Maya Sterling e Eden Hazard possuíam uma típica relação casual. Sem apegos, sem cobranças e sem sentimentos. Apenas prazer.
Mas quando os sentimentos surgem no meio do caminho e se tornam intensos demais o que se pode acontecer?
Ig [@maayasterling]
QUALQUER OUTRA VERSÃO QUE JÁ FORA POSTADA NÃO POSSUI QUAISQUER LIGAÇÃO DO QUE AQUI FORA ESCRITO.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sua respiração estava acelerada. Maya sentia como se a rotação da terra tivesse se tornado perceptível derrepente. Tudo estava girando. Sentiu a pele molhada e escorregadia em consequência ao suor produzido pelo seu corpo na tentativa de resfriar-se. Sentia-se quente. Sentia-se aérea.
Passou a tentar se concentrar em sua respiração, tentando tornar a sua mente mais clara.
Por Deus aquele sonho. Aquele maldito sonho. Tão real que a inglesa poderia jurar que se virasse para o seu lado oposto da cama iria se deparar com a figura de um certo jogador que possuí o poder de a desestabilizar por completo.
Seus lábios estavam formigando, assim como o rastro de pele que Eden traçou com as pontas dos dedos em seu sonho. Era como se ele realmente a tivesse tocado.
Eden Hazard tem muito poder sobre Maya Sterling, mesmo após uma semana sem se verem, e isso assusta, até mais do que é perceptível.
Tentando afastar todas as sensações, Maya revirou-se na cama, tentando em vão pegar no sono mais uma vez. Mas aquilo não seria possível, já que toda a situação a deixou desperta.
Sabendo que não iria dormir mais naquela noite, a morena levantou da cama, na ponta dos pés para não acordar a pequena bola de pelo branca dormindo no chão perto da saida de aquecimento do cômodo. Mas falhou na missão de ser silenciosa, quando o seu telefone tocou, notificando algo e a fez dar um pequeno pulo com o susto que levou.
Curiosa e insone, Maya pegou seu aparelho celular com um leve sorriso nos lábios. Ela não sabia explicar, saber que alguém tirou um minuto se quer do seu dia para lhe mandar uma mensagem, a fazia por uma fração de segundos acreditar que alguém poderia realmente se importar com ela.
Mas ao ler o conteúdo presente em seu celular, Maya teve a sensação de todo o seu sangue sendo drenado do corpo. O sorriso sumiu da sua face, e o os dedos ficaram moles, o telefone pareceu pesar toneladas. Naquele momento foi como se o mundo todo tivesse parado. O apocalipse prestes a acontecer, sem chance de reagir, assistir como uma mera espectadora tudo ruir em caos.
Suas pernas derrepente ficaram bambas e Maya teve que se segurar no móvel mais próximo para não estatelar-se no chão. Não conseguia pensar claramente. Não conseguia acreditar.
Releu as palavras escritas por Eden Hazard. Tentando digerir. Tentando acreditar que aquilo não era algum tipo de alucinação causada pela brusca interrupção do seu sono.
