KIRA
LOS ANGELESA volta pra casa foi longa, a única coisa que quero neste exato momento e minha cama, dou passos rápidos pelas ruas desertas da cidade! Subo as escadas rapidamente, chegando em meu andar, observo que à algo de errado! me aproximo do pequeno vaso de flor, o levantando — A chave reserva não está aqui.
Observo que a porta do meu apartamento está entre aberta, tem alguém aqui! Procuro algo que eu possa usar pra me dsfender, a única coisa que encontro é um guarda-chuva que pertence a minha vizinha. Abro a porta lentamente, entro no mesmo em seguida, dou passos cautelosos, meu coração está acelerado, tento controlar minha respiração. Tudo se encontra escuro, observo uma sombra vindo em minha direção. Não penso duas vezes e acerto o mesmo!
— Que isso porra! — uma voz masculina quebra o silêncio, algo cai no chão, as luzes são acesas em seguida.
— Axel? — o olho incrédula, apertando fortemente o guarda-chuva em minhas mãos.
— Você ia me matar com um guarda-chuva? — cruza os braços.
— Eu não acredito! Oque você está fazendo aqui? Você quase me matou de susto — o fuzilo com os olhos.
— Calma! — levanta as mãos — Só estou curioso pra saber sobre o seu encontrinho com o Stefan hoje! — me olha sério.
— V... Você... — Não consigo dizer nada, por conta da raiva que sinto neste exato momento. Retiro minha jacketa com brutalidade, um barulho me chama atenção, levando meus pés vendo no que estava pisando — Olha oque você fez! — aponto pro copo estraçalhado no chão.
— Eu? Você que me acertou com o guarda-chuva — arqueia as sobrancelhas.
— Não se entra na casa de alguém assim, ainda mais quando ela está sendo procurada por um psicopata! — falo me abaixando pra catar os cacos de vidros. Acabo me distraindo, por conta disso, corto minha mão. — Ai! — murmuro.
— Se machucou? — se aproxima — deixa eu ver! — fala pegando em minha mão.
Sinto aquele frio na barriga novamente, seus olhos estão fixos em minhas mãos, ele analisa falando em seguida — E grave! As chances de vida são poucas.
— Idiota — bato em seu braço, acabo rindo por conta do seu comentário, rio de desespero na verdade.
— Sente-se aqui! — fala me levando até o sofá. — A onde tem curativos? — pergunta.
— No armário do banheiro, a segunda a direita — falo segurando minha mão, pequenas gotas caem sobre o chão, sujando o mesmo.
Logo ele volta com o Kit de primeiros socorros em mãos! se aproxima, ficando em minha frente — Posso? — pergunta — concordo com a cabeça.
Ele então pega em minha mão, sinto um choque percorrer meu corpo após nosso contato, isso sempre acontece! Sua mão é tão quente, ao contrário da minha — dói? — pergunta limpando o local em seguida.
— Ai! — murmuro — isso arde.
Observo seu cuidado ao limpar meu corte, colocando um corativo em seguida, por sorte o corte foi superficial, se não teria que levar pontos, não séria legal. — suspiro.
— Pronto! — murmura.
Ficamos nos encarando por um longo tempo, até que tomo coragem de lhe entregar algo — Isso é seu! — estico o braço, ele aproxima sua mão, antes que ele consiga pegar, esquivo — prometa! — ele me olha confuso — Me prometa que deixará o Stefan em paz, eu sei que você sabe a onde ele está agora! — o olho séria.
— Eu não entendo! Por que você ainda se importa com ele? — arqueia as sobrancelhas. — depois de tudo.
— Eu o perdoei, Axel! você não entenderia — desvio os meus olhos dos seus.
— Você séria capaz de me perdoar também? — diz sério.
Penso em sua pergunta, não há oque pensar na verdade, eu já o perdoei, a muito tempo. Más não consigo lhe dizer isso agora, aliás por que ele se importa com o meu perdão!?
— Não sei — sussurro.
Ele bufa, mexendo nos cabelos — Eu prometo que não irei matar o Stefan — levanta as mãos — posso dar só uma liçãozinha nele? — pergunta.
— Axel não! — reviro os olhos — Toma! — entrego o pendrive para o mesmo.
Ele analisa o pendrive, jogando o mesmo no chão, pisoteando, até que não reste mais nada, agora o pendrive se encontra estraçalhado.
— Pôr que você fez isso? — o olho confusa.
— Essa merda já me deu muita dor de cabeça, sem pendrive, sem provas! — diz por último.
Por um lado Axel está certo, e melhor assim.
Solto um longo suspiro, me levanto do sofá caminhando até a porta, abrindo a mesma — Bom, já está tarde você tem oque queria! — olho prós meus próprios pés.
— Não tenho oque eu realmente queria — sussurra se aproximando.
Suas palavras fazem com que meu coração falhe uma batida, minha garganta arde por algum motivo, não consigo dizer Adeus, sempre fui boa em dizer isso. Que merda e essa?
— Não esqueça do nosso acordo Axel! Você disse que me deixaria em paz, se eu encontrase o pendrive — não consigo olhar em seus olhos, me sinto tão confusa.
— Não vou esquecer Kira! Trato e trato — fala saindo pela porta.
Fecho a mesma lentamente, até que sua mão impede que eu continue o ato.
— Espera! — murmura. Ele avança sobre mim, me beijando em seguida, sinto todo desejo que ele tem por mim, retribuo na mesma intensidade, deslizo minhas mãos por seus cabelos, bagunçando os mesmos, sua mão vai até minha cintura, me levantando, entrelaço minhas pernas em volta da sua cintura, ele aperta seu corpo contra o meu, suas mãos passeiam por todo o meu corpo, seus lábios largam os meus, indo em direção ao meu pescoço, estremeço com o contanto em minha pele — Eu te desejo tanto — aperta mais seu corpo contra o meu, sinto seus músculos rígidos, sinto todo o calor que emana dos nossos corpos. — Axel — sussurro seu nome. Não consigo dizer nada além do seu nome.
Ele não me deseja, isso é momentâneo, não é real! Estou entre a razão é emoção.
Más séria loucura eu dizer que o quero também? Nunca fui beijada dessa forma, nunca senti isso antes, seu toque é um vício que não consigo largar.
Ainda encostada na parede, com as pernas entrelaçadas em seu quadril, suas mãos brincam com os meus cabelos, seus olhos serenos, seus lábios entre abertos, uma grande tentação. — Não quero que isso seja um Adeus! — murmuro.
— Se depender de mim não será — me beija novamente.
A tanto desejo guardado.
™revisado
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HONEY
RandomKira Gauthier é uma jovem garota francesa, que se muda para L.A em busca de uma nova vida, deixando o seu emprego, a sua família, e os seus sonhos para trás! Tudo ia muito bem na cidade dos anjos, até que por azar ou sorte do destino, seu caminho se...