Capítulo 7

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Continuamos vagando pela cidade e nada, ninguém, estávamos cansados e com fome, nos sentamos perto de uma loja, olhava meus amigos, Marina, eu não reconhecia, após a morte de Catarina um vazio entrou em seus olhos, sua expressão, suas mãos sujas com o sangue de sua melhor amiga.

- Mari... - Eliza se aproxima de Marina para lhe dar um abraço, porem a mesma recua.

Marina se levanta nos olha e começa a chorar, tenta falar alguma coisa mais antes disso, Lucca vai em sua direção e abraça com força.

- Estamos sentindo a mesma dor que você, eles também eram nossos amigos, Bruno, Catarina, eles sempre vão estar com a gente. - Lucca se solta de Marina e a olha nos olhos - Agora precisamos ser fortes e encontrar um jeito de sair dessa ilha, mais ninguém vai morrer!

Lucca nos olha e logo em seguida começa a caminhar.

- E pra onde você vai ? Acha que vai encontrar um barco perdido? Com a chave na ignição? - Fala Carlo um pouco alterado.
- E você tem alguma ideia melhor? O que? Você quer perseguir aqueles que mataram nossos amigos? - Lucca se vira para Carlo e aumentando seu tom de voz vai para cima do mesmo.
- Rapazes parem!!! - Eliza fala com um tom autoritário. - Vamos agir de forma rápida, vamos ir para o cais e encontrar um barco, lá deve ter um rádio que vai nos ajudar a chamar ajuda, não é nenhuma chave na ignição, porém, é melhor doque ficar brigando! - de braços dados com Marina, Eliza anda em direção ao cais.

Sigo com elas e logo atrás Lucca e Carlo, Marina ainda não estava bem, dava para ver, ninguém estava.
Chegamos ao cais e nós dividimos, cada um procurando em uma direção, olhando nos barcos, na sorte de encontrar um com um rádio que esteja funcionando. Procuramos durando 15 min até escutarmos um grito vindo de um dos barcos.

Pessoal, aqui achei - Grita Carlo - Alô, câmbio, alguém? Alguém tá me ouvindo? - Carlo continua tentando contato em algum dos canais, mais nada.

- E isso, já era... não vamos conseguir sair daqui, do que adianta barcos sem Chaves ou rádios que não funcionam - Marina senta no banco do barco.

- Na esc... est... vindo... - uma voz sai do rádio, era um cara, havia escutado nosso pedido, nos aproximamos do rádio e logo Carlo repetiu.

- Estamos na escuta! Nos ajude, estamos presos na ilha Hawtthal! Estamos sendo perseguidos, já mataram dois amigos nossos - Fala Carlo com uma voz tensa.

- Estam... lha... Haw... não sa... daí.... - Esta foi as últimas palavras que ouvimos após o rádio parar de funcionar.

Já estava anoitecendo, o barco era o nossa única segurança, achamos algumas sopas enlatadas, por sorte. Comemos e nos deitamos na parte inferior do barco para descansarmos de um dia terrivelmente triste.

As horas se passaram e já eram de manhã, ouvimos barulhos altos, sirenes para ser mais exatos, Patrick foi o primeiro a sair do barco, correu para a ponta do cais e só se ouvia o barulho e não se via nenhum barco!

Fomos atrás dele e logo olhamos para trás, vinha da floresta, não queríamos entrar lá, da última vez se resultou em sangue e lágrimas.

- Gente é o único jeito! Pode ser a ajuda! - Fala Marina olhando para gente.

- pode ser também uma armadilha, não sabemos e não podemos arriscar! - Pego na mão de Marina a olhando nos olhos. - Temos que ficar juntos.

- Marina tem razão, pode ser ajuda. - Patrick para ao seu lado e coloca a mão em seu ombro. - Não podemos ficar aqui parados! Não estamos seguros em lugar algum.

- Ele está certo. - Fala Eliza um pouco sem jeito.

- Vamos fazer assim então, somos em seis, três vão atrás da sirene e três aguardam no barco para esperar até alguém aparecer ou se o rádio voltar a funcionar. - Fala Carlo, olhando pra gente. - Patrick, Marina e Lucca vão atrás da sirene, pois são os mais rápidos. Eu, Eliza e Josh, ficamos e aguardamos! Não podemos perder mais tempo.

Todos nós concordamos com essa ideia e arrumamos algumas coisas para eles levarem, quebramos um pedaço de madeira para eles se defenderem e o vimos partir, aos poucos não se via mais eles na floresta, estávamos ali sozinhos, à beira da morte.

Na floresta...

Os três caminhavam rapidamente sem perder tempo em direção à sirene, cada vez mais alta e mais perto, mais expectativas eles criavam e mais esperanças tinham de receber ajuda, corriam cegamente quanto ouviram um estalo.

Marina ao olhar ao chão via Patrick preso em uma armadilha de urso, sua perna sangrava sem parar e ele se contorcia de dor.

- Lucca me ajuda - Marina abaixada ao chão tentava socorro seu amigo.

Lucca se abaixa mais não consegue retirar a armadilha da perna de seu amigo.

- Vão sem mim, eu não vou conseguir me soltar  e só vou atrasar vocês... - Fala Patrick já com lágrimas em seus olhos...

- Vai você Lucca, eu vou dar meu jeito de solta-lo, vamos ficar bem... - Fala Marina olhando o mesmo.

- Tá okay, eu já volto com a ajuda e prometo.. fica bem irmão... - Lucca se despede, e segue caminho.

- Patrick -Fala fazendo esforço para abrir a armadilha - Eu não consigo sozinha, preciso de ajuda, eu acho que consigo chegar rápido no cais para buscar ajuda... - Fala se levantando - Se os meninos me ajudarem eu consigo.

- Vai, por favor, eu não aguento mais essa dor meu deus. - Fala Patrick já chorando um pouco.

- Eu prometo que eu não demoro - Marina se levanta e vai correndo em direção ao cais..

No cais...

- Eles já estão demorando bastante... - Fala Eliza anda de um lado para outro - Acho que devíamos ir atrás deles.

- Eles pediram para ficarmos aqui, precisamos ficar aqui, não podemos nos arriscar - Olho ela impaciente.

Carlo se levanta rapidamente.
- Marina ? - Serra os olhos um pouco -  Marina - Sai do barco rapidamente e vai em sua direção.

Olhamos rapidamente e fazemos o mesmo.

- Está tudo bem ? Cadê os rapazes? - Fala Eliza eufórica.

- Lucca foi atrás da sirene! - Fala Marina ofegante - Patrick prendeu a perna em uma armadilha de urso, e eu preciso de ajuda!

- Você deixou o Patrick sozinho ? Vamos agora! - Falo puxando ela indo para floresta para ajudá-la, logo Carlo vai em minha direção.

- Eliza fique aqui e dentro do barco que é mais seguro, vamos ajudar Patrick e voltaremos direto pra cá. - Carlo fala ao correr.

Eliza faz como recomendado e entra no barco e tranca a porta, se senta em um canto e acaba adormecendo.

Na floresta...

Corremos em direção ao Patrick e o mesmo estava por lá, ajudamos o mesmo e depois de algum tempo retiramos a perna de Patrick.

- Pessoal, muito obrigado.... - fala tentando se levantar porém a dor em sua perna o derruba novamente.

Marina o ajuda o segurando em seus ombros.

- Pessoal, a Sirene, ela... parou - falo olhando em volta e vamos em direção ao cais novamente....

- Eu tenho que ir atrás do Lucca - Fala Carlo - Ele está sozinho, e agora que parou, não sabemos se é bom ou ruim, e vão o mais rápido que podem pois Eliza está sozinha...

Concordamos e Carlo segue seu caminho e nós vamos a ao cais.

No cais....

Eliza estava deitada em um canto quando batem na porta.

- Finalmente vocês chegaram. - Fala indo em direção a porta e a abre. - Acredita que eu acabei... - Fala é quando olha para porta.

- Supresa - Era um dos caras que havia matado Bruno.

Antes de Eliza fechar a porta o mesmo lhe dá um soco em seu rosto machucando a sua boca e nariz, Eliza cai desmaiada ao chão e o homem a arrasta para longe dali deixando seu telefone cair no meio do cais.

Continua....

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⏰ Last updated: Sep 10, 2019 ⏰

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