Especial de Halloween, parte 1

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Draco

Um ano após o casamento

Quando dizem que o primeiro ano do casamento é o melhor estão completamente certos. Não posso mensurar a felicidade que tenho sentido ao estar com o doce todos os dias. Harry é muito mais do que poderia pensar em querer antes de ter minha vida virada de cabeça para baixo por ele.

E que virada. Posso deixar que meu doce repita a dose sempre. Porém, as vezes temos alguns problemas, o que é bem normal, mas não somos um casal convencional. Assim, nossos problemas também não são os mais normais.

— Por que iria querer passar o halloween no mundo dos trouxas? — Harry me olha de soslaio com a expressão torta de irritação. — Desculpe, vou tentar não os chamar de trouxas. — Apesar de eles serem, porém, o Doce não gosta desse tipo de tratamento e pede gentilmente para que o evite. Se não o fizer haverá consequências graves. Pode se perguntar quais, te digo, uma greve de tudo que se refira ao seu corpo.

Harry pode parecer gentil, mas sabe ficar irritado como ninguém. E apesar de sua expressão irritada ser uma tentação tento evitá-la a todo custo. Não irá gostar de estar do lado contrário a ele quando seus nervos alcançam extremos.

— Fui criado fora do mundo bruxo, e há muitas coisas de lá das quais sinto falta. — O olho de relance, tentando pescar o momento em que sua expressão se suavize. O que não vem facilmente. — Sei que não se sente bem com eles, mas poderia tentar, por mim. — Finaliza, como se essa não fosse sua arma secreta. O que eu não faria por ele?

— Doce, você está mesmo querendo que eu diga não enquanto morde os lábios desse jeito? — Me aproximo passando os braços por seu ombro, prendendo-o em meu peito. — É covardia morder os lábios dessa forma ao me pedir qualquer coisa.

— Nunca disse que seria justo. — Murmura, rindo logo após. Vira-se para esconder o rosto contra minha pele, e me aproveito desse movimento para captar toda a fragrância emanada por seu corpo.

Ele cheira tão bem. E tem um gosto tão bom. Minhas partes baixas começam a se alegrar no mesmo instante. Querendo pôr em prática alguns dos meus pensamentos mais pervertidos. Se Harry se assusta? Não.

Na verdade ele pode ser bem pior que eu em vários momentos. Como agora, onde ao perceber que meus pensamentos estão longe e age rapidamente, me pressionando contra o balcão da cozinha, empurrando uma perna entre as minhas, me forçando a abri-las.

— Como pode ficar duro quando estamos decidindo algo sério? — Como eu não ficaria? Tenho o homem mais lindo e perfeito na minha frente, é óbvio que todo meu corpo tentaria tê-lo para mostrar o quanto o ama.

— Não tem como evitar quando você se agarra a mim dessa forma. — Suas mãos serpenteiam por meu corpo, subindo por minhas costas para se afundar em meu cabelo.

Sua boca se entreabre e assisto hipnotizado todos os movimentos, pois sei bem o que Harry pode aprontar ao usá-la. E certamente compreendo que esta não é a melhor ocasião para me lembrar disto, pois meu pau pulsa com as recordações.

— Vamos fazer uma pausa então. — Profere ao pular em meus braços, desistindo do comando da situação. Entretanto continuo tão excitado que não consigo pensar em mais nada além de me pressionar contra sua boca.

Seus braços rodeiam meu pescoço ao se ajustar contra meu corpo, entretanto mesmo com a posição desconfortável Harry dá um jeito de se esfregar contra minha ereção de modo gostoso e enlouquecedor.

O viro contra o balcão, sentando-o nele para que meu doce tenha um apoio mais agradável enquanto puxo as peças de sua roupa. Não precisamos delas nesse momento, e talvez nem nas próximas horas.

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