque dele. — Foi por isso que me deixou brincar com seu traseiro? Sabia que faríamos isso hoje.

Era minha intenção, sim eu tinha pensando nisso por bastante tempo, porém não pensei que acabaríamos fazendo amor dentro do armário de vassouras, pensei que conseguiríamos um tempo para nós dois, de preferência sozinhos no dormitório caso eu pedisse a ajuda de alguém, mas, da maneira que a situação foi se arrumando não pude resistir. Bendito destino e suas brincadeiras estranhas.

— Eu também brinquei com o seu. — Digo, empurrando um pote de óleo em seu peito, pote esse que tinha posto dentro de minhas vestes estrategicamente, não que tenha pensado em transar com ele assim que saíssemos da sala da McGonagall, porém queria estar preparado para caso precisássemos. — Rápido, não vai querer que alguém nos pegue antes de terminamos, — Murmuro o apressando. — e ainda quero minha vez.

— Como quiser doce. — Dois segundos depois, sinto seus dedos invadirem minha entrada, brincando com ela assim como tinha feito em nossa aventura anterior, os remexendo dentro dela, enquanto me estoca lenta e tortuosamente. Sabendo os exatos locais onde apertar, empurrar e amaciar. — É tão apertado. — Murmura ao voltar a lamber minha orelha, sua voz soa tão sexy nesse momento que meu pau vibra em antecipação. Depois de mais uma mordida ele acaba dando uma mordida no lóbulo de minha orelha ao enfiar outro dedo lá. Minha mente começa a embranquecer, seus movimentos são como os de um maldito profissional.

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