Capítulo 5

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Corremos em direção aos gritos de desespero e parecia que cada vez mas que nos aproxima-se mas longe ela estava, aos poucos os gritos de espanto e terror estavam por toda a floresta como se as arvores e os animais estivessem gritando com ela e sentindo a sua dor, ao correr atrás de alguém que nem sabíamos aonde estava, cada vez mas parecia que a floresta estava brincando com nossas mentes, não sabíamos aonde estávamos indo, e nem quem estávamos perseguindo para salvar Catarina, ao se passar alguns minutos a floresta se acalmou os gritos acabaram.

- Será que ela está bem ? - perguntou Marina - Ela não está mas gritando - falou com uma voz de choro.

- Calma Marina nós vamos encontrar ela, não vou permitir que ela se machuque - Diz Bruno a abraçando enquanto ela chora pela a amiga.

- Mas o que nós estamos perseguindo ? - Falou Patrick.

- Como assim ? - Perguntou Eliza.

- Ele tem razão, nó estamos à procura da Catarina, mas nós esquecemos de um fator importante - Fala Carlo mexendo em seu cabelo - Nós não estamos mais perseguindo a Catarina e sim outra coisa, e seja la o que tenha pegado ela é forte, pra conseguir carregar uma jovem de 76 kg, e é esperto pois nos deixou pra trás - falou nos olhando.

- Ta mas se essa " coisa " não quiser só a Catarina e sim  todos nós, estamos correndo para ela como patinhos numa lagoa - Falei.

- Você tem razão, essa coisa ja está com um de nós.. - falou Carlo.

- Dois de nós, não estou vendo mais o Lucca, ele estava logo atras de mim... - Diz Marina olhando em volta.

- Temos que continuar antes que algo aconteça... - falei e comecei a andar.

Caminhamos por um bom tempo a procura de nossos amigos, chegamos a uma cabana, aparentemente bem velha, uma varanda larga com duas janelas redondas e com grades com desenhos florais, o piso da varanda era de madeira bem velha, entramos na varanda e batemos na porta, uma doce senhora abre apenas o canto da porta e nos deixa entrar.

- O que estão fazendo na floresta sozinhos ? - Disse a velha senhora.

- Estamos atrás de nossos amigos, eles sumiram - Falou Eliza - A senhora sabe quem mas mora nesta floresta ? - perguntou

- Alem de mim, só mais uma família, uma família bem estranha para falar a verdade, a casa deles fica depois da ponte naquela direção - apontou a senhora.

Seguimos a direção que velha senhora, acho que era para o leste, mas o caminho estava certo havia uma ponte e no final da ponte havia um pedaço de um tecido azul, bem parecido com o da saia do biquíni de Catarina, chegamos a outra casa, mas conservada porem aparentava estar abandonada, chegamos em frente e conseguimos ouvir os gritos de Catarina, entramos correndo e logo na sala de estar da casa la estava nossa amiga amarrada em um pedaço de madeira preso na parede.

- Pessoal me ajudem.... - diz catarina horando - Eles me arrastaram e me puseram aqui... - Fala chorando.

Tiramos ela dali e ouvimos passos ao lado de fora da e subimos as escadas até  segundo andar.

- Cade o Lucca ? - perguntei a Catarina

- eles o prenderam no porão... - respondeu ela de imediato.

Ficamos quietos e observamos duas formas humanas entrarem pela porta uma aparentava ser uma mulher e o outro era um homem, eles discutiram ali mesmo, e logo ouviram nossos barulhos, subiram as escadas em nossa direção, nós corremos e nos separamos em grupos e fomos para cômodos diferentes da casa, eu catarina e marina chegamos a uma especie de armazém, os outros entraram no banheiro.

Saímos do armazém depois que ouvimos seus passos sumirem, logo depois de sairmos fomos nocauteados e presos, erguidos e desmaiados fomos deixados ali enquanto eles partiram de volta para a floresta a procura dos outros.

Passou-se alguns minutos para nós acordarmos e pelo o incrível que se pareça estávamos todos ali, amarrados como presas em uma armadilha, olhei para frente e vi as duas figuras mascaradas segurando algum tipo de roleta, que por sinal era bem estranho ter um roleta naquele momento.

- O que vocês querem ? - perguntei, mas não obtive resposta.

- nos tire daqui, por favor - disse marina chorando aos prantos - por favor - disse gritando.

Uma das figuras vieram se aproximando de nós com uma faca e alisando os nossos rostos.

- seus idiotas medíocres, eu vou matar vocês.. - disse bruno enfurecido.

A figura apontou para Bruno e olhou seu companheiro e fez um sinal com a cabeça, a outra figura se aproximou e o nocauteou e o arrancou dali o levando para perto da roleta.

- o que vão fazer com ele ? - Gritou Eliza. - Não o machuquem..

- Apreciem a morte, experimentem o sabor de como é perder alguém, ou como é ser destruído por alguém.. - disse um dos assassinos.

- não por favor não o machuque - disse patrick - nós não fizemos nada a vocês. - falou .

E ele estava certo, não fazia sentido ele nos matar, nós nunca fomos aquela ilha, estamos comemorando a formatura, não queremos um velório, não queremos perder nossas vidas, então ali eu percebi que estávamos perto do hotel, " é só uma pegadinha " pensei comigo mesmo e ali relaxei, e ri de leve.

- Do que está rindo pivete - disse a figura estranha - não tem medo da morte?

- é só uma pegadinha, senhora Creep deve ter mandando vocês nos prearem uma peça - respondi.

- Então aprecie a pegadinha - disse a figura.

Ambos começaram a amarrar Bruno na roleta.

- Parem deixem ele em paz - Gritou Catarina.

- Vocês ja brincaram de tiro ao alvo ? - falou uma das figuras.

Bruno acorda aos poucos e observa sua situação.

- ei me tirem daqui, estou mandando - disse bruno

- aonde acertamos primeiro ? - falou pegando um machadinho e o girando na mão.

- Braços primeiro depois barriga e final a cabeça.... - olhou bruno

- Por favor me tirem daqui eu imploro.. - Disse bruno.

- Ta bom... mas alguém tem que morrer, escolha alguém para morrer em seu lugar e você vive..

- Catarina eu escolho a catarina... - Disse bruno sem exitar..

- okay - falou a figura se aproximando de Catarina.

- não por favor, por favor... - Disse Catarina gritando.

- nós não vamos matar você ainda querida, nós fizemos um teste de lealdade e ele falhou, Covarde - Fala atirando um machadinho em sua barriga e logo outro , e mais um.

Todos nós gritamos ao ver a cena de um de nossos amigos sendo morto logo ali, na nossa frente, senti gotilhas de seu sangue em meu corpo.

- Des...culpa - Disse bruno antes de sua morte terrível.

- tarde de mais para desculpas meu jovem - fala a figura atirando um machadinho em sua cabeça...

- isso que acontece com covardes - fala a figura olhando o relógio - acho que ta na hora do almoço, depois voltamos... a próxima a morrer ganhou um premio muito especial....

Eles se retiraram e nos deixaram ali, amarrados na frente do nosso amigo totalmente deformado, a poucos metros dali ouvimos um casal, começamos a gritar.

SOCORRO SOCORRO

Mas nada, até que...

Quem é o Próximo?Where stories live. Discover now