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Verena

Acordo com meu celular tocando.

- Alô?

- Senhora Verena Gaspim?

- Pois não?

- É da Empresa Gustavo Afonso, a entrevista mudou será hoje a partir de 13:00 da tarde.

- Ok, obrigado estarei aí.

- Por nada, tenha um bom dia.

- Você também, e tenha um bom trabalho.

Encerramos a ligação e Bruna está se mexendo na cama isso é sinal que ela vai me chamar.

- Man (Fala com a voz manhosa)

- Oi meu amor!!! Bom dia, vamos acordando.

- Ainda está cedo.

- Não está não, o fuso horário vai te confundir muito, são 9 horas e tenho uma entrevista, então para de dengo e levanta.

Ela se levanta me olha com aqueles olhos verdes e grandes com o rosto inchado de sono.

- Man eu vou com você para a entrevista.

- Você não pode.

- Por favor.

Então ela começa a fazer birra.

- Eu não conheço eles, não quero ficar aqui sozinha sem você eu tenho medo.

- Não precisa ter medo, eu vou e volto rápido.

- Ta bom.

Descemos tomamos café da manhã e almoçamos e Bruna calada e com uma cara de brava. E aquilo me consumia por dentro, nós não brigávamos nem passamos muito tempo sem se falar, eu não queria falar nada para ela não ficar pior ou com mais raiva.

Me arrumei e desci as escadas ela me olhava torto.

(MIDIA NO INICIO)

- Bruna eu volto logo não se preocupe, te amo tchau.

- Man, volta para casa rápido.

- Ta certo.

Sai dali com um aperto no peito por deixa-la ali, eles eram desconhecidos, a Bruna tinha mais contato com Emília e Lucas eles são os tios dela, mas Lucas tinha pegado o turno na emergência e Emília estava na clínica então só restava ela ficar com o Mauro e Tereza.

Chamo um UBER, e quando paramos em um prédio enorme todo de vidro chiquérrimo, eu fiquei louca aquilo era lindo.

Pago o UBER e vou indo em direção a porta que se abre sozinha, gente aquilo é incrível, os lustres os balcões de madeira aquele cheiro de dinheiro no ar era maravilhoso, paro em frente a recepcionista e a pergunto qual o lugar, ela me explica dizendo que é no último andar, sendo que eu tenho medo de lugares altos ou com algum risco de que algo possa cair.

Entro e aperto no 21° andar, quando vejo alguém correndo para entrar, um homem lindo alto de cabelos loiros olhos azuis, um pouco musculoso, saio do transe quando ele vai para trás de mim, que homem cheiroso.

O elevador começa a subir e aquilo me deixa desestabilizada era para eu ter ido pelas escadas, fecho os olhos e aperto minha mão com força, minha inquietude é percebida.

- Está tudo bem?

Balanço a cabeça dizendo que sim.

- Ok, então me fala que está bem, porque não parece.

Vamos elevador abre logo essas portas.

- Eu estou bem, obrigada.

Com meus olhos fechados vem aqueles flashes na minha cabeça da ligação da tia Tereza, de eu indo confirmar a identidade de meus pais, seus corpos em um plástico fechado seus corpos caíram no mar, aquilo me tira do sério me deixando tonta e com vontade de vomitar, isso sempre acontecia comigo ainda sofro muito com isso.

- Ok, meus pais morreram em um voou, tenho medo de altura, então me ajuda me dá sua mão.

Ao tocar sua pele me arrepio, nossa que mãos grandes heim!!!

Fico ali segurando sua mão e respirando fundo aquilo sempre me acalmava eu sempre escuto a voz de Lua mandando eu respirar fundo e soltar e apenas relaxar e eu fazia isso, ele não me falava nada ficou ali parado.

Até que a porta do elevador abriu, eu solto sua mão abro os olhos, estou um pouco corada por estar envergonhada.

- Me desculpa, e muito obrigado. (Dou um sorriso amarelado para ele)

- Tudo bem, quando precisar segurar minha mão novamente é só me chamar. (Ele sorri)

ELE É MINHA LUA (REVISÃO PARADA!!!) ❌Onde histórias criam vida. Descubra agora