Maya Sterling e Eden Hazard possuíam uma típica relação casual. Sem apegos, sem cobranças e sem sentimentos. Apenas prazer.
Mas quando os sentimentos surgem no meio do caminho e se tornam intensos demais o que se pode acontecer?
Ig [@maayasterling]
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Fim de jogo no Wembley Stadium. O Manchester City vencera o Chelsea. Uma partida dramática, com direito a prorrogação — e que acabou sendo resolvida nos pênaltis.
Eden Hazard estava se sentindo impotente perante a derrota. Considerado o artilheiro do time, o jogador gostaria de ter tido um desempenho melhor durante a partida.
O seu lema era, dar o melhor de si, independente das dificuldades que poderiam existir no caminho e não ter honrado com ele naquele dia o estava deixando irritado.
Odiava perder. Amava estar no controle.
E nesse jogo não esteve nem perto de ter o controle e isso o deixava em um estado ira.
Mas a derrota não era o único motivo de sua raiva — não era nem o começo dela — , talvez o principal motivo fosse, Maya Sterling.
Eden olhou para a arquibancada, aonde a inglesa estava vestida com a camisa do time rival e no meio da torcida Citizen. A morena estava eufórica, e por um momento ele quis ser o motivo da felicidade dela.
Observou a mulher sair do meio da multidão e correr na direção de seu irmão, Raheem Sterling, o abraçando assim que chegou até ele.
Seu psicológico não estava preparado para o que viria a seguir. Otamendi, zagueiro argentino, pegou Maya pela cintura e a abraçou.
Cintura aquela que ele conhecia tão bem.
Odiou o homem por tocar em algo que em sua cabeça lhe pertencia - somente em sua cabeça mesmo, pois Maya não pertencia a ninguém, além dela mesma -. Para muitos Hazard poderia estar soando como possessivo, mas o mesmo se negava a acreditar nisso.
Se sentiu inacreditável, estava mesmo sentindo ciúmes de algo que estava longe de ser dele?
Maya possuía o poder de despertar o pior lado do homem. Com seus joguinhos e língua afiada, a mulher o tirava do controle com facilidade.
Maldita hora em que foi deixar Maya Sterling entrar em sua vida e ali fazer morada.
Ao sair do gramado, em direção ao vestiário, a olhou mais uma vez. Ficou surpreso ao ver que a mulher estava o observando com um sorriso malicioso nos lábios e com um olhar felino.
Os dois sustentaram uma troca de olhares, um gesto tão significativo para ambos.
Minuciaram nos olhos um do outro, as promessas do que lhe aguardavam em um futuro, muito próximo.
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