Um novo recomeço

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       Quando finalmente chegamos ao nosso destino, paramos em uma casa um pouco maior que a nossa e parecia ter sido feita a pouco tempo, já que a madeira está bem conservada, saio de dentro da carroça e vou até a casa, entro e olho em volta da casa e vejo que é realmente maior , abro o maior sorriso quando vejo quatro quartos, vou até meus pais voando.
   -"Aí meu deus, vou finalmente ter meu próprio quarto?",pergunto contente e esperançosa. Ela olha para o meu pai que dá de ombros e depois olha para mim e confirma com a cabeça sorrindo. Abraço os dois e volto pulando de alegria para dentro da minha nova casa, mas do nada acabo me batendo contra uma rocha, pelo menos foi o que deu a parecer, olho para cima e envontro um par de olhos azuis, moreno da cor do pecado. Ele olha para mim com o cenho franzido, num momento tinha achado que seus olhos brilharam e que ele havia sussurrado algo parecido com 'mina', não imagina eu sou um mino idiota, então ele volta ao do transe e me ignora ,passando por mim como se eu fosse algo insignificante. Vai tomar naquele lugar ,cavalo! O que tem de beleza tem de bruto, tá na minha lista negra, vou fazer uma feitiço pra acordar careca, sem seu cabelo aparentemente  perfeito... Sério que pensei nisso? Eu realmente sou tripolar numa hora alegre, na outra brava e logo em seguida vingativa.
   -"Ahhh oi Allan, olha como você cresceu, se tornou um garoto muito bonito, sua mãe deve está orgulhosa, aliás onde ela está?", pergunta minha mãe com com tamanha intimidade e alegria. Ela o conhece? 'Allan' já ouvi esse nome de algum lugar, mas foi a muito tempo... Eu quando pequena fazia muitas brincadeirinhas de mal gosto com os garotos da vila, elas eram leves, de vez enquando colocava uma cobra na cama de um deles ou um sapo dentro do calção, que saudade da minha infância, eu era temida pelas afrontas que eu causava, minha mãe de vez em quando até pedia para eu me vingar de uma vizinhas arrogantes, que lhe aborreciamcom baboseiras e indiretas, belo exemplo ela era.
   -"Muito obrigado tia Dalila, minha mãe está dentro de casa preparando o almoço, ela convidou vocês", Allan responde sorrindo, com uma voz grossa e sexy, adooooro. Sarah? É você mesma?Lerda
   -"Então diga a ela que estaremos lá, daqui 1 hora, você já viu a Sarah? Ela mudou bastante desde a ultima vez que se viram, acho que ela nem se lembra mais de você", minha mãe aponta em minha direção com um enorme e orgulhoso sorriso.
  -"Você se lembra de mim Sasa ou tenho que refrescar sua memória", zomba se voltando para mim com um sorriso de tirar o fôlego. EPA! Espere aí! 'Sasa'? Não acredito! Como aquela praga pode ter se transformado nesse deus grego?
  
     *Flashback de 12 anos atrás*

   Hoje é meu aniversário de 6 anos, mal posso esperar à chegada de meus vitimados amigos, hoje eu vou aprontar demais, acho que vou começar com Scott, já que ele teve a coragem de me desafiar ontem, depois disso ninguém, será cspaz de me olhar nos olhos
   -"Saaraaaahhhh! Desça agora temos visitas!!!!", grita minha mãe com sua voz estridente, afff...
   -"Já vou, me dê apenas um minuto", falo colocando meu vestido sobre minha roupa de baixo e logo em seguida descendo as escadas, na sala dou de cara com um casal e um garoto da minha idade, a mulher é linda, tem cabelo loiro, com olhos azuis acinzentados que servem de contraste em sua pele clara, o homem é alto e forte, cabelo castanho ,olhos azuis e pele morena, já o garoto tem pele clara cabelo castanho com olhos azuis igual ao moço, parece uma família de modelos.
   -"Nossa como ela é linda tem as feições do pai, vai dá muito trabalho à Magnus futuramente", fala a mulher se ajoelhando para ficar à minha altura,-"Oi querida me chamo Suzie, mas pode me chamar de tia, esse é o meu marido Aaron e meu filho Allan", se refere aponto para cada um e logo em seguida se levanta
   -"Plazer tia, plazer tio, plazer garoto", falo apertando a mão de cada um, aprendi isso com meus pais, parece ser uma forma educada de se comprimentar com gente importante, o casal começa a rir e o garoto me observa quieto
   -"Porque não leva Allan para conhecer o vilarejo e seus amiginhos?",minha mãe pergunta
   -"Posso levá-lo ao bosque é mais divitido",pergunto fazendo cara de cachorrinho, sempre funciona
   -"Pode mais lembre-se do feitiço que falei caso se perca ,ok?", pergunta soorindo, assinto vou até  o garoto e pego sua mão.
   -"Vamos garoto, tchau pá vocês",falo e saio de casa, levo Allan para a floresta e caminhamos em silêncio
  -"Quantos anos você tem?", pergunto impaciente pelo silêncio
  -"Tenho seis mas vou fazer sete próximo mês, pra onde você está me levando?", pergunta, me encarando
  -"Para o rio incantado".respondo soorindo
  -"Rio encantado? Porque ele é encantado? E porque você fala errado? Já deveria falar certo",ele faz tantas perguntas quem fiquei embolada. Atravessamos um tronco caído e continuamos andando.
  -"Primeiro o rio se chama assim porque dizem que nele tem várias fadas d' água e ajuxa na cura e segundo eu estou aprendendo aos poucos, minha língua é piquinininha, tem que ter paciência, já sei vou te chamar de praga", respondo
  -"Porque praga?",pergunta incomodado
  -"Porque é uma doença metida à besta igual à você",respondo de boas e o encaro sorrindo
  -"Então se é sssim vou lhe chamar de... de... Sasa",fala irritado, não sei o porque mais esse nome me incomodou muito e ele percebeu ,pois sorriu vitorioso.Já me chamaram de tudo mais nada comparado a esse apelido sem graça, não é algo que estou acostumada
   -"Que apilido mais ridículo! Porque Sasa?, pergunto brava
   -"Porque você não gostou e eu adorei te ver irritada", fala dando um sorriso orgulhoso
   -"Se eu fosse você não me desafiava", aviso e o olho séria
   -"Amo de desafios",respondeu na pontada língua, com um sorriso que me deu uma boa ideia de ao invés de colocar uma rã dentro do seu calção colocaria um caranguejo. Que os jogos começem, Allan não sabe o que lhe aguarda...

 Que os jogos começem, Allan não sabe o que lhe aguarda

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