Oi!
Eu não planejava voltar a escrever até as férias de julho, mas nesse fatídico carnaval, eu quebrei um novo recorde pessoal: li Carry On em algumas horas (muito obrigada à minha amiga que me convenceu a ler com seus posts no FB, te amo ) e já escrevi uma one-shot em menos de 24h desde o fim da minha leitura. Eu acho que nunca escrevi tão fluidamente antes. Wow. Foi libertador. Tava morrendo de vontade de escrever ultimamente.
Bom, fazia um tempo desde que eu ficava tão empolgada com um shipp recente e fresquinho no meu coração quanto eu estou com Snowbaz (vocês logo vão perceber que esse tipo de casal é um dos que eu mais amo escrever). Eles vão aparecer aqui mais vezes no futuro? Quem sabe.
Beijos! <3
Viver em Londres era legal, para dizer o mínimo — quer dizer, muito mais legal que viver trancafiado em uma mansão assombrada em Hampshire, ou uma outra casa qualquer que meus pais tivessem em Oxford. Em outros tempos, eu teria dado seis por meia dúzia; ambos os lugares seriam igualmente entediantes.
Mas não dá pra ficar entediado quando eu moro na mesma cidade que a minha tia meio insana, minha amiga gênia e meu namorado.
Londres não era muito pequena, então deve imaginar a minha surpresa quando eu estava saindo com tia Fiona numa sexta-feira à noite — ela tinha acabado de perder um sorteio para uma moto zero que o supermercado local tinha feito depois de comprar uma quantidade exorbitante de bilhetes, e estava decepcionada o bastante para se embebedar e me levar ladeira abaixo junto — e encontrei justamente minha amiga gênia e meu namorado no mesmo bar.
Nem Penélope nem Simon eram o tipo de pessoa de bar, e isso me chamou a atenção quando eu passei pela porta e meu olhar foi atraído por eles — na verdade, meu olhar era atraído automaticamente para Simon seja qual fosse o lugar onde eu estivesse, como mariposas são atraídas pela luz. Às vezes eu achava que isso tinha alguma coisa a ver com magia; ou talvez eu vivo um grande romance clichê. Bunce apostaria na segunda opção.
Quando Fiona passou pela entrada depois de mim, também pareceu surpresa ao vê-los — obviamente que ela os conhecia, de tantas vezes que ela precisou me buscar no apartamento deles depois de bebermos demais e eu ter ficado com uma ressaca terrível e zero disposição para voltar para casa sozinho — e ergueu a mão para chamá-los... Então, eu reparei que Penny e Simon não estavam sozinhos na mesa. Havia junto a eles duas garotas, que eu reconhecia de vista da universidade. Mas o que me chamou a atenção foi que meu namorado estava tão adoravelmente corado que não pude deixar de ficar curioso. O que — além de mim, é claro — é capaz de deixar Simon Snow tão envergonhado?
Segurei o braço da minha tia e puxei-a discretamente para longe.
— Ei, pirralho, o que pensa que está fazendo?
— Impedindo que você estrague a minha missão sigilosa.
— Que porra de missão é essa?
— A de ouvir despretensiosamente que tipo de conversa faz meu namorado virar um pimentão, às onze da noite de uma sexta-feira num bar. Para uso futuro, é claro.
Fiona revirou os olhos.
— Você é impossível.
Consegui me esgueirar puxando a minha tia sem ser visto por eles — graças a Merlin pela baixa luminosidade — e sentei-me na cabine de trás. Mesmo com a música, eu conseguia ouvir o que diziam, cortesia da audição vampírica.
—...e então eu tive que fingir que nós somos namorados para aquele imbecil me deixar em paz. — Essa era Penny. Sua voz estava levemente alterada, mas não bêbada. — Por que homens são tão estúpidos? Eu disse mil vezes que eu tinha um namorado na América, e ele simplesmente não acreditou!
YOU ARE READING
Your Type
FanfictionViver em Londres era legal, para dizer o mínimo - quer dizer, muito mais legal que viver trancafiado em uma mansão assombrada em Hampshire, ou uma outra casa qualquer que meus pais tivessem em Oxford. Em outros tempos, eu teria dado seis por meia dú...