ok corno

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Marcelo View's

Ah... o gostinho da Vitória.

Era bom ter o Zizou de volta, finalmente sentia que tudo iria se acertar.

Era bom me sentir em casa novamente.

Mas ainda tinha uma coisa faltando. E nada nunca preencheria aquele vazio.

Cris.

Aquele vazio, ah... nunca iria ser preenchido, por mais que eu tentasse tirar ele de minha mente, por mais que Sese me fizesse a pessoa mais feliz do universo, Cris era o amor da minha vida, infelizmente, não o amor para a minha vida.

Não que eu não amasse Sese, eu amava. Muito. Mas eu sentia que estava traindo ele, já que Cris dominava a maior parte de meus pensamentos.

Prim prim (annedies)

Sabe quando você canta em uma língua estrangeira e invoca o demônio?
O nome de Cris só podia ser isso agora, porque foi só eu pensar nele novamente que a campainha tocou e o português estava lá em carne, osso, pau Brasil e ouro.

- Oi, Celo... - Ele falou abrindo um sorriso enquanto me olhava - Podemos conversar?

- Ah... claro - Sorri meio forçado e dei espaço para ele entrar, fechando a porta em seguida. - Aceita beber algo? Comer algo?

- Ah... agora não, senta ai. - Falou se sentando na poltrona de frente para o sofá de dois lugares de couro preto. - Preciso te confessar uma coisa...

- Fala ai

- Sabe aquele programa lá?

- Qual?

- Te quero de volta..

- A.... - Comecei, mas o barulho estrondoso dos trovões do lado de fora me calaram, a chuva forte e a queda de luz, combinados com o choque de ter o português em minha frente, me fizeram encolher no sofá.

- Não me diz que tem medo do escuro - Cris falou e riu, se levantando e vindo se sentar ao meu lado

- Não é medo.. É pavor - Falei e engoli em seco ouvindo os trovões - puta que pariu, vai quebrando senhor, abençoa menino Jesus, amém hexa

A risada de Cris era embriagante, gostosa de se ouvir, e fazia todos os pelos de meu corpo se arrepiarem.

- Você é muito bebê pra esse mundo.. - Ele falou negando com a cabeça e deixei que ele me envolvesse em seus braços.

- Sou, mas continua, o que tava falando mesmo?

- Te quero de volta - Ele repetiu, com mais convicção.

- Cris... sabe que não daria certo.. e o Sese...

- Não vai me dizer que não me quer por causa do Ramos?

- Não posso fazer isso com ele...

- Pelo amor de Deus, Marcelo, você é só um brinquedinho pra ele. Eu? Eu te amo de verdade - Ele falou, aproximando seus lábios de meu rosto, enquanto eu tentava me esquivar.

- ama o caralho - A voz de Sese, carregada de um sotaque espanhol sexy se fez presente, junto com outro estrondo dos trovões. - Larga ele porra

E assim Cris me soltou, mas fora isso, nem se mexeu.

- O que está a fazer por aqui? - O português perguntou, se levantando finalmente - Achei que tivesse viajado.

- viajei, mas voltei antes pela tempestade. Sei que o Marce odeia ficar sozinho quando chove assim.

- Bom, pode ir, ele não ta sozinho, como pode ver..

- Cristiano, como todo o respeito que eu não tenho por você, sai daqui agora, e para de tentar fazer ele ficar com você a força, se ele quisesse ele ficava.

Cris se levantou, abrindo e fechando a boca, mas sem encontrar as palavras certas, se é que existiam, passou pela porta atrás de Ramos e a fechou ao sair.

- Marce?...

- surto - Murmurei e comecei a rir com meus pensamentos - Fico feliz que tenha chegado

- Bom, eu também... de corno já basta o Isco.. e eu nem quero imaginar ele te forçando a nada.. - Sese falou, se sentando ao meu lado - ta tudo bem mesmo?

- Tá sim.. Quer ir lá ligar o gerador? - Perguntei me aninhando em seus braços

- Não... assim já ta bom..

Agora eu não tinha mais dúvidas.
Sese era o amor para a minha vida, e eu aproveitaria cada pequeno detalhe dessas novas sensações.

{...}

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Fofoquinhas do Madrid|@FFDeMadrid:

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