"I want your confession." - Klaroline

Capítulo 2

Pov Caroline

Quando Klaus me prometeu que iria embora e não voltaria nunca mais a Mystic Falls, a vontade que eu tinha e reprimia fazia tempo cresceu em mim. Vontade de estar com ele. De beijá-lo. Sentir sua pele, sua boca, que eu sempre achei linda, mas nunca me senti à vontade pra dizer a ele. E isso tudo sem precisar me preocupar com os julgamentos dos meus amigos e os meus próprios. Eu olhei em seus olhos e notei que ele sabia o que eu queria. Tomei a iniciativa. Sua boca era tão macia e gostosa quanto eu sempre imaginei. Foi um beijo terno, quase um teste pra ver se daria liga. Mas que besteira... claro que daria liga! A química entre nós era inegável! Desde aquele dia em que ele me curou pela primeira vez, notei algo emanando dele que me atraiu. Não sei se posso dizer que me apaixonei por ele nesse dia, mas com certeza não passou por mim despercebido. Depois que o beijei, ele me olhou de um jeito que me esquentou inteira, tamanho desejo que demonstrava. E deu um sorriso tão lindo que me fez sorrir também. Quando eu menos esperei, ele já me pressionava contra a árvore mais próxima, não parando de beijar minha boca um segundo sequer.

Eu mal conseguia respirar, mas ao mesmo tempo o queria com tanta intensidade e há tanto tempo que não me incomodei com isso e apenas desejei mais e mais. Estava com muita pressa de senti-lo, então tirei sua jaqueta, novamente tomando a iniciativa. Ele tirou meu casaco e sem pensar duas vezes rasgou minha blusa, me deixando completamente sem fôlego. E olha que a gente nem tinha começado de fato. Seu toque e seu beijo me arrepiavam e ele pegava na minha cintura de forma possessiva e forte, chegando a doer um pouco, mas eu não me importei. Só queria continuar ali com ele e deixá-lo fazer o que quisesse comigo como se não houvesse amanhã! Eu tirei meu sutiã e ele rapidamente atacou meus seios com as mãos e a boca como se aquele fosse o único lugar que ele pudesse tocar, aproveitando o momento ao máximo e me fazendo contorcer com os estímulos dele de um jeito incontrolável. Era pra eu estar tão entregue assim? Não sei se deveria. E, inevitavelmente, lá estava eu imaginando a hora em que iria me arrepender dessa atitude louca de transar com o híbrido vilão. Porém meus pensamentos racionais aos poucos foram dando lugar totalmente ao prazer que Klaus me proporcionava. Ele foi descendo pela minha barriga, lambendo e beijando ate chegar na minha calça, tirou minhas botas e resolveu tirar minha roupa lentamente, parecendo ate que queria prolongar isso. Seriously? Fora que ele mesmo ainda estava vestido e já estava me enlouquecendo. De prazer e agora de irritação, querendo tirar vantagem da minha ansiedade. Nao permiti, tirando eu mesma a roupa.

Ele me olhava e sorria de orelha a orelha, eu poderia ficar mais irritada ainda com a cena mas aquele maldito sorriso me mostrava mais do que uma simples gozação. Ele estava genuinamente feliz! E de novo seu sorriso me fez sorrir também. Isso ate ele pendurar uma de minhas pernas em seu ombro e eu sentir sua língua em meu clitóris. Aquele hibrido desgraçado estava me chupando em pleno bosque!!! Apenas naquele momento me dei conta que estávamos em um lugar onde facilmente poderíamos ser flagrados. Minha racionalidade tentou acordar novamente, mas Klaus me lambia com tanta intensidade que o raciocínio se calou conforme meus gemidos aumentaram. Ele alternava entre usar seus lábios e sua língua, entre devagar e rápido e entre um dedo e dois. Enfiava um dedo enquanto mordia de leve meu clitóris, pressionava-o com os dedos enquanto me fodia com a língua... me senti meio extasiada e meio torturada... porque eu sinceramente não sabia se já queria que ele me fudesse logo com o pau como eu sempre imaginei ou se era melhor ele continuar ali me chupando e me dando um prazer q nenhum outro cara com quem transei antes conseguiu me dar. O fato é que mesmo se eu quisesse dizer algo a ele não conseguiria. E enquanto ele me chupava eu só conseguia gemer cada vez mais alto e mexer os quadris com tanta força que eu mesma não me reconheci.

 Meu orgasmo veio de uma forma que não sei definir em palavras. Só sei que um calor totalmente novo me invadiu por completo enquanto eu gozava na boca do Klaus. Depois desse momento, enquanto ele levantava ainda com aquele sorriso num rosto todo babado por mim eu tentava controlar meu corpo. Minhas pernas bambas, suada naquela tarde de sol, extremamente molhada, completamente sensível. Ainda com fome de Klaus. Muita fome. Percebi que quanto mais ele me tocava mais eu o queria. Desisti de me controlar e o ataquei, tirando sua blusa com muita pressa e também sua calça, enquanto ele se livrava dos sapatos. Ele mesmo tirou sua cueca e eu olhei seu pau e cheguei a imaginar como seria seu gosto em minha boca e até considerei a hipótese de devolver prazer a ele com a mesma moeda, mas não tive muito tempo pra decidir. Klaus já me suspendia com força, enrolando minhas pernas em sua cintura e se enfiando em mim tão fundo quanto poderia. Eu o sentia duro e grosso dentro de mim me fudendo sem me dar trégua pra respirar, falar ou pensar. Eu só sabia gemer. E o fato de eu estar sensível pelo que acabamos de fazer só deixava tudo muito mais intenso.

Eu me entreguei por completo. Se teve algum momento que minha racionalidade tentou falar mais alto, a essa altura ja estava completamente silenciada. Por que ele tinha que me fazer sentir assim??? Ali naquele momento, enquanto Klaus me amava com o seu corpo inteiro, eu me senti única!!! Como nunca me senti antes com homem nenhum. Eu poderia pensar que se tratava apenas de atração, sexo, tesão e sei lá o que mais poderia usar de desculpa pra me enganar e enganar os outros. Mas ali tinha algo maior. Mais do que qualquer ato fisico. Ali tinha... tenho mesmo que usar essa palavra?  E pior, não partia só dele. Partia de mim também. Eu estava ali toda aberta e molhada pra ele enquanto ele me segurava e me fodia naquela árvore e eu o sentia cada vez mais grosso. Meu prazer foi se intensificando junto com o dele e nos vimos gemendo ao mesmo tempo enquanto nos olhávamos nos olhos...

E nesse momento eu notei que não dava mais pra negar que o que sentíamos um pelo outro era a mesma coisa. Eu sabia que ele estava apaixonado por mim há tempos e eu decidi na minha cabeça que eu apenas me sentia intrigada e atraida por ele. Mas aquele momento derrubou todo o meu discurso hipócrita. Uma troca de olhares!! Sim! Eu estava apaixonada por Klaus Mikaelson! Mas essa "descoberta" podia ficar pra mim, enterrada lá no fundo da minha vida, enquanto eu daria uma desculpa esfarrapada aos meus amigos quando me perguntassem por onde andei. Gozei mais uma vez e de novo de uma forma totalmente nova. Aquela não era minha primeira vez e Klaus não foi nem de longe o unico homem com quem transei. Mas por que com ele tudo tinha que ser tão diferente??? E tão mais intenso??? E tão mais gostoso tambem???

Quando o senti gozar dentro de mim, enquanto beijava meu ombro e pescoço, notei que aquele momento tão unico entre nós havia chegado ao fim. Quando nos vestimos esperei que ele fosse fazer algum comentario sarcástico ou ter alguma atitude estranha, refletindo suas mudanças súbitas de humor ou sei la, dizer que o trato entre nós não valia nada e que ele iria voltar a MF quando quisesse... mas nada disso aconteceu. A gente na verdade nem disse nada. Nosso silêncio era do tamanho da intensidade dos nossos olhares.

Mas quem iria se despedir primeiro? Fiquei pensando em como isso seria estranho, depois de tudo o que fizemos. Klaus interrompeu meus pensamentos, me perguntando se eu tinha algo importante pra fazer, me assustando. Não soube o que responder, então eu disse que não. Seus olhos brilhavam. Na verdade, eu queria saber o que ele estava planejando. E... bem... na verdade eu não queria me separar dele. Não naquele momento. Estava muito cedo pra despedidas. Ele se aproximou de mim e me chamou pra ver um lugar... quer dizer que havia um lugar possivelmente fechado e confortável e nós transamos no meio de um bosque? Ok. Decidi não me aborrecer com isso, eu não sabia do que se tratava e acabei aceitando ir com ele.

Seu sorriso e sua calma me disseram mais do que palavras vãs. Nossa última tarde juntos seria perfeita!!