Máscaras, são objetos curiosos que podemos utilizar em eventos, como festas a fantasia, para gravar um vídeo e assim esconder nossa verdadeira face ou simplesmente para nos escondermos de nós mesmos. Afinal, se você olha para si mesmo no espelho em quanto usa uma máscara o que você verá? Não, na verdade você será visto pela sua máscara, por não enxerga-la quando se está posta, ela pode te enxergar quando o reflexo a reflete, então olhar para o espelho usando uma máscara, é ser observado por ela, não através dela...
Este livro não possui um objetivo certo, pois decidi escreve-lo para encontrar um modo de me expressar. Talvez possa parecer sem sentido, mas quem disse que tem que fazer sentido? Ou poderá parecer melancólico ainda mais pela capa, que parece ser um desenho de alguém que tem uma tristeza profunda dentro de si. Mas se você foi atraído pela capa, então minha intenção de cria-la de tal forma funcionou, devo lhe dizer, seja bem-vindo a minha mente. E já para deixar claro, essa capa não representar uma dor ou sensação, mas sim uma criatividade.
Desde algumas semanas eu tenho pensado bastante nesse objeto que acima citei: A Máscara. Parece ser um objeto tão simples, mas que ao mesmo tempo tão complexo de detalhes que notamos quando paramos para refletir sobre a mesma. Falando no sentido em que estabeleço, as máscaras não precisam ser compradas para podermos utilizar, afinal no trabalho sou uma pessoa totalmente diferente do que sou na rua, e com amigos ou familiares não é diferente. Por que criamos Máscaras para conviver com as pessoas? Por que você é uma pessoa quando está ao lado do seu cônjuge e outra quando está com colegas ou amigos? Você já se olhou no espelho sem a sua máscara? É possível retira-la?
Algo de extraordinário acontece comigo, eu vivo cada dia da minha vida com diversas máscaras, sou o civilizado, o marginal, o educado, o analfabeto, o sem paciência, o Buda, o Deus do saber, o Sócrates moderno, o pobre, o rico, o bon-vivant, o socialista, o comunista, o capitalista entre outros. Como o gênio Raul Seixas já dizia: “Prefiro ser uma metamorfose ambulante”, dando-me o privilégio para alterar esse verso: “Prefiro ser um portador de aparências ambulante”.
Algumas das perguntas acima já respondi a mim mesmo, crio máscaras para assim o próximo não saber quem sou de verdade. Pois para mim que aprendi a vestir máscaras antes mesmo de entender o mundo parece ser mais fácil. Mas também pode ser algo mais complexo, até que momento me sinto seguro de que a pessoa com quem converso realmente é quem aparenta ser? Isso pode ser algo difícil de responder, mas com a minha experiência de vida talvez poderia afirmar que, você sabe quem é o próximo pelo que ele faz, não pelo que ele aparenta ser.
Em um Processo de alto conhecimento me deparei com máscaras que eu não sabia que usava, e quando as descobri percebi que eu não era o que achava ser. Assim como pessoas mais próximas que se mostravam ser de tal modo, e com o passar do tempo e suas atitudes mostram ser apenas lobos e lobas, ou anjos em quanto eu era o próprio Lúcifer.
Então diga-me caro leitor, você já se deparou com suas máscaras? E se você que está lendo agora for uma boa pessoa talvez você tenha se desfeito desta máscara, ou somente a maquiou, como fiz e faço com minha coleção.
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Interno
Non-FictionNesta obra vou tratar de coisas do dia-a-dia em que reconheço em mim o que "você" diz que o outro tem. Seguindo uma base filosófica que é a mais essencial: Por que? A partir disso me pergunto e me respondo (pelo menos o que eu conseguir responder) e...