🐾 Theo Raeken 🐾

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Pedido da sprowsegirl
Desculpa a demora e espero que gostee❤

SN

- Hey Melissa, vai precisar de ajuda para fechar? - Pergunto guardando meu celular na minha bolsa de lado.

- Não, não, obrigada Sn mas você pode ir. - Ela responde simpática sorrindo para mim.

- Okay então, tchau. - Aceno para mesma e sigo para fora do estabelecimento.

- Tchau. - Ouço ela falar antes que eu saísse.

Abro o meu guarda-chuva preto para me proteger obviamente da chuva e vou caminhando em direção da minha casa. Maldita hora em que quebrei meu carro e tive que deixa-lo no concerto.

Talvez eu devesse obrigar o Stiles a vir me buscar todo dia, ou suborna-lo. Mas colocar medo nele é mais fácil, e gratuito.

Estava distraída nos meus pensamentos paralelos quando vejo uma cena que vem acontecendo muito esses dias.

Há uns, acho que dois dias atrás, sempre que eu estou passando por algum lugar, nunca é no mesmo lugar, mas, o carro de Theo está estacionado a muito tempo e um policial diferente em cada vez pede para ele sair. Eu não deveria estar incomodada com a situação, depois de tudo o que ele fez para a alcatéia, depois de matar Scott, sorte que tia Melissa deu uma de anjo e o trouxe de volta, se não hoje eu estaria sem um dos meus melhores amigos.

Caminho até o carro em que o policial está prestes a bater na janela e o convenço a sair que eu cuidaria do “individuo”.

- Acorda princesa. - Falo sentando no banco da frente já que o burro deixou destrancado o carro.

Deve ser porque se algum humano tenta roubar, ele mata com o veneno de cobra dele.

- Sn? - Ele pergunta com a voz meio grogue.

Tem como ficar mais lindo? Pera, que? Não, nada, esquece, segue o baile, você odeia ele. Você odeia ele.

- Não, é a rainha Elizabeth. - Falo e reviro os olhos mas com uma pitada de humor na voz. - Onde esta a chave?

- Pra que quer saber? - Ele pergunta esfregando o olho.

- Relaxe, eu não vou te sequestrar. Se eu fosse te sequestrar teria mais sangue, e boa noite cinderela. É só uma pequena carona. - Sorrio pra ele e ele me entrega a chave do carro e eu o ligo dando partida.

- Para onde estamos indo? - Ele pergunta sentando do meu lado.

- Meu apartamento. - Falo sem olha-lo. Ele pode ser um lobisomem e coiote mas eu sou só uma frágil humana que já fez cinco lutas diferentes e de frágil só tem a cara, mesmo assim, se o carro virasse quem seria a única a morrer? Lógico, a Barbie do meu lado rs.

- Por que esta me ajudando? - Ele pergunta.

- Deve ser, sei lá, meu lado solidário falando: "Ajude ele, ele fez merda mais se redimiu. Em certas partes". - Falo sorrindo e olho pra ele rapidamente.

- Essa sua parte solidária deve ser seu coração, já que ele esta totalmente entregue a mim. - Ele fala e nós dois rimos.

- Só pra constar, - Dou uma pausa e respiro fundo. - meu coração continua no meu peito batendo e bombeando sangue para todo meu corpo.

- Eu sei. Eu posso ouvir as batidas dele. Totalmente fora de frequência, errando varias batidas. Também posso notar seu corpo tenso, como você respira fundo, e como suas mãos estão soando frio a ponto de molhar o volante e a marcha do carro. - Ele fala e aponta para a marcha que realmente estava molhada.

- Isso não quer dizer nada, eu estava na chuva. - Falo rápido e passo a língua em meus lábios que estavam secos.

- Admite que é apaixonada por mim. - Ele fala se encostando na janela.

- Não tem nada para admitir. - Falo e o resto do caminho fica em silêncio.

...

- Vou tomar banho, depois de mim você vai okay? - Pergunto depois de nós entrarmos e ele concorda com a cabeça.

...

- Fiz um lanche pra gente. - Falo empurrando para ele um prato com um sanduíche enquanto como outro.

- Obrigada. - Ele fala e eu sorrio em resposta.

Depois de comermos eu lhe entrego um travesseiro e um edredom e o deixo dormindo no meu sofá maravilhosamente confortável enquanto eu subo para minha cama perfeitamente perfeita.

...

Acordo no meio da noite respirando pesado e soando muito, tento dormir novamente mas o sono havia fugido completamente de mim. Ligo o abajur e sento na cama esfregando os olhos, mas assim que paro e olho para o canto esquerdo do meu quarto eu vejo meu pai e eu começo a chorar e minha voz parecia ter sumido, mas assim que olho novamente não o vejo mais ali.

- Você ta bem? - Theo pergunta para mim entrando rápido no meu quarto e observando bem o cômodo.

- Não. - Respondo fraco e ele vem até mim e me abraça. - Como... Como você soube que eu, estava, como estou? - Pergunto me afastando devagar.

- Seu coração ficou acelerado, muito acelerado. - Ele responde. - Quer que eu fique aqui até você dormir?

- Se não for incômodo. - Falo e ele se levanta se dirigindo para porta provavelmente pra buscar o travesseiro e o edredom. - Não. - Falo e ele para. - Pode parecer meio clichê, mas não sai, por favor. Você pode deitar comigo.

- okay. - Ele responde e se deita do meu lado e ficamos nos encarando em silêncio. - O que aconteceu? - Ele pergunta depois de um tempo.

- Eu vi meu pai, ou pelo menos achei ter visto. - Sussurro e desso o olhar. - Quando eu era criança, meu pai abusava da minha mãe. Um dia ele tentou abusar da minha irmã, isso foi numa noite de sábado, ele tinha acabado de chegar em casa bêbado. - Falo e prendo o choro.

- Não precisa continuar se lhe fizer mal lembrar. - Ele fala e eu o olho nos olhos novamente.

- Eu quero. Nesse dia minha mãe tentou impedir, pediu para ela correr e assim ela fez, se trancou no quarto comigo e me pediu para fazer silêncio. Ouvimos discussões, e barulhos de coisas quebrando, e logo após silêncio total. Quando Hannah, minha irmã, achou que podíamos sair, assim fizemos, e quando chegamos la embaixo encontramos nossa mãe morta, e sangue espalhado por toda sala, enquanto nossa vizinha ligava para polícia chocada com a situação. No fim de tudo meu pai pegou prisão perpétua, mas foi morto na prisão. E minha irmã, ela tentou suicídio algumas vezes por pensar a culpa de tudo era dela, mas felizmente ela passou por muito tratamento psicológico, e hoje esta casada e feliz. Porém ela ainda esta doente, depressão é incurável, e tudo por culpa daquele desgraçado. Eu não sei como ele morreu, não vi seu corpo, muito menos compareci no enterro, mas eu espero que ele tenha sofrido muito na sua morte. - Falo já chorando mas eu só percebi que estava chorando quando ele limpou meu rosto.

- Esta tudo bem, ele não esta aqui. - Ele fava mudando de posição e me puxando para seu peito.

- Por que esta fazendo isso? - Pergunto me referindo a ele estar se preocupando comigo.

- Por que eu te amo. Agora tenta dormir. - Ele fala me dando um beijo na cabeça me deixando totalmente perplexa.

Meu rabo que eu vou conseguir dormir depois de lembrar dos piores momentos da minha vida e de meu crush falar que me crusha.

...

Voltei, tururururu.
Postando somente um hj, mas tomorrow eu continuo com os pedidos.
See you :)

𝐈𝐌𝐀𝐆𝐈𝐍𝐄𝐒, 𝘵𝘦𝘦𝘯 𝘸𝘰𝘭𝘧Onde histórias criam vida. Descubra agora