Nem tudo que aqui floresce é amor.

Meu amor.

Meu amor. Esta será a última vez que irei te chamar assim... eu já deveria saber que na terra do teu peito não haveria espaço pra mim.
Meu amor é daqueles de raízes profundas e grossas, teu peito não comporta um amor tão grande assim.
Meu amor eu já deveria saber que tu ia fazer o coração dessa poeta se estilhaçar e para cada gota de sangue um poema pra ti iria jorar.
Meu amor que falta eu sinto do teu peito, da tua boca, meu desejo... que falta eu sinto do começo, quando teu abraço tinha cara de lar.
Meu amor que dor insuportável é a de tirar do meu peito, minha mente formiga resistindo até o último instante, implorando para que eu não apague você e que eu ceda a aceitar mais uma dose do veneno que é você pra mim.
Meu amor eu cansei de te dizer que poucas palavras me levam a te esquecer. Eu exigo tudo, eu exigo muito, eu te exigo um mundo!
Meu amor, talvez eu me vá mais cedo, tenho pressa em me encontrar, tenho pressa em ser amada e não vou me cultivar em qualquer lugar, só fique se for pra me amar.
Pois essa será a ultima vez que te chamo de meu amor...