[CONCLUÍDA] PLAYBOY - SEBAEK (EXO)

⚘┊￫ 10 - Sedento

Cuidado em dizer
que odeia alguém!

Então eu deixava a sintonia da música se apoderar do meu corpo. Eu só queria esquecer, esquecer que tudo aconteceu, esquecer cada momento, cada vírgula dessa poesia trágica.

Meu corpo se mexia como nunca antes, dançava sem qualquer tipo de pudor. Eu não estava me importando com os olhares alheios que me julgava ou apenas admirava.

Tinha algo que estava merecendo a minha atenção. Por que dói tanto?

Abro os meus olhos e de reflexo vejo KyungSoo na balada me olhando atentamente, paro por um momento e me fixo junto ao seu olhar.

Seu olhar carregava culpa. Sim, havia culpa, muita culpa! Foi por sua escolha que estou sentindo exatamente como estou agora. Mas a culpa não seria sua pelo fato de que não foi sua escolha. Daria para fugir, mas eu fiz! Resolvi ficar! Que droga, por que fiquei?

Viro de costas e vou para o outro lado. Não queria vê-lo. Apesar da culpa não ser dele, foi a escolha dele, e por isso não quero ver ninguém relacionado aquela criatura.

Sinto ser puxado pelo braço para o lado oposto que estava indo. Olho para trás e vejo Sehun com a expressão completamente séria seguindo para porta da saída.

Puxo várias vezes para que ele solte o meu braço, mas nada dele soltar.

Saímos da balada, seguimos até a esquina quando finalmente eu puxo o meu braço com força e ele solta.

Bufo descaradamente lhe encarando.

— O que você quer? — gritei.

— O que raios está fazendo? — ele perguntou, coçando a nuca.

— O que você estava fazendo com KyungSoo? — perguntei indignado.

— BaekHyun é complicado de explicar! Eu tive motivos! — ele exclama.

— Com o meu melhor amigo? Você acha que que eu estou me sentindo como em ver aquela cena? Eu não quero mais saber! — digo, virando as costas.

— BaekHyun me escuta! Você sabe por que eu te admiro? Além da sua beleza, de todo esse jeito que me faz perder o fôlego, tem algo que eu sempre temo que você faça, mas você nunca fez. Eu temo uma pergunta. Pergunta a qual é a primeira coisa que qualquer um da sociedade faz, mas você nunca fez, que é: “qual é o seu trabalho?” Eu não tenho vergonha do meu trabalho, mas tive medo que você soubesse.

— Por que o medo? — perguntei. Ele acha que eu teria algum preconceito de ele ser um ator pornô?.

— Eu não queria te assustar, pois pela primeira vez, eu estou com medo de perder algo! — Sehun suspirou.

—  E você trabalha em que? Claro se você quiser falar!

Estou com raiva dele. Não faz sentido eu ver aquilo, mas eu não sei o que levou Sehun a ser um ator pornô.

— Eu quero falar para você sobre o meu trabalho, mas promete que...

— Prometo! — Interrompi suas palavras.

— Eu sou dono de um estúdio de pornografia. Sabe... Que faz filmes adultos! Você nunca deve ter visto por causa da sua idade, mas são filmes de gente transando e os adultos gostam. KyungSoo trabalhava como produtor, só que aquele cara que você viu na minha sala se chama Kai, na verdade é um apelido. E eu não lembro do nome dele, isso é o que menos importa! Ele trabalhou comigo também. Só que Kai fez algo muito ruim para KyungSoo ao ponto dele voltar para cá. Kai tem uma obsessão por KyungSoo de uma forma surreal. E quando ele descobriu que KyungSoo está trabalhando para mim, ele surtou. Eu precisei provocar ele para deixar KyungSoo em paz! — explicou Sehun.

— Entendi! Mas você sendo dono do estúdio, você tem que atuar também?

Não faz sentido, se ele é dono, por que ele atuou naqueles filmes que eu assisti?

— No começo eu atuei. Fiz sete filmes, mas logo quando veio mais gente, eu pude parar! Eu não atuo mais!

Então foram sete filmes? E eu achando que assisti todos! Faltou um!

— BaekHyun me perdoa!

Sinto o meu braço sendo puxado novamente chocando os meus lábios com o dele.

Sinto sua língua pedindo passagem, algo que me faz derreter completamente em seus braços. Aperto sua blusa com força para tentar aplacar a sensação que está se acumulando em meu pau.

Como eu posso ceder tão rapidamente?

Separo nossos lábios encostando minha cabeça em seu peitoral puxando o ar pela boca. Fecho os olhos escutando o seu coração batendo freneticamente no peito.

— Eu sempre fiz isso Baek! Esse é o meu mundo é a forma que eu vivo. Eu já disse que você é meu! Mas o que eu preciso fazer para que confie em mim? — Sehun sussurrou, encostando a cabeça em meu cabelo.

— Me fode!

— O que?

Sehun se afasta um pouco para encarar os meus olhos.

— Me fode!

Repeti mordendo os meus lábios. Não seria a prova de amor que eu queria, mas é algo que eu preciso no momento.

Seus olhos escurecem e me puxa mais uma vez nessa noite.

Ele enfia a chave no seu carro abrindo a porta entrando e eu faço o mesmo logo em seguida.

Paramos em um sinal vermelho e ele está atentamente olhando para estrada. E a espera faz com que o volume entre as minhas pernas aumente cada vez mais. Mordo os lábios tentando me controlar por completo.

Olho para Sehun novamente, e como pode alguém ser tão atrativo assim?

Coloco a minha mão em sua coxa e acaricio sutilmente mordendo os lábios.

— Baek... Não seja um garoto malcriado! Já estamos chegando! — Sehun disse, com a voz pouco falha.

— Mas eu quero agora! — disse, apertando o seu membro por cima de sua calça fazendo suspirar.

— BaekHyun! — ele exclamou.

Eu fixo meus olhos no seu e abaixo até sua calça.

— BaekHyun estou dirigindo! — ele falou, com um fio de desespero enquanto tiro o seu membro recém acordado.

— Mas eu quero agora! — digo, bombeando o seu membro sem dó ou piedade.

Ele pára o carro no estacionamento enquanto eu coloco a minha boca no seu pau completamente ereto, fazendo ele tombar sua cabeça para trás!

— Baek... 

Ele gemeu, arrastado apertando os fios do meu cabelo.
Meus lábios doíam, mas eu tenho que continuar! Seus gemidos são tão gostosos de ouvir que me perco em cada sintonia, me fazendo afundar cada vez mais!

— Vai pequeno! Eu... sei que você consegue... ir mais fundo! — ele disse, me provocando.

Então afundo mais e finalmente consigo sentir chegar na minha garganta. Então ele agarra nos fios do meu cabelo fodendo minha boca.

Sinto o seu gozo me preencher e engulo sem pensar duas vezes.

Tiro meus lábios de seu pênis enquanto encaro profundamente.

— Você não presta Baek! — ele disse, perdido em seu orgasmo.

— Eu sei! — disse convencido.

— Por causa disso, só vai ter algo quando chegar em casa! — ele disse, ligando o carro.

— Não faz essa cara! — ele disse, voltando a estrada.

Puta que pariu!