Capítulo 1.

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O paraiso Infernal.

Era manhã, acordei como se tudo estivesse normal. Levantei, tomei meu banho matinal, antes de começar os meus afazeres de todos os dias. Começei a fazer o café da manhã, para que todos tivessem um ótimo dia. Eramos dez ao total. Rafa de 4 anos, Julia de 7, Estef de 10 anos, Antonnia de 12 anos, Deni de 14 anos e Robert de 15 anos, todos meus filhos, amo todos, são minha razão de viver. Fora meus seis filhos, Ele tinha mais dois, Flantinio e Pedrosa, 16 e 18 anos, já eram rapazes, crecidos e vivios.

Naquela manhã, eu acordei esperançosa, acordei com pensamentos positivos, como se nada fosse acontecer. Eu tinha esperança de que tudo ficasse normal em minha casa. Para que vocês entendam minha historia, tenho que contar como foi que tudo começou.

Tudo começou a 16 anos atrás. Eu, uma garota jovem, com meus 18 anos de idade, doidinha para encontrar um esposo. Para buscar uma felicidade verdadeira. Encontrei o meu pior pesadelo, não só o meu, mas, de todo o planeta terra. Jonas Batson de Alburquerque, é o nome dele. Eu encontrei Jonas em uma balada, ele me deu bebida, me deu duas, até três, depois disso, não lembro de mais nada. Só lembro de acordar nua, em cima de seu cochão, molhado de suor, com pequenos trastros de sangue. Eu não tinha contado a Ele, mas, eu era virgem. Estava me guardado pro meu casamento. Queria que fosse tudo lindo e maravilhoso. Eu sou queria. Depois daquele dia, fiquei algumas vezes mais com ele. Até que eu começo a ficar doente, dor de cabeça constante, tonturas, enjoous matinais e diarios. Fui ao médico, saber o quê estava acontecendo comigo, quando o Dr. Francis falou que eu ja estava com três meses de gravidez.

Quando recebi aquela noticia. Meu primeiro pensamento, foi de como eu iria falar isso pros meus pais. Eu, uma jovem, até então virgem, e agora grávida. Eu quase enlouqueci. Pensei várias e várias vezes tirar minha própria vida. Mas, eu pensava no ser que estava gerado em meu ventre. Imediatamente, ligue pra Jonas, queria que ele me desse uma solução, eu não sabia pra onde ir, não tinha a quem recorer, infelizmente, eu só podia falar com ele. Sair do consutorio, chorando, desesperada. E só pensei em uma única coisa, ligar para Ele. Peguei meu celular, liguei. Ninguem atendeu. A primeira vez que liguei ainda era cedo. Por volta das 14h da tarde. Me acalmei. e o relógio do centro da cidade ja batinham o sino das 18h. Foi nesse momento que decidir fazer a pior coisa da minha vida. Fui até a casa dele, chamei seu nome. Liguei pro celular novamente, e nada. Chamei em sua casa, mas dessa vez, um pouco mais alto. Quem me atendeu, foi uma moça, cabelos longos, bem vestida, de olhos daquele que infeitiçam. Acho que ela percebeu que tinha algo de errado. Meu rimel muito borrado, meu cabelo bastente bagunçado e minha roupa molhada, pois na praça do centro, choveu. Ela me atendou, perguntou o que eu queria, pediu para que eu entrasse e assim fiz eu. Não imaginava, a condição de vida que Jonas tinha. Ele que era advogado e presidente da OAB do estado do RN. Só fiquei sabendo, quando cheguei na sua casa.

- Olá, como é seu nome? - a moça bastente caristica e simpatica me perguntou.

- Oi, meu nome é Elena, Jonas esta em casa, por gentileza? É um pouco urgente.

- Elena, ele esta sim, porém, está dormindo. Você deve ser alguma cliente dele, né isso?

Eu que não sabia de nada, só afirmei, acendo com a cabeça, fazendo o gesto de concordância.

- Olha, deixa eu ver o que eu posso fazer, ta bom, irei falar com ele.

- Ta bom Dona.

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