Mais que amigos, Friends

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Marco Viwe's

- WILLENSEM! - Isco gritava enquanto batia em minhas costas, sem sucesso em segurar as gargalhadas.

- QUIETO - Pedi rindo e andei mais rápido, ajeitando ele sobre meu ombro.

Abri a porta do armário de limpeza e entrei com ele, trancando a porta atrás de mim.

Coloquei o menor no chão e sorri, acendendo a fraca lâmpada do cômodo.

- Quais são suas intenções para com o meu corpinho? - Isco perguntou, juntando as duas sobrancelhas e abriu um pequeno sorriso travesso.

- Garanto que as melhores - respondi sorrindo e dei um passo em sua direção - Minhas intenções são fazer você entender que você é meu.

Isco somente abriu um sorriso, apagando a luz e me puxando para si, em seguida.

[...]

Abri a porta devagar, tentando não fazer barulho. Havíamos ultrapassado o horário, todos já deveriam estar jantando ou dormindo.

Olhei para os dois lados confirmando se a barra estava limpa e chamei Isco com a mão, sinalizando para ele segura-la e comecei a caminhar para meu quarto.

- AI ESTÃO VOCÊS! - A voz de Casemiro foi ouvida do final do corredor - estavamos procurando vocês a um tempão! Onde se meteram?

- Ou melhor, quem meteu o que? - Marcelo perguntou, sorrindo sapeca e gargalhando ao ver o constrangimento estampado nos rostos dos espanhois.

- A gente resolveu sair para beber em vez de jantar, querem ir? - Casemiro perguntou, pronto para ir embora.

- Claro - Isco respondeu, me puxando para onde os dois brasileiros estavam - Onde vamos?

- Sese quem vai escolher - Marcelo falou, caminhando para o estacionamento.

Sorri olhando a nuca de Isco, percebendo que o moreno não tinha soltado minha mão.

Entramos no táxi, meu grupo com Benzema, Ramos, Marcelo, eu e Isco e um outro carro com Bale, Luka, Kroos, Lucas e Casemiro.

Fomos para a boate que tinha no centro, geralmente frequentavamos ela depois das vitórias, mas hoje seria somente uma distração.

Pagamos o táxi e descemos, nos juntamos ao outro grupo e colocamos as pulseiras para entrar.

A maioria já se dirigia ao bar, entretanto fiquei imóvel na entrada, esperando Isco passar para agarrar seu pulso e puxa-lo para a pista de dança.

- Isso pode ser considerado rapto, sabia? - Isco indagou rindo baixo enquanto me acompanhava na dança.

- Não se você já é meu - Respondi puxando ele para mais perto

- E quem foi que disse que eu sou seu? - Perguntou levantando as sombrancelhas e me largou dançando sozinho, enquanto ele se balançava para o meio da multidão - Se eu sou seu, me ache.

Sorri com o desafio e comecei a me balançar entre a multidão, procurando pelo espanhol.

Duas músicas já haviam tocado e nada de encontrar ele, mas não iria desistir. Ele queria uma prova de que era meu? Pois ele teria uma prova.

No andar superior, onde somente pessoas autorizadas entravam, era mais fácil de localizar rostos familiares.

Encontrei Marcelo e Ramos dançando, Lucas jogando sinuca com um pessoal enquanto Toni o observava um pouco mais afastado, Benzema tentava arrumar uma companhia para o fim da noite, Casemiro, Bale e Luka ainda bebiam, conversando no bar. E finalmente, no canto perto dos sofás e do banheiro, ali estava o procurado da noite.

Desci as escadas com calma, caminhando entre as pessoas com o maior cuidado para não esbarrar em ninguém, e parei na frente do menor, segurando em seu queixo para levantar seu rosto, depositando um beijo demorado em seus lábios.

- Não é que me encontrou? - Isco sorriu, me colocando em sua frente e descendo as mãos por cima de minhas roupas - Vamos ver como posso te dar o prêmio?

- Bom como eu ganhei - Sorri abrindo a porta do banheiro e empurrei ele para dentro, trancando a porta e colocando ele com as costas na parede, preso com as pernas em minha cintura - Que tal se eu escolhesse?

- Fique a vontade - Respondeu sorrindo enquanto apagava a luz do local.

[...]

Saimos do banheiro por pressão de outras pessoas que queriam usa-lo, de cabeça baixa, Isco seguia para o bar em minha frente.

- Ei, Lucas - Bale ria enquanto segurava o copo vazio, indicando o barman para enche-lo novamente. - Como a CIA prende os ladrões?

- Como? - Lucas perguntou, sentado no banquinho do bar e apoiando as costas em Kroos, que se mantinha atrás dele com as mãos em seus ombros.

- Errando, porque é errando que CIA-prende - Falou gargalhando e bateu na coxa de Case, que engasgou com a bebida e depositou outro tapa na perna do galês.

- Que tal irmos embora? - Marcelo perguntou, enquanto tirava o copo de perto de Gareth e pegava a carteira do bolso do loiro para pagar a conta. - Sese já pediu os táxis.

Encarei Isco por alguns segundos, pensando em um plano rápido.

- Podem ir - Falei passando o braço por cima dos ombros de Isco - Vamos já já

- Ue mas - O menor tentou pestanejar, mas logo foi calado pela minha mão.

- Nós vamos em outro tipo de táxi - Respondi sorrindo e disquei no celular o número do táxi privado.

- Vamos lá para fora esperar - Falei sorrindo e puxei ele enquanto os outros entravam nos táxis para casa.

- Por que não fomos com eles? - Isco perguntou, passando um braço por minha cintura.

- Já vai descobrir - Falei e soltei ele quando um carro preto se aproximou - Vem, entra - falei sorrindo e abri a porta de trás para ele.

- ue mas, como falamos o destino para ele se isso aqui é lacrado? - Isco perguntou enquanto se esticava no banco.

- Mandei pelo telefone quando pedi, agora deita ai - Pedi sorrindo e comecei a tirar o cinto. - Vamos dar uma voltinha pela cidade.

- Meu Deus - Isco gargalhou, tirando sua blusa antes de se deitar. - É lindo...

- O que? - Olhei para o menor, que apontava para o teto do carro.

O teto tinha uma abertura, que limitava a uma vista do céu de Madrid.

- É, é lindo - Concordei sorrindo e me debrucei sobre ele, começando outro beijo.

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