El destino de la mariposa

Capítulo 2.

Amores, deixei no meu twitter juliantinabra a lista de todos os personagens dessa fanfic, personagens novos, em uma thread. E no meu FC individual tem a enquete da semana com a interação da fanfic pra vcs escolherem uma alternativa que gerará consequências, meu twitter é: achwga.

PVO Valentina

Juliana havia ido até o banheiro, deixando apenas eu e Sérgio na mesa. Ele falava sobre seu relacionamento com Nayeli, mas eu não conseguia prestar atenção nisso. Minha cabeça não deixava focar em nada por estar ocupada pensando sobre o que Juliana estava escondendo de mim. Pela nossa convivência e por instinto, eu sempre sabia quando algo estava errado com ela.
- Valentina! - a voz de Sérgio em tom mais alto chamou a minha atenção para seu rosto com olhar de interrogação.
- Desculpa, estava pensativa sobre algo - disse.
- O que foi?
- Juliana - fiz uma breve pausa - Você também notou que ela tá estranha? Sinto que está distante fazem alguns dias.
- Vocês brigaram?
Balancei a cabeça em negativo e então ele continuou:
- Bom, você já tentou conversar com ela sobre isso?
- Ainda não.
- Pois então faça isso. Acredito que não seja algo grave ou algo que vá atrapalhar o relacionamento de vocês - disse ele na tentativa de me tranquilizar - A Juliana te ama e te respeita acima de tudo. Ela vai te contar qualquer coisa que tenha para contar. Então converse com ela.
Respirei fundo e deixei que o ar saísse de meus pulmões em forma de suspiro antes de responder:
- Vou conversar com ela.
Sergio de repente se levantou de onde estava vindo em minha direção, onde se abaixou para depositar um beijo em minha bochecha e sussurrou em meu ouvido.
- Aproveite e faça agora - disse ele apontando com a cabeça para a frente  onde avistei Juliana voltando.
Ele acenou para Juliana e logo tratou de sair dali para nos deixar sozinhas.
Confesso que estava com um pouco de medo do rumo dessa conversa e sobre o que tem deixado Juliana estranha ultimamente. Eu confiava fielmente nela, assim como ela confiava em mim, então me intrigava o fato dela estar possivelmente escondendo algo de mim.
Ela finalmente estava de volta a mesa onde se sentou ao meu lado novamente.
- Por que o Sergio saiu? - ela perguntou assim que se sentou.
- Não sei... Na verdade, eu sei sim - disse - Ele saiu para nos deixar a sós, para que me conte o que está acontecendo com você.
- Como assim?
- Não sei, Juls. Você... - me interrompi para acalmar minha voz e abaixa-la - Você está estranha há dias e não me conta o que está escondendo de mim.
- Valentina, não...
- Não ouse negar, por favor - pedi. - Eu sei quando está mentindo.
Ela ficou me encarando por alguns segundos antes de soltar um suspiro e colocar seu rosto entre as suas mãos. O que eu sabia já que significava que eu estava certa o tempo todo. Ela escondia algo.
- Olha Val... - iniciou ela logo fazendo uma pausa pensativa - Acho melhor conversarmos sobre isso em outro lugar e momento.
- Por que? - perguntei preocupada - Aconteceu alguma coisa? Você pode me contar se quiser, Juls.
- Eu sei, eu sei - logo respondeu me dando um meio sorriso. Ela segurou a minha mão e voltou a falar - Eu prometo te contar quando estivermos a sós e em um lugar mais adequado.
Seus olhos que fitavam os meus estavam confiantes e eu pude acreditar em sua palavra, assim afirmando com a cabeça.
O resto daquela noite foi tranquila e divertida, eu estava feliz por Lupe estar finalmente começando sua nova vida com Panchito, eles eram lindos juntos.
A única coisa me incomodando naquela noite, era que mesmo Juliana falando que me contaria o que havia com ela, ela continuava um pouco estranha e isso me deixava aflita sobre do que se tratava isso. Nosso relacionamento nunca esteve tão 100% como estava naquele momento, então passei a deduzir que não era esse o motivo, mas ao mesmo tempo criava várias situações em minha cabeça que me deixavam aflita.
No dia seguinte, me esforcei ao máximo para não ligar para ela, eu queria lhe dar um espaço e tempo para vir até aqui conversar. Normalmente dormíamos juntas, mas após a festa ela decidiu ir para a sua casa e organizar algumas coisas antes da lua de mel de sua mãe.
- Chivis, quando Alírio voltar pode me avisar? - pedi assim que entrei na cozinha.
- Claro, minha menina - Chivis sorriu gentilmente enquanto preparava o café - Vai a faculdade hoje?
- Sim.
- Achei que iria seguir a carreira de modelo.
- Eu vou - fiz uma pausa enquanto puxava a cadeira para sentar - Mas não quero abandonar o negócio do meu pai, ainda sou herdeira.
- Ah sim, eu entendo - disse ela depositando os ovos em meu prato.
- Meu pai ainda não voltou da França?
- Não, senhorita. Ele ainda busca o paradeiro de Lucia - respondeu em tom de preocupação.
- Ainda não acredito que ela transmigrou para outro corpo. Isso é uma loucura. Tipo, quais as chances?
O fato de ocorrer uma outra transmigração de almas. Como isso era possível?! Era um mistério a ser selecionado e isso que meu pai estava tentando descobrir.
Meu celular tocou e não hesitei em soltar os talheres em um solavanco de rapidez para ir atender.
- Alô?
- Vale? - era a voz de Mateo e acabei soltando um suspiro de decepção involuntário por não ser quem eu estava esperando.
- Ah, oi Mateo.
- Alguma notícia do seu pai?
- Não, nenhuma. Continua na França. Por que?
- Preciso de uma ajuda dele aqui na empresa - ele suspirou, parecia preocupado.
- Está tudo bem, Mateo?
- Sim, Val. Não se preocupe, não é nada importante - respondeu, mas não senti segurança em sua voz - Bom, quando ele voltar me mande notícias, ok?
- Ok, tudo bem.
- Bye.
Ótimo, agora teria mais uma coisa para me preocupar. Mateo era ótimo como novo CEO das empresas Carvajal, mas o estrago que Eva havia feito ainda afetava o nome Carvajal e as ações da mesma caíram, o que era preocupante. Meu pai já devia ter voltado, estava demorando além da conta.