Capítulo 4

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Sabe quando você está no seu quarto dormindo tranquilamente com aquele friozinho gostoso, que não te faz levantar por nada?

E ao invés de está dormindo, pense que esta sendo chacoalhada, ou melhor arremessada. E invés de frio gostoso, está num lugar super gelado. Bom, imagine agora acordar no lugar totalmente desconhecido.

-Aí meu Deus - Murmurei exasperada. Olho ao redor que está repleto de neve, onde encontro meu pai à poucos metros com armadura. - Pai, onde a gente tá? -Exclamei.

-Olha eu preciso que mantenha acalma, tá bom? Houve uma falha no sistema do Jarvis, a gente está alguns quilômetros longe de casa. -Ele diz com calma. Como ele pode estar desse jeito depois de tudo que aconteceu.

-O senhor se esqueceu que não temos mais casa, ela foi DESTRUÍDA graças a sua "super proteção". - Protestei seria. Digamos que eu estava um pouco estressada com aquela situação, e não há melhor momento para implicar com outro.

-Ah é, graça a minha proteção você está VIVA, já que é tão poderosa assim por que não uso seus poderes?! -Exclamou, essa me pegou de surpresa.

-Porque... Porque estou sem treinamento faz tempo. -Responde com desdém.

-Sei. -Ele diz com sarcasmo. -Jarvis será que pode abrir um pouco. -Respiro fundo e olho a minha volta que só tem neve.

Odeio neve.

-Acho melhor ficar dentro da armadura. -Senhor Stark disse.

-Desculpe senhor... Mas acho que vou dormir. -Diz Jarvis com falha na voz.

-Jarvis. - Ele o chama na tentativa da inteligência artificial responder. O que foi em vão. - É, parece que é só nós dois, filha. -Reviro os olhos de imediato e levanto daquele chão frio. -Ei! Não vai me ajudar com armadura?

-Pelo que me lembro você, é Homem de ferro. Não é justo que eu te ajude. Afinal não passo de uma mera mortal aos seus pés, Tonynho. - Digo com sarcasmo, ele me lança um olhar sério.

Após alguns segundos ele decide carregar armadura sozinho, deu pena, mas não podia fazer nada, afinal eu não tava afim de fazer nada mesmo.
Paro de andar quando não ouço mas suas exclamações, me viro e o vejo pegando um cachecol de um manequim de uma loja.

-O que está fazendo? -Perguntei indo na sua direção.

-Vou ligar pra Pepper. -Respondeu discado o número. Dou um suspiro e me sento no chão do lado da armadura. -Oi Pepper, sei que está preocupada eu estou bem... Desculpa eu fui um egoísta só pensei em mim...

-Isso é verdade. -O interrompo.

-Eu tô com a Elisabeth, ela parece estar naquele dias que ninguém pode se comunicar com ela. Deve ser menor pausa ou TPM. -Ele disse.

-Vou fingir que não ouvi isso. -Resmunguei. Ao terminar seu discurso, continuamos andando sem rumo, até encontrar um galpão abandonado. Ele joga armadura em cima do sofá velho e senta ao lado.

-Bom, já que paramos não acha que está na hora de contar a verdade. -Sugiro o encarado.

-Que verdade? -Pergunta fingindo que não entendeu, ao se levantar e me encarar. Respiro profundamente.

-Sobre estamos aqui. -Responde.

-Só esclarecer uma coisa, não era pra você está aqui... -Ele disse.

-...Mas estou. -O interrompo seria.

-E não quero você envolvida nessa missão. -Completou, como se fosse algo "tão perigoso" que não posso ajudar lo a resolver.

The Avergers- Feiticeira Da MarvelOnde histórias criam vida. Descubra agora