Gândara era um mundo pacífico, mas para conseguir essa paz, dias obscuros assombram seu passado. Um mundo forjado a partir da guerra, depois de séculos pode obter a sua plenitude, mas essa calmaria não iria durar muito, graças a um plano que estava...
A muito tempo atrás, vários nobres disputavam sobre poder e riquezas, e para mostrarem sua superioridade, armavam guerras, massacres, assassinatos, tomadas de terras e de tronos. Em muitas dessas guerras, os exércitos não eram somente constituídos por soldados da nobreza, a maior parte deles era composta por guerreiros contratados ou obrigados a lutar.
Em meio a tanta morte, um velho anão para e presencia toda a cena da batalha, e em tristeza larga seu martelo no chão e cai de joelhos em prantos. Por um segundo em seu coração ele obteve a paz, e com um ato de bravura com as mãos nuas se levanta e parte em direção a um batalhão inimigo. A cada soco, que ele dava, um escudo era partido, a cada golpe uma espada era quebrada, um ataque de fúria que só cessou quando a infantaria inteira foi derrotada.
Ao fim, ele enfia uma lança no chão, e com suas mãos feridas em um pedaço de pano marca o seu punho, e com aquele símbolo em suas mãos então usa como bandeira. Ele olha para seu exército e grita com um urro tão alto que poderia ser ouvido pelos quatro cantos, dos lados inimigos quanto aliados, um chamado a todos os destemidos guerreiros que estivessem cansados de uma guerra sem sentido, para se juntarem a ele em uma aliança que buscaria justiça e vingança contra todos os nobres que os escravizaram.
Juntos, aquela aliança derrotaram exércitos, salvaram vilas, acabaram com os reis tiranos e trouxeram a paz para gândara, mas isso era o que eles achavam...
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