VI

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LOS ANGELES
KIRA

Isso foi estranho, Essa proximidade repentina, Oque ele disse! Será que devo me preocupar? - Não pense mais nisso Kira.

Ele só queria me passar medo, desvio meus pensamentos para algo mais positivo, se é que tem como pensar em algo bom nesse lugar! Não consigo acreditar que era ele esse tempo todo, o que eu fiz pra merecer toda essa merda? - Além do más, não gosto que mexam com o que é meu! - me lembro perfeitamente de suas palavras.

- Sou uma idiota - sussurro pra mim mesma.

- Concordo com você - ouço uma voz grossa, me viro em direção a voz.

- Oque você quer? - pergunto ríspida.

- Eu faço as perguntas aqui! - cospe as palavras.

Não consigo evitar uma revirada de olhos - Você revirou os olhos para mim? - diz sério.

- Eu? estou presa a dias aqui é você que esta vendo coisas!? - as palavras saem rapidamente pela minha boca.

- Não estou alucinando! sei muito bem o que vi - murmura.

Ele entra na sala, deixando a porta aberta, meus olhos vão em direção a mesma, preciso tentar, essa pode ser minha única oportunidade de sair daqui.

Espero que ele chegue ao meio da sala, abrindo caminho pra que eu possa correr até a porta, ele tem uma sacola em mãos, julgo ser comida, o mesmo vai pro canto da sala, ficando de costas para mim, essa é minha chance! Me levanto de vagar, escoro na parede, mantenho meus olhos fixos nele, dou passos cautelosos em direção a porta. Passo pela porta, antes de fugir, à fecho, prendendo o mesmo, Ele se vira pelo barulho, me vendo do lado de fora, vejo seus lábios se mexendo formando uma palavra.

Ele se levanta rápido, metendo um soco na porta, encaro ele pelo vidro, dou um sorriso de canto, é um tchauzinho com a mão! Saio correndo dali imediatamente, sei que aquela porta não ira segurá-lo, não tenho ideia da onde estou. Só vejo corredores é portas nessa merda! Todas as portas estão trancadas. Os passos estão cada vez, mais perto de mim! Escuto seu grito.

- Kira! E melhor correr - seu grito ecoa por todo ambiente - Vou te pegar, garota! - grita novamente.

Viro em um corredor, é logo me afasto! observo atrás de uma pilastra muitos homens armados me procurando. Procuro algo que possa me ajudar, em meu plano, pego uma vassoura, que encontro no canto da parede! jogo a mesma em outra direção, fazendo barulho! Os homens correm em direção ao barulho. Corro em direção ao corredor, que agora se encontra fazio, a luz começa à falhar, meus pés descalços é sujos batem no chão gelado, estou imunda, meu vestido está todo rasgado.

Tento abrir as portas, más nenhuma delas abre, só falta uma porta pra ser aberta, vou em sua direção, ouço gritos atrás de mim. Aperto meus paços, torço pra que ela esteja aberta! A porta se abre, assim que pego na maçaneta, um sorriso escapa dos meus lábios, entro na sala, fechando a porta, não à tranco, pra que eles não desconfiem - Não.

Julgo que essa seja à sala dele! Sinto o cheiro forte de seu perfume, pelo ambiente. Estou no ninho da cobra,
Procuro algum lugar pra que eu possa me esconder, encontro um armário, isso não vai dar muito certo, entro no armário sem fazer barulho, me escondendo ali mesmo.

Não escuto mais os gritos deles! Somente o som da minha respiração acelerada, a porta e aberta em uma ferocidade, me encolho no armário! sinto que o armário está se encolhendo, isso é sufocante.

Sinto seu cheiro no ar, abro a porta do armário pra que eu possa ver. Ele anda de um lado para outro, puxando seus cabelos, está atordoado! Em sua mão à um pequeno corte, julgo ser causado pelo soco dado na porta! Ele vai ate sua mesa, um de seus capangas aparece na porta, chamando sua atenção.

- Procuramos em todos os lugares - murmura.

- Procura de novo porra! Não se sai fácil desse lugar - diz ríspido.

- Más... - tenta se explicar.

- Achem ela, caralho! - grita.

- Sim senhor! quais são as ordens pra quando à encontramos? - pergunta em um tom frio.

- Traga à mim! ela vai desejar nunca ter fugido de mim, chega de ser bonzinho com garotas más! - diz por fim.

Já faz um longo tempo que estou aqui, minhas pernas estão dormentes, por ficar muito tempo na mesma posição,
Não sei pra onde ir, pra onde correr, à onde me esconder! Não à ninguém na sala, saio lentamente do armário, finalmente estico minhas pernas.

Ando pela sala, em busca de algo, que possa usar pra me defender, abro as gavetas da mesa, encontro fotos minhas - Estou perplexa! Fotos do meu dia a dia, estava sendo vigiada esse tempo todo! Meus olhos vão das fotos para porta, uma foto cai no chão! quem estava na fotografia é - Stefan?

Porquê ele teria fotos dele! Não vejo Stefan à meses, depois daquilo... Guardo as fotos da onde as tirei, fecho a gaveta em seguida, tenho que sair logo daqui. Caminho até à porta, toco à maçaneta, à girando, ouço seu destrave, abro com cuidado, colocando à metade da minha cabeça, para fora da sala. O corredor se encontra vazio e escuro, não a movimento algum, deixo a sala, dando passos cautelosos.

As luzes do extenso corredor, falham novamente, um labirinto infinito, procuro qualquer saida, não à nada, somente um monte de portas trancadas! Paro para descansar um pouco, oque devo fazer agora? não posso voltar para o armário, uma hora ou outra eles iriam me achar lá, sou tirada de meus devaneios, quando ouço um barulho estranho, movo minha cabeça lentamente, em direção ao som!

- Droga! é claro que teria câmeras, encaro a câmera, que pisca uma luz vermelha, paro de encarar a mesma, quando vejo homens correndo em minha direção - ela está aqui!

revisado™

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