Terra dos condenados

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Ah que tristeza eu lá plantei
Nas terras dos condenados por onde andei
Vagando sem rumo e disposição
Andando por aquele deserto em vasto chão

Almas condenadas em lágrimas está a chorar
Coração saltitante não para de gritar
Ouço as vozes daqueles que já foram condenadosp
A vagar sem rumo como um pobre coitado

Por terras longínquas por onde passei
Por terras longínquas que um dia herdei
Triste caminho de um condenado
Há vagar sem rumo sem destino confirmado

Ouço a criança gritar por meu nome
Gritar por alguém que já teve renome
Olho com tristeza aquele vasto chão
Minha terra querida que tenho paixão

Hoje e um vago caminho sem rumo
Apenas um cantinho nesse vasto mundo
Assim vou terminando essa poesia
Sem toque sem carinho sem maestria

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